77 MAITÊ §

27 3 0
                                        

Maitê Brando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maitê Brando

|§|

Ao chegarmos em casa, depois da noite divertida na casa do Jared, eu fui direto... para o pequeno celeiro. Precisava dar vitaminas para meus cavalos antes de dormir. Hayden ficou no quarto, e provavelmente já se preparando para descansar, enquanto o Thor e o King me seguiam de perto. Meus fiéis companheiros de quatro patas nunca... perdiam a oportunidade de me acompanhar... A minha rotina no celeiro sempre me trazia uma sensação de paz,... sempre que vinha.

O cheiro de feno.

O som suave dos cavalos mastigando e o farfalhar da palha sob os meus pés.. me transportavam para outra época. Quando eu vivia no meu estado natal, eu costumava passar horas cavalgando, sentindo a liberdade correr pelo meu... corpo a cada galope. E aqui, ..... eu tentava manter um pouco desse hábito.

Mas a vida parecia mais corrida ultimamente. Com as vitaminas distribuídas,.. me encostei na cerca do estábulo.... e observei os animais por um momento.

Eles sempre me acalmam, lembrando-me de quem eu era antes de tantas mudanças. Meu olhar vagava pelo espaço, absorvendo cada detalhe,... até que um toque inesperado me fez sobressaltar. Braços firmes envolveram minha cintura,.. e puxando-me para um abraço quente. Antes mesmo de virar o rosto, senti o cheiro amadeirado e inconfundível... de Hayden. Ele beijou meu pescoço, roçando os lábios contra minha pele, fazendo um arrepio percorrer a minha espinha. 

— Você desapareceu assim que chegamos — ele murmurou contra minha pele. Sorri, inclinando levemente a cabeça para o lado para lhe dar espaço. 

— Meus cavalos precisam de mim. 

— E eu não ? — Hayden provocou, virando-me suavemente para encará-lo. Antes que eu pudesse responder, ele inclinou-se e me beijou.

Seu toque era quente e lento, era como se saboreasse cada segundo.

Eu me perdi nesse momento, no seu gosto, no cheiro de feno ao nosso redor. ... Porém a nossa pequena de intimidade foi abruptamente... interrompida quando um dos cavalos, curioso, e enfiou o focinho entre nós, separando-nos. Soltei uma risada surpresa, enquanto o Hayden recuava fingindo indignação pela situação.

— Sério ? Até seus cavalos querem impedir isso ? — ele passou a mão pelos cabelos, fingindo frustração. 

— Eles são ciumentos — brinquei, acariciando o focinho do animal intrometido. — Talvez tenham medo de que você roube minha atenção. 

— Já estou disputando com Thor e King. Agora com os cavalos também ? Isso está ficando injusto. — Hayden cruzou os braços, fingindo uma expressão derrotada, mas eu vi o brilho de diversão em seu olhar. A noite estava fresca, o céu escuro salpicado de estrelas. Eu poderia ficar ali por horas, mas sabia que ele não compartilhava o mesmo apego ao celeiro que eu. Segurei sua mão e a apertei levemente. 

— Vamos entrar ? — ele assentiu e, juntos, caminhamos de volta para a casa. Os cachorros seguiram animados, e eu senti uma onda de conforto me envolver. Não importava o que acontecesse, momentos como esse faziam tudo valer a pena. E ao entrarmos, o calor da casa nos envolveu. Hayden foi direto para o quarto, enquanto eu fui até a cozinha buscar um copo d’água. Meus pensamentos ainda estavam no celeiro, naquela breve conexão com o passado e, ao mesmo tempo, no presente ao lado dele.

Eu subi as escadas devagar, e sem pressa, só absorvendo a tranquilidade do momento. Quando entrei no quarto. Hayden já estava deitado, os braços cruzados atrás da cabeça, observando-me. 

— Demorou. — sua voz era rouca, um convite silencioso. Deixei o copo na mesinha de cabeceira e me aproximei da cama. 

— Talvez eu quisesse que você sentisse minha falta. — ele sorriu, puxando-me pela mão. — Está bem carente, Hayden.

— Eu sempre sinto. E bem, eu já vou para casa em alguns dias, então eu tenho que aproveitar sua companhia. — aquelas palavras simples aqueceram meu peito de uma forma que eu não esperava. Tirando a parte de que ele precisaria ir embora. Eu sabia que nossa relação era intensa, que existia algo forte entre nós, mas ouvir isso em voz alta fez tudo parecer ainda mais real. Eu deitei ao seu lado, encaixando-me no calor do seu corpo. A sua mão deslizou preguiçosamente pela minha cintura, e por um momento, ficamos apenas ali, respirando juntos. 

— O que você tanto pensa quando está no celeiro ? — ele perguntou, sua voz baixa contra meu cabelo. Fiquei em silêncio por alguns instantes antes de responder. 

— No passado. No que eu já vivi. No que me faz feliz. 

— E eu estou nessa lista ? — ele provocou, apertando-me levemente. Sorri, fechando os olhos. 

— Você está em várias listas. — ele riu baixinho, me aconchegando ainda mais nele.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
✓ Always Been You | Hayden ChristensenOnde histórias criam vida. Descubra agora