4 Capitulo

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Angel conversou mais um pouco com a sua irmã aquela tarde e logo depois fechou a lanchonete indo para sua casa que não era tão longe do seu trabalho. No caminho até a sua casa, ficou pensando sobre a conversa com a sua suposta irmã, ela sabia que estava entrando em um labirinto sem saida, mais Angel nunca viveu aventuras antes e essa não é tão perigosa, até por que a pequena Angel sempre teve a vontade de saber de seu pai e a oportunidade estava batendo em sua porta, ou talvez não.

[...]

O dia amanheceu e Giovanna deixou o endereço da casa aonde ela deveria ir, Giovanna viria mais tarde para lanchonete e assim seria o meus longos meses com o meu pai. Angel estava pontualmente às 10h na grande mansão do bairro. Tinha um frio curioso no estômago, mãos geladas e uma sensação avassaladora de que não deveria estar ali. A insegurança estava batendo forte. Mal sabia ela que o verdadeiro pesadelo começaria. Angel tocou a campanhia da grande mansão, um homem totalmente de preto abriu o portão dando a permisão para ela entrar, a cada passo ela sentia uma emoção e medo se misturando. Uma moça que aprentava ter 40 anos, abriu a porta da enorme casa e Angel entrou nervosa, suas pernas estavam moles como se a qualquer momento desmaiaria ali mesmo. Olhou cada canto do local que se encontrava e tudo a sua volta era novo e muito chiclé. Diferente de tudo que já viu em toda sua vida, ela se encontrava impressionada com cada detalhe. Ouviu uma voz rouca soar atrás dela.
- Giovanna ?! Voltou cedo, conseguio o meu dinheiro ? - Ela se virou devagar olhando o grande homem atrás dela, com os olhos cor de mel e um sorriso viciante em seus labios. Como assim dinheiro ? Cade o meu pai ? O céus, onde fui me meter.

O rapaz me olhava esperando alguma resposta, meus labios se mechia mais não saia nenhum som. Apenas queria sair pela porta e volta a minha vida normal, aonde eu nunca deveria ter saido.
- Qual é Giovanna, perdeu a voz ? - Ele sorriu debochado. - O gato comeu sua lingua porra ?! - Gritou vindo en minha direção, o medo percorreu meu corpo.
- Minha lingua não, mais a sua educação sim. - Falei nervosa.
- Giovanna me enfrentando ?! Essa é nova. - Ele falou serio, agarrando os meus braços fazendo os mesmos ficar vermelhos. O seu sorriso se formo quando percebeu que fiquei assustada com o seu ato.
- De-sculpa. - Ele soltou uma risada abafada e largou meus braços fazendo me ir pra trás.
- O que quer Giovanna ?! A não ser pagar o meu dinheiro, não tem o que fazer aqui. - Disse caminho até uma escrivania, colocando bebida em um pequeno copo e bebendo o mesmo me olhando.
- Isso faz mal, não sabe ?! - Apontei pra bebida no seu copo. Ele começou a ri.
- A viciada dizendo sobre o que faz mal ou não. - Ele disse debochando, claro que ele estava falando da minha irmã. Angel como é boba, você tem que se passar por Giovanna. Respirei fundo o olhando e percebi suas tatuagens e sua barriga defenida, ele com certeza é o sonho de muitas garotas.
- Quanto devo a você ?! - Perguntei desviando do assunto.
- 10 mil. - Engasguei com a minha propria saliva. - E você tem apenas 3 dias pra pegar. O religio corre Giovanna, tic tac tic tac. - Ele começou a rir. 10 mil, 10 mil... a voz daquele ser ficou rodando nos meus pensamentos, eu não sei como poderia arrumar aquele dinheiro. Onde Giovanna se meteu ? Como ela pode dever tanto dinheiro assim a uma pessoa. Agora estou conseguindo entender, ela queria trocar de lugar comigo por que estava desespera por causa dessa divida, tadinha. Olhei o homem na minha frente que deu mais um gole na sua bebida. - Já sei. - Ele começou a dizer caminho até mim. - Você sentiu saudades. - Ele sorriu se aproximando de mim e me agarrando, percorreu sua mão por minhas costas fazendo me arrepiar. - Até que estar mais gostosa Giovanna, a ultima vez que você esteve na minha cama estava tão nervosa. Acho que agora estar mais experiente não é mesmo ? - Sussurou no meu ouvido.
- Me larga seu pervetido. - Com impusso minha mão chocou com o seu rosto fazendo ficar os meus 5 dedos marcados no seu rosto. Ele apenas me olhou como se a minha vida tivesse correndo perigo. Ferro.
- Então, é... acho que aqui não é a casa do meu pai e... então é isso, tchau! - Sorri virando-me e andandos em passos largos, quase correndo. Senti suas fortes mãos agarra meu braço me puchando, ficamos com os nossos corpos colados e senti minha respiração falhar, nunca fiquei tão perto de um menino como estava com aquele homem.
- Você não vai sair daqui nem tão cedo. - Ele apertou mais um pouco meu braço, fazendo-me murmura de dor.

AnjelOnde histórias criam vida. Descubra agora