Entre Limites e Ruínas

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As coisas agora seguem o meu compasso.
Não partirei sem estar invicto.
Ninguém mais terá as rédeas das minhas decisões,
assim como não pretendo guiar as dos outros.
Mas se você não aceita o meu caminho,
então é melhor partir.

A raiva que ardeu em meu peito,
acumulada em cada gesto de desprezo,
em cada vez que fui esquecido,
cresceu até romper a casca frágil do pobre coitado que eu era.
E agora, controlo o que posso —
o que está ao alcance das minhas mãos.

O que está ao seu alcance não me interessa,
desde que eu reconheça os limites do meu próprio território.
É um equilíbrio precário,
mas é tudo o que resta de mim:
um domínio pequeno, mas meu.

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Sombras de um Outono SutilWhere stories live. Discover now