Uma mulher de cabelos longos e loiros, com olhos cor de mel colocava às pressas um anel dentro de um colar e colocara o colar em seu único filho.
- Cuide-se meu pequeno. A mamãe te ama muito, não esqueça disso.
Era o início da guerra, então sons de espadas, gritos e estrondos eram ouvidos nesse momento, do lado de fora do castelo onde eles estavam.
A mulher colocou a pequena criança de cabelos loiros e olhos cor de mel, iguais aos seus, dentro de uma cesto e a entregou ao seu fiel.
- Por favor cuide dele. Nunca se separe dele e não venha atras de mim, não importa o que aconteça. – Disse a mulher ao entregar seu filho, o rosto em lágrimas.
Foi a última vez que viram a rainha.
Um ano depois...
- Escute pequeno, você precisa pedir ajuda. – Disse o homem fiel da rainha com um machucado muito feio. - Vá até aquela casa, bata na porta e eles vão te ajudar. A tempestade está piorando e você não pode ficar aqui fora.
- Mas fiel, você não vem junto? – Disse a criança de três anos.
- Ouça, aqui não é seguro. Apenas vá e não olhe pra trás.
A mesma cena estava se repetindo, mais um perdia sua vida pra salvar a do pequeno.
O homem estava sangrando, pois foi atacado por várias vezes, mas o pequeno não viu, pois o fiel estava sempre o protegendo.
Até agora.
Pequenos pés se dirigiram a uma choupana, onde foi possível ouvir tímidos toques na porta rústica.
Estava nevando, o pequeno não comia a dias quando uma senhora baixa de cabelos ruivos e corpulenta abriu a porta.
- Você tem comida pra me dar? – Perguntou o pequeno, choroso e tímido.
- Ôh pequenino, quem é você? Cadê sua mamãe?
- Eu não sei. O fiel disse que ela morreu.
A mulher o observou, usava roupas reais, porém já eram grandes pra ele. Estava sujo e muito magrinho.
- Ah tadinho, vem, entra. Tá muito frio aí fora neném.– Disse a mulher se compadecendo pela pequena criança.
Cinco anos depois...
O trabalho na plantação de arroz era difícil, mas o pequeno queria muito ajudar, não queria ficar em casa sem fazer nada.
Ele estava levando uma marmita, alguns biscoitos feitos por Elisa e água para os trabalhadores do arrozal, era muita coisa e tapava sua visão, mas ele ia determinado a ser útil.
Foi quando alguém esbarrou nele e derrubou o pequeno com tudo o que ele carregava.
- Seu idiota, olha por onde anda. – Um garoto menor que ele, vestido com roupas limpas e calçando sapatos brilhosos estava à sua frente, de pé e ileso.
- Desculpe, não foi minha intenção atingir você. – Disse o pequeno, mas o garoto arrogante não ia deixar barato.
- Você sabe quem eu sou? – O pequeno sacudiu a cabeça em negação – Sou da família Jeon. E você nem deve ter família, não é seu merdinha? E não ouse olhar nos meus olhos. Suma da minha frente e se tiver juízo nunca mais cruze o meu caminho.
Ah mas os caminhos deles iriam se cruzar mais vezes, e muito muito mais vezes.
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Espero que gostem da fic Jikook
deixem estrelinhas e comentários!
Amanhã volto com o próximo capítulo...
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Destino
FanfictionEssa história se passa ha mais de 500 anos, quando a realeza perdia para a democracia e a guerra ceifava muitas vidas. Nesse período o príncipe Jimin foi salvo e escondido entre os camponeses e seu nome era desconhecido, apenas identificado como peq...