Após a queda da SHIELD e a descoberta dos Inumanos, a HYDRA intensifica seus experimentos para criar super-humanos. Entre os voluntários estão os gêmeos Maximoff, Pietro e Wanda, enganados e aprisionados em celas separadas.
Pietro, isolado de sua i...
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𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒐𝒊𝒕𝒐: ℱ𝒶𝓁𝒽𝒶𝓈 𝒯𝑒́𝒸𝓃𝒾𝒸𝒶𝓈
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A ATMOSFERA DA SALA ERA DE UMA FALSA TRANQUILIDADE, o som das porcelanas era o único contraste com o silêncio perturbador. Milla estava sentada a mesa, agora banhada e limpa, vestindo um jeans e um moletom azul, com os cabelos escuros molhados depois de muito tempo sem um banho de verdade.
Ela movia distraidamente o garfo sobre o prato, empurrando pequenos pedaços de pão como se aquilo exigisse um esforço monumental. Diante dela, Nina mastigava com uma calma ensaiada, um sorriso suave no rosto, o mesmo sorriso que Milla passou a odiar com todas as suas forças.
— Você deveria comer mais. — disse Nina, sua voz doce como mel envenenado. — Vai precisar da sua força para o que está por vir.
Milla forçou um sorriso, a curva de seus lábios tão falsa quanto a simpatia de Nina. Por dentro, entretanto, cada fibra de seu ser ardia em raiva e desprezo. Nazista filha da puta, ela pensou, enquanto assentia quase imperceptivelmente.
— Estou comendo o suficiente, obrigada irmã. — respondeu Milla, a voz firme, mas sem confrontação. A única coisa que lhe restava era manter a máscara.
Nina inclinou a cabeça, seus olhos brilhando com uma falsa compaixão.
— Sabe, Millochka, eu realmente quero te ajudar. Nós somos família, afinal de contas. Devemos cuidar uma da outra.
Milla suprimiu a vontade de revirar os olhos ao ouvir o termo carinhoso em russo. Era o mesmo que o pai delas usava, carregado de memórias de uma infância que agora parecia pertencer a outra vida. É claro que Nina estava jogando, tentando atingir um ponto vulnerável, manipulando suas emoções com o mesmo cinismo que a Hydra ensinava.
— Família cuida mesmo. — respondeu Milla com um tom neutro, segurando o cabo da xícara com força suficiente para que seus dedos ficassem brancos.
Nina ergueu as sobrancelhas, inclinando-se levemente para frente, o semblante ainda adornado com aquele sorriso ensaiado.
— A propósito, ouvi dizer que você estava conversando com o cara da cela ao lado. — Ela brincou com a colher sobre a mesa, o som do metal contra a porcelana reverberando na sala.