capítulo 57

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Depois do Noah ter conversado com o porteiro, eu acabei apagando, estava com a pressão muito baixa porque nem água eu tinha tomado direito.

Pov: Noah Tracker.

Se eu não estivesse com a Victória em meus braços quase desmaiando, eu tinha dado uma surra naquele velho sem vergonha. A menina nem teve o privilégio de conhecer a casa dela. Eu que fui o primeiro a ver.

Ainda no mesmo andar da portaria, eu fiquei esperando o elevador. O apartamento da Victoria era no último de um prédio com 36 andares, iria ficar muito cansativo de ir à pé.

Eu ainda estava esperando o elevador quando sinto uma presença atrás de mim, rapidamente me viro, mas não vejo ninguém. Volto ao meu posto e finalmente o elevador chega. A Victória dá uma acordada mas não dura muito.

Ele chega e logo entro. Eu estava com uma sensação ruim, eu nunca senti uma sensação assim.

Chego ao meu destino e me deparo com um longo corredor de baixa iluminação, ele era todo branco com alguns mármores pretos. Era muito bonito. Olho para a chave em minha mão e começo a procurar o 927.

Aquele lugar não era muito ruim de se morar, mas á noite, dava uns calafrios, e para uma mulher como a Victória, não seria muito bom.

Entrei no apartamento e fui logo procurar um sofá para acomodá-la. A casa já estava com todos os móveis no lugar, só tinha as caixas com as coisas dela. Liguei a luz e coloquei ela no sofá, apoiei sua cabeça em uma almofada.

Noah: Victória! — chamei ela, sacudindo para ver se ela acordava.

Eu me dirigi à cozinha. Eu precisava preparar algo rápido para reanimá-la. Tinha várias sacolas em cima da bancada, comecei a procurar e encontrei algumas frutas e um pouco de pão.

Enquanto preparava um lanche simples, olhei rapidamente para ela e notei como seu rosto estava pálido. (Já que a cozinha era americana e o que dividia a sala da cozinha, era um balcão)

A ansiedade me consumia; eu precisava fazer com que ela comesse algo logo.

Depois de alguns minutos, coloquei um prato com frutas picadas e uma fatia de pão na mesa de centro ao lado da Victoria.

Noah: Victória... — chamei suavemente, tocando seu braço.

Ela começou a mover-se lentamente, os olhos ainda pesados.

Vih; O que... aconteceu? — perguntou ela com dificuldade, tentando se recompor.

Noah: Você desmaiou! Não comeu nada o dia todo, não é? Olha, eu preparei isso aqui para você — disse, apontando para o prato.

Victória olhou para a comida e então voltou seu olhar para mim, uma mistura de gratidão e preocupação nos olhos.

Vih: Desculpe... eu só estava cansada e nervosa para ver tudo o que acabei de conquistar... — murmurou ela.

Noah: Não precisa se desculpar! O importante é que você está bem agora. Agora vem comer antes que você desmaie de novo. — ordenei, pegando uma fruta e colocando em sua boca.

Ela assentiu levemente e pegou uma fatia de fruta com as mãos trêmulas.

Vih: Isso é muito bom! — disse ela após engolir a primeira garfada. — Eu realmente acertei de primeira quando comprei elas.

Noah: Sempre que precisar de algo ou estiver se sentindo mal, me avise. Eu irei vir imediatamente — garanti.

Vih: Eu estou bem, e nada irá acontecer aqui.

Noah: Não é querendo de assustar não, mas quando eu estava vindo com você, senti alguém me seguindo.

Ela parou de comer na hora, e me olhou em pânico.

Vih: Você viu quem era?

Noah: Não. Mas por precaução, eu vou dormir essa noite com você.

Vih: Noah, você não acha que esse lugar é um pouco... Perigoso? — perguntou ela, hesitando um pouco.

Noah: Perigoso? Talvez um pouco. Eu tive essa mesma sensação quando eu pisei o pé aqui.

Vih: Você tinha razão, eu deveria ter te comunicado antes de vim para um lugar assim. Só espero que nada de estranho aconteça... — disse Victória, olhando pela.

Noah: Não se preocupe! Se alguma coisa estranha acontecer, eu estarei cuidando disso!

[...]

Eu finalmente consegui acalmar a Victória, ela "esqueceu" um pouco a história.

Estávamos vendo um filme na sala, com pipocas e refri. Ela brincando e sempre me provocando, deixando um clima mais suave, mas...

O clima mudou quando olhei para baixo da porta da frente e notei algo se movendo atrás da luz refletida do corredor.

Noah: Espera... você viu isso? — perguntei, franzindo a testa.

Victória parou de rir e virou-se para olhar também. A inquietação voltou com força total.

Vih: O que foi? — perguntou ela com uma voz baixa.

Eu me levantei lentamente, tentando manter a calma apesar da tensão crescente no ar.

Noah: Acho que vi alguém... ou algo... lá fora. Vou dar uma olhada — disse, indo em direção à porta.

Victória sentiu seu coração acelerar enquanto apenas observava tudo, encolhida no sofá.

Vih: Não faça isso! Pode ser perigoso! A gente não conhece ninguém desse lugar. — advertiu ela, levantando-se rapidamente do sofá.

Eu me virei para olhar para ela e sorri levemente.

Noah: Calma! Vou só ver o que é. Fique aqui e me chame se algo acontecer!

Eu para a cozinha e peguei uma faca, não queria que algo acontecesse com a minha pequena. Voltei para a sala e fui ver o que era. Segurei firme na faca e abri a porta com cautela, olhei aos arredores, mas nada.

Victória ficou parada no sofá, segurando seu copo com força, inquieta e preocupada com o que poderia acontecer.

Já cansado de tanto procurar e nunca achar nada, voltei para dentro e tranquei a porta.

**Foi isso, até sexta-feira. Estou aceitando sugestões de melhorias**

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