ɪᴍᴀɢɪɴᴇꜱ ᴀʀᴄᴀɴᴇ | ᴛᴜᴍʙʟʀ

•| 𝑽𝑰𝑶𝑳𝑬𝑻 |•

⋆ ˚｡⋆୨ 𝐰𝐞𝐥𝐭. ୧⋆ ˚ ｡⋆

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Violet x Leitor(a)

- Você presumiu que ela te odiava, mas talvez seja mais profundo do que isso quando uma briga faz você se abrigar na casa de infância dela.

Vi era muito imprudente para seu próprio bem.

A autossabotagem só pode te levar até certo ponto, sua parede invisível de troféus de cada encontro violento crescendo a cada dia. Era frustrante vê-la fazer isso, e ainda assim, toda vez que uma mancha de hematomas se formava, ou uma nova linha de sangue sujava sua bochecha, mais sua perseverança começava a rachar.

A pressão era abundante em seus ombros, você praticamente podia sentir isso em si mesmo. Se ela te puxasse para dentro, ou você mesmo pulasse, o fardo também era seu para carregar.

Às vezes você se perguntava se ela não gostava de você. Uma simples pergunta sobre bem-estar, como você está , rendeu um olhar arrepiante e comentários passivo-agressivos que ela meticulosamente elaborou para abalar seu ego. Talvez ela pensasse que você era fraco demais para entender sua dor, ou talvez fosse a maneira como sua preocupação se destacava em qualquer mordida que ela cuspisse em você.

Ou talvez ela simplesmente não gostasse de você.

Um pouco irônico, vendo seu relacionamento sustentável com o Enforcer de cima, a última pessoa que você pensaria que ela conhecia. E se você observasse mais de perto, Vi parecia se comportar de forma diferente perto dela, essa Caitlyn de Piltover.

No entanto, havia crédito a ser dado. Sua pontaria era diferente de qualquer outra que você já tivesse visto nas pistas. Ela era leve e ágil, atirando em seus alvos com precisão perfeita. Não é de se espantar que ela ostentasse um distintivo com orgulho.

E você era tudo, menos uma lutadora. Talvez seja por isso que Vi olha para você do jeito que olha. Ela marcou você como uma responsabilidade, vulnerável aos perigos do mundo. Isso te chateou, o jeito que o nariz dela franziu com seus olhares e ombros frios.

Quem era ela para te julgar, afinal? Toda vez que você escolhe a violência, você sai quebrado e sangrando, então qual é o sentido? Tanto faz. Dane-se ela e suas opiniões. Quem diabos precisa dela, afinal.

Se ao menos você tivesse ido embora quando ela mandou. Talvez então você não estaria nessa confusão. Aqui. Nas ruínas da casa de infância de Vi, com o nariz sangrando e a bochecha machucada. Com Vi. Maldita seja sua determinação em provar que ela está errada. Malditos sejam aqueles bandidos por cercá-la completamente, por não lhe darem um segundo para se levantar. Não havia como impedir o que estava por vir, isso ficou claro no momento em que suas malas foram jogadas às pressas no chão e gritos foram lançados contra seus perpetradores. Uma meia no rosto imediatamente caiu no chão. O punk não parava de bater em seu rosto. Maldita seja, Vi.

Sua dor não foi à toa quando Vi se arrastou para cima e libertou você do aperto dele, jogando sua bunda no concreto com um lábio ensanguentado. Sua visão estava turva quando ela saiu correndo com os dedos apertados em volta do seu pulso. Quando você parou para respirar foi quando percebeu o que estava ao seu redor, confirmado com uma pedra marcada com os nomes Poder e Violeta.

O letreiro de neon que antes se erguia sobre esta cidade fantasma foi derrubado e destruído; metade das fundações da casa foram reduzidas a pó. A visão fez você franzir a testa. A única parede restante estava à sua esquerda, abrigando um colchão de solteiro com um lençol esfarrapado por cima. Um gemido ao seu lado acenou para você olhar, observando enquanto ela se arrastava até o colchão. À distância, você podia distinguir os ecos fracos de gritos, os vastos penhascos abafando as palavras em um grito vago.