Bad boys - Alvorecer (Like Villains)

Cap 84 - Primeiro assalto

Não esqueçam de votar e comentar bastante. Boa leitura.

Kaylee Roy

— Você é um idiota bem louco. — murmuro.

Movo o meu corpo na cama procurando uma posição mais confortável.

— Provavelmente você está certa em tudo menos na parte do idiota.

O Ryan é bem inconveniente mesmo, eu nem deveria ter atendido a chamada dele. Ele vem com a desculpa de quero ouvir a sua voz nem que seja me xingando e quando vou desligar ele fala do assalto. Ele é esperto.

— Se eu sou a pessoa certa na conversa deveria ficaria preocupado. — falo com o rosto parcialmente enterrado na almofada.

— Já está pronta para voltar para mim? — ele pergunta casualmente, mas eu sinto aquele tom possessivo que me faz querer ser dele.

Coisa essa que não vai acontecer enquanto eu Kaylee Roy for Kaylee.

— Eu nunca vou voltar. — eu aviso.

— E quem acredita nisso? Você sempre volta.

Ouço uma batida na porta antes dela ser aberta.

— Então aprecia só. — digo.

Diminuo o som do celular e empurro para debaixo da almofada.

— Sabia que bater à porta é tipo pedir para entrar e se você só entra está indo contra todo o significado da coisa? — pergunto virando e apoiando o corpo no braço.

— Perdeu o jantar. — o Gabriel fala se aproximando.

— Eu estou passando mal.

— Mentirosa. — ele diz e dou um pequeno sorriso para ele.

— E então ela confirmou? — pergunto.

— Sim, a mãe decidiu fazer no hotel dos Blanc. — ele dá de ombros — Você e a Collen conseguiram.

E nenhum de vocês sabe ou entende o porquê. Eu mesma não ousaria tentar explicar afinal o golpe já começou e pontas soltas são algo que o mundo do crime não suporta.

— Bom, ela sabe que lá é um ótimo lugar para uma celebração. — principalmente se quisermos roubar muito ouro e se for um baile de máscaras, ninguém vai saber quem foi.

Sorrio.

— Sabe qual é a melhor coisa nisso tudo? — ele pergunta com um pequeno sorriso enquanto tira os ténis.

— O quê? — retribuo o sorriso.

— É domingo e o seu período menstrual terminou ontem. — ele anuncia, claramente atento.

Bom garoto.
Espero bem que isso doa no Ryan.

Que doa o suficiente para que ele me esqueça.

— E o que você quer fazer? — mordo o lábio distraidamente.

— Comer você todinha. — ele diz.

— Seus pais estão dormindo do outro lado do corredor. — o recordo inclinando sutilmente a cabeça.

Quando é que isso impediu alguma coisa?

Quanto mais perigoso, mais eu gosto.

— Duvido que vão ouvir alguma coisa, já ouviu alguma coisa do quarto deles? — ele pergunta.

— Não me diga que....

— A casa toda tem um isolamento especial. — ele termina.

— E você nunca me contou! Vem aqui.