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Sinopse
Não é sendo egoísta, mas eu quero você unicamente, exclusivamente, absolutamente só pra mim! E a ideia de que outra pessoa possa possuir você, é como uma faca perfurando minha alma ....
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Hayden Christensen 01 de fevereiro de 2025 Sábado
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O dia amanheceu gelado em Vancouver. Apesar do frio, o ambiente estava aquecido pela agitação. Eu, Maitê e Matt tínhamos uma agenda cheia para divulgar: Sombras da Noite. O filme que Maitê e eu protagonizávamos. Estou ansioso para o lançamento.
— Pronto para mais um dia de perguntas repetitivas ? — Matt me cutucou quando entramos no carro que nos levaria ao local onde as entrevistas seriam realizadas.
— Sempre! — respondi, rindo, enquanto ajeitava meu terno. Maitê estava sentada à minha frente, revisando algumas anotações no celular.
Ela parecia tranquila, mas eu sabia que esse tipo de evento a deixava ansiosa. Havia algo de inspirador na maneira como ela lidava com a pressão. Desde o primeiro dia de gravações, Maitê demonstrou que sabia equilibrar o seu talento, e seu profissionalismo.
— Você está bem? — perguntei baixo, sem querer invadir seu momento. Ela ergueu os olhos, me presenteando com um sorriso.
— Sempre estou, não precisa se preocupar. — essas palavras foram simples, mas, por algum motivo.
Chegamos ao local, e o dia passou como um turbilhão de flashes, e perguntas ensaiadas e os sorrisos para as várias câmeras. Todos falavam o quando Maitê e eu tínhamos uma química inegável na tela, e que estavam feliz ao saberem que a química permaneceu fora das delas. Entre uma entrevista ali e outra aqui, encontramos Iandra. Ela era outra atriz do filme, com um papel coadjuvante, mas adorava chamar atenção.
Como sempre a mais interessada nos holofotes do que no ofício, e sua presença sempre vinha acompanhada de uma tensão sutil no ambiente.
— Hayden, você está incrível hoje. — disse ela, colocando a mão em meu braço de forma exageradamente casual.
Com uma voz era doce, mas calculada. Maitê estava do outro lado do salão, ajustando o cabelo enquanto falava algo com Matt. Parecia alheia à tentativa de Iandra de monopolizar minha atenção. Eu pensei que ela já tinha parado de tentar em me ter novamente.
— Obrigado, Iandra. Você também está muito elegante. — respondi educadamente, porque tinha pessoas próximos de nós, estava mantendo a neutralidade. Ela se inclinou um pouco mais, sorrindo de forma que qualquer pessoa perceberia como provocação.
— Será que podemos fazer algumas fotos juntos ? Os fãs adoram shippar nós dois. — engoli o desconforto e soltei um riso breve.
— Se for na intenção de divulgação o filme, estou à disposição, Iandra. Caso o contrário, não. Você sabe muito bem que a Maitê e eu estamos noivos, então, para de me querer de volta. Isso não vai rolar. Eu amo a minha noiva. Então, para! — falo um pouco rude, e vejo ela ficar sem jeito pela primeira vez na vida. — Agora, vamos logo tirar essas fotos. — fizemos algumas fotos rápidas, e, durante todo o tempo, eu olhava discretamente para Maitê.
Ela sequer notava o que estava acontecendo, ou, se notava, estava decidida a não se importar. Sua serenidade era quase irritante, e, ao mesmo tempo, fascinante. Quando Iandra finalmente se afastou de mim, o Matt apareceu ao meu lado em segundos.
— Cara, você tem a paciência de um santo. — ele comentou, balançando a cabeça.
— Maitê não viu nada ?
Ele deu de ombros.
— Não sei, mas, se viu, acho que não ligou. _ Matt deu um sorriso irônico.
— Ou ela é muito boa em disfarçar. — digo. Voltei meu olhar para Maitê, que agora conversava com um jornalista, a expressão iluminada por um sorriso genuíno. Havia algo nela que fazia todo o resto parecer irrelevante. No fim do dia, já no carro de volta ao hotel, Maitê finalmente quebrou o silêncio.
— Notei que você e a Iandra tiraram fotos juntos. — ela comentou, o tom leve, sem qualquer insinuação. Olhei para ela, surpreso com a naturalidade.
— Foi só trabalho.
— Eu sei, Hayden. — ela respondeu, dando de ombros. — E foi ótimo. As fotos de vocês devem ajudar na divulgação. Ela faz parte do filme também.
Ela voltou a atenção para a janela, enquanto Matt e eu trocávamos um olhar rápido. Maitê não era de confrontos, nem de joguinhos. Talvez fosse isso que mais me intrigava nela. Enquanto outros tentavam manipular as situações, ela simplesmente seguia em frente, sem perder a essência. E, por mais que eu tentasse manter as coisas no nível profissional, não conseguia evitar a crescente certeza de que Maitê.
Ela éa mulher da minha vida.
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