Capítulo 1 Duas mortes

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Uma mulher de cabelos longos e loiros, com olhos cor de mel colocava às pressas um anel dentro de um colar e colocara o colar em seu único filho.

- Cuide-se meu pequeno. A mamãe te ama muito, não esqueça disso.

Era o início da guerra, então sons de espadas, gritos e estrondos eram ouvidos nesse momento, do lado de fora do castelo onde eles estavam.

A mulher colocou a pequena criança de cabelos loiros e olhos cor de mel, iguais aos seus, dentro de uma cesto e a entregou ao seu fiel.

- Por favor cuide dele. Nunca se separe dele e não venha atras de mim, não importa o que aconteça. – Disse a mulher ao entregar seu filho, o rosto em lágrimas.

Foi a última vez que viram a rainha.

Um ano depois...

- Escute pequeno, você precisa pedir ajuda. – Disse o homem fiel da rainha com um machucado muito feio. - Vá até aquela casa, bata na porta e eles vão te ajudar. A tempestade está piorando e você não pode ficar aqui fora.

- Mas fiel, você não vem junto? – Disse a criança de três anos.

- Ouça, aqui não é seguro. Apenas vá e não olhe pra trás.

A mesma cena estava se repetindo, mais um perdia sua vida pra salvar a do pequeno.

O homem estava sangrando, pois foi atacado por várias vezes, mas o pequeno não viu, pois o fiel estava sempre o protegendo.

Até agora.

Pequenos pés se dirigiram a uma choupana, onde foi possível ouvir tímidos toques na porta rústica.

Estava nevando, o pequeno não comia a dias quando uma senhora baixa de cabelos ruivos e corpulenta abriu a porta.

- Você tem comida pra me dar? – Perguntou o pequeno, choroso e tímido.

- Ôh pequenino, quem é você? Cadê sua mamãe?

- Eu não sei. O fiel disse que ela morreu.

A mulher o observou, usava roupas reais, porém já eram grandes pra ele. Estava sujo e muito magrinho.

- Ah tadinho, vem, entra. Tá muito frio aí fora neném.– Disse a mulher se compadecendo pela pequena criança.

Cinco anos depois...

O trabalho na plantação de arroz era difícil, mas o pequeno queria muito ajudar, não queria ficar em casa sem fazer nada.

Ele estava levando uma marmita, alguns biscoitos feitos por Elisa e água para os trabalhadores do arrozal, era muita coisa e tapava sua visão, mas ele ia determinado a ser útil.

Foi quando alguém esbarrou nele e derrubou o pequeno com tudo o que ele carregava.

- Seu idiota, olha por onde anda. – Um garoto menor que ele, vestido com roupas limpas e calçando sapatos brilhosos estava à sua frente, de pé e ileso.

- Desculpe, não foi minha intenção atingir você. – Disse o pequeno, mas o garoto arrogante não ia deixar barato.

- Você sabe quem eu sou? – O pequeno sacudiu a cabeça em negação – Sou da família Jeon. E você nem deve ter família, não é seu merdinha? E não ouse olhar nos meus olhos. Suma da minha frente e se tiver juízo nunca mais cruze o meu caminho.

Ah mas os caminhos deles iriam se cruzar mais vezes, e muito muito mais vezes.


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Espero que gostem da fic Jikook
deixem estrelinhas e comentários!
Amanhã volto com o próximo capítulo...

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⏰ Última atualização: Nov 20 ⏰

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