• Dark Romance
Um olhar trocado.
Um toque diferente.
Foi tudo o que eu precisava para de odiar e te amar ao mesmo tempo.
Eu deveria sorrir?
Deveria agir como se cada maldita palavra que escapa da sua boca não fosse uma lamina afia atravessand...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A coisa que eu mais odeio no mundo é chamar atenção demais, tudo bem que eu sou uma grande gostosa e não devo abaixar a cabeça pra ninguem mas os olhos das pessoas em mim me incomodam, eu sinto que me julgam ou perguntam quem eu sou por estar ao lado de uma pessoa importante.
Meus olhos param em Giovanna no canto do salão com um vestido preto brilhoso ela esta rodeada de mulheres do mesmo porte que ela e me sinto descolada.
- Paola? - Me viro para Augusto.
- Esta lindo a decoração. - Digo disfarçando meu desconforto.
- Quer algo? - Olho a bandeja de vinhos a nossa frente e nego.
- Não posso tomar álcool. - Digo sem perceber e Augusto me olha confuso. - Estou com um pouco de dor no estomago. - Minto.
Mesmo que eu não saiba que talvez eu esteja gravida os inchaços em meus seios e os incômodos me deixam em alerta, não quero arriscar nada por agora então é melhor evitar.
- Tudo bem, eu pego um suco pra você. - Sorrio brevemente.
- Não precisa Gusto, você tem algumas coisas pra fazer. - Digo apontando levemente para o grupo de senhores. - Não se prenda a mim.
- Não quero deixa-la sozinha. - Ele toma o conteúdo de sua taça me olhando e sinto um aperto no peito, eu e Augusto não temos nada, não é preciso presentes ou coisas do tipo nos apenas transamos.
Apenas aliviamos nossas magoas em um momento juntos, sinto que isso é errado, sinto como se nos dois não estamos sendo sinceros um com o outro, como se isso fosse a droga de um erros.
Mas o que eu posso fazer se eu o amo.
- Eu aqui sou apenas a sua secretaria augusto. - Digo não contendo a acidez em minha voz, não posso gostar dele, ele é o meu chefe e eu não posso simplesmente não posso, e se eu estiver Gravida.
- Paola? - Ele me olha confuso.
- Desculpe, apenas faça o que tem que fazer. - Digo brevemente engolindo em seco. - Conversamos depois, ta?
- Ta bem. - Nos olhamos por um tempo e ele se afasta, quebro nosso contato visual não conseguindo entender o aperto em meu peito.
Algo esta errado, sigo para o bar desviando de algumas pessoas ao sentir meu coração acelerado, eu sabia que isso ia dar errado, por que eu fui teimosa ao achar que isso daria certo.