/ - XXXXXVIII

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[ Pond ]

Eu vou me casar!

Como?!

Não faço ideia, ainda me pergunto se isso tudo é mesmo real.

Aos beijos trocados com meu garoto lindo naquele quarto não foi o bastante, mas o suficiente para que selássemos a nossa promessa de pertencemos somente um ao outro

Saímos do quarto no exato momento que os barulhos diminuíram, foi uma cena bizarra, me senti um amante roubando a esposa de alguém, mas no meu íntimo estava realmente contente em tirar meu Earth de perto daquele outro já que sabia no fundo que ainda haviam sentimentos ali presentes

_ Temos mesmo que sair correndo?

Ele me encarou no elevador com aquele par de olhos castanhos que me fazia ter certeza do paraíso

_ É errado eu querer meu noivo só pra mim?

Ele sorriu e escondeu o rosto no meu peitoral, fim um carinho nos cabelos claros e macios

_ Vamos comprar a nossa aliança?

Ele afastou a cabeça

_ Com essas malas?

Eu olhei, ele realmente tinha muita coisa

_ Vamos deixar no meu apartamento e logo após isso...

_ Ei, calma respira...

Saímos do elevador e fomos em direção ao carro

_ Eu dirijo.

Peguei as chaves e ele sorriu concordando, abri a porta e ajeitei o cinto pra ele antes de ir para o bando do motorista

_ Você não acha que estamos indo rápido demais?

A pergunta dele não me pegou desprevenido, já que eu mesmo questionei isso durante alguns pequenos segundos

_ Acho que demoramos tempo demais para nos reencontramos...

_ E enquanto a sua família, bem você sabe...

Eu sorri e fiz um carinho de leve na perna dele sem desviar a atenção da estrada

_ Moro sozinho, minha família sabe o quanto te esperei por tantos anos!

Vi pelo retrovisor o enorme sorriso que ele abriu antes de apoiar a cabeça no meu ombro

_ Onde você estava durante todo esse tempo?

Ele deve ter dito em voz alta um pensamento, eu sorri e senti meu coração sorrir junto

_ Estive te esperando meu amor.

Ele apertou meu braço e eu apoiei a cabeça rapidamente na dele

Nossos corpos ansiavam por mais contato já que o barulho de nossos corações acelerados ecoava no carro silencioso

O caminho nunca foi tão longe até meu condomínio, mas assim que chegamos do elevador até o quarto demorou menos de minutos

Grudei minha boca a dele assim que adentramos as portas, ele mordeu meus lábios buscando por mais enquanto as unhas passeavam pelas minhas costas, era isso, ele queria fazer isso tanto quanto eu

_ Posso tomar um banho antes?

Ele disse entre o beijo e eu sorri beijando seu pescoço

_ Vamos juntos!

Ele não teve tempo em negar já que suspendi o corpo dele no ar e continuei nosso beijo enquanto caminhava em direção ao banheiro

O coloquei sentando na enorme pia de mármore enquanto abria os botões da camisa cor de rosa que ele vestia por cima do shorts de cor clara, minha língua começou a deslizar pelo seus pescoço até alcançar os mamilos rosados e saborosos, chupei com vontade enquanto minhas mãos ainda deslizavam pela pele macia

_ Huuum Pooond...

Ele gemendo meu nome fazia meu pau latejar tanto que doia dentro da calça, nem em meus mais doces sonhos pude imaginar um momento como esse, a cabeça virada pra trás, as mãos apertando meu ombro, as pernas puxando meu corpo para mais perto, é isso, estou no paraíso

Me afastei por alguns instantes para contemplar a imagem do meu garoto lindo sentado em uma pia de mármore branca com um enorme espelho atrás me olhando com os lábios entre os dentes, observei cada pequeno detalhe, desde as unhas tão bem feitas nas mãos que seguravam o mármore, quanto nas pequenas marcas que deixei na pele alva e cheirosa

_ Eu te amo meu garoto bonito!

Ele inclinou a cabeça para o lado esquerdo, passou a língua nos lábios levemente inchados e rosados e sorriu de canto, se a luxúria tem uma forma, definitivamente é essa.

Ele se levantou lentamente com uma elegância que fez meu pau latejar ainda mais, como pode uma criatura ser tão perfeita? Arranquei a camisa branca tão rápido que nem sei onde foi parar, ele se livrou lentamente do shorts ficando somente com uma cueca cor de rosa que me fez gemer baixinho imaginando como ele todo pode ser assim, cor de rosa.

Tirei a calça e fiquei somente de Calvin Klein preta, ele mordeu os lábios quando viu minha excitação e eu não pude evitar de sorrir com malícia, pisquei devagar e chamei ele com um dedo, eram menos de quatro passos de distância, mas parecia que ele estava a quilômetros e se movia em câmera lenta

_ Vamos ao banho, meu noivo.

_ Hum!

Agarrei ele pela cintura e entramos assim no box, abri o chuveiro e o contato da água com nossos corpos fez a paixão entrar em ebulição, as línguas se tocavam fora da boca, a mão dele apertava meu pau e eu gemia dentro do beijo, não demorou muito até estarmos totalmente desnudos, e como eu imaginei, até a cabeça do pau dele era rosa, beijei seus lábios mais lento e levantei um de seus braços o virando de costas

Precisei controlar minha respiração quando a imagens daquela bunda perfeitamente redonda e macia tomou conta do meu campo de visão, meu pau se moveu sozinho

_ Aqui mesmo? - perguntei receoso e recebi uma resposta um tanto quanto sexy

Ele pegou minha mão e colocou dois dedos na boca chupando com vontade, joguei minha cabeça pra trás e deixei água cair no meu rosto

_ Confio em você meu doutor.

Aqueles mesmos dois dedos foram responsáveis por abrir espaço, a cabeça dele grudada no box transparente abafava um pouco do gemido alto enquanto eu penetrava ele o máximo que conseguia, as estocadas eram lentas e precisas, eu sabia onde tinha que chegar e pelo ritmo já havia encontrado

_ Mais... mais rápido Pooond...

Tirei meu pau de dentro dele o virando de frente

_ Você que manda meu garoto lindo!

Levantei o corpo dele e as pernas grudaram de forma automática na minha cintura, virei e grudei as costas dele na parede

Gemidos, as unhas dele perfurando minhas costas, minhas mãos apertando a bunda dele enquanto minha boca continuava a marcar território do que eu já tinha certeza de que me pertencia, a água quente do chuveiro foi a única testemunha da nossa primeira vez, a primeira vez que nos conectamos de forma íntima, a primeira vez que fizemos amor e nos derretemos ao mesmo tempo deixando o ralo branco.

_ Não vai atender?

Ele estava deitado no meu peitoral deitado no quarto quando o telefone começou tocar de forma desesperada, ele sorriu e atendeu

_ Fala com calma... hum... sim, ouvi o começo... não... não... Santa, agora não posso falar... ah, estou com meu noivo, não precisa de preocupar!

Ele não deu tempo da pessoa do outro lado da linha prolongar a conversa, se despediu e desligou, e eu que tinha achando que nossa primeira transa tinha sido a melhor coisa que me aconteceu precisei voltar atrás, já que a palavra noivo saindo dos lábios mais doces era com toda certeza a coisa mais incrível que me aconteceu em vinte e oito anos.

The Ceo's SonOnde histórias criam vida. Descubra agora