O Engano!

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No dia seguinte.....

Narra Isa
Tal como todas as manhãs de sábado, acordamos sempre depois das 10:00h da manhã. Mas este sábado era completamente diferente, tal eu como Ana, tínhamos nos posto a pé ás 8:00h da manhã, visto que precisávamos de fazer as malas e tínhamos de estar no aeroporto uma hora mais cedo. Íamos viver para los Angeles. No final de por-mos as malas, trouxemos-las até ao andar de baixo, mal as pousamos ouviu-se o som da campainha a tocar. Acompanhei Ana até à porta, e mal a abrimos, fomos atacas por duas raparigas que saltaram para cima de nós, literalmente....

Vanessa: Vocês tem mesmo de ir? - diz fazendo beicinho
Isa: temos. Afinal, não pudemos desperdiçar uma oportunidade como esta.
Sophie: Não queria nada que este dia tivesse chegado. Nunca pensei ter de vos dizer adeus.
Ana: Vocês estão a falar como se nós nunca mais voltássemos.
Sophie: vai ser estranho passar as férias sem vocês aqui. Iniciar o ano e vocês lá não estarem.
Isa: Até parece que para nós não vai ser difícil. Conhecemo-nos desde crianças.
Vanessa: qualquer dia isto ia ter de acontecer. Não esperava é que fosse tão cedo.
Sophie: Não podem adiar a viagem?
Ana: Se o pudéssemos fazer até o fazíamos, mas infelizmente não é possível.
Isa: Se tivéssemos sido nós a marcar esta viagem, acreditem, ia ser tudo diferente.
Vanessa: existem tantas universidades em Portugal, porque é que vocês tinham de ganhar uma bolsa de estudo para uma universidade noutro pais qualquer!?
Isa: Não é um país qualquer, é a América. Além disso vocês podem nos vir visitar sempre que quiserem.
Sophie: Quem me dera que assim fosse.
Ana: e porque é que não pode ser?
Vanessa: infelizmente os nossos pais não são ricos e não nos podem pagar uma viagem assim tão cara.
Isa: e porque é que em vês de fazerem os vossos pais pagarem a viagem não juntam algum dinheiro e ajudam-nos a pagá-la.
Ana: as viagens em classe turística não são assim tão caras, rodeiam os 450€ ida e volta.
Sophie: isso já é caro.
Isa: nós compreendemos, mas para ficar 50/50 nós também tentamos vir vos visitar.
Vanessa: obrigada. Já acabaram de por as malas?
Ana: já, ficaram algumas coisas lá em cima, mas acho que não vamos precisar delas.
Sophie: nós temos uma coisa para vocês.
Isa/Ana: o que?
Vanessa: estes colares, é uma forma de não se esquecerem de nós. - diz colocando um colar a Isa e outro a Ana
Isa: acho que nós também temos lá em cima uma coisinha para vocês.

Subimos as escadas a correr e entramos no meu quarto, e de Ana. Cada uma de nós (eu e a Ana) dirigimo-nos até ás nossas mesinhas de cabeceira, e de lá tiramos uma pulseira que recebemos quando éramos mais novas, pois ambas tínhamos gostado da pulseira e a nossa mãe deu uma a cada uma de nós. Entregamos-las a Vanessa e Sophie, para que estas não se esquecem de nós...

Vanessa/Sophie: obrigada! - dizem abraçando Ana e Isa
Courtney: já está na hora, temos de ir. - grita do andar de baixo
Isa: já vamos. - grita
Vanessa: parece que é agora.
Sophie: vamos ter saudades. - diz abraçando Ana e Isa de novo
Vanessa: correção. Vamos ter muitas saudades. - diz abraçando-as
Sophie: tem de nos ligar mal lá chegarem.
Isa/Ana: combinado.

Saímos do quarto e descemos até á sala onde a nossa mãe e o nosso pai já se encontravam á nossa espera para seguirmos viagem até ao aeroporto. Pegamos nas nossas malas e guardamos-las no carro, despedimo-nos das nossas amigas e seguimos viagem até ao aeroporto do porto. A viagem estava a demorar a passar, ninguém tinha coragem de quebrar o silêncio que reinava dentro do carro. Quando chegamos ao aeroporto os nossos pais acompanharam-nos até ao check-in, onde nos despedimos deles. Ambos tinham as lágrimas a caírem-lhes pelo rosto abaixo, mas tinham consciência de que era necessário deixar-nos ir. Demos um beijo a cada um e seguimos o nosso caminho. Cerca de vinte minutos depois já estávamos dentro do avião, prontas a descolar, não tardou até isso mesmo acontecer. Seguia se agora uma viagem de 11:30h pela frente. Pus os auscultadores nos ouvidos e comecei a ouvir Sometime Last Night, o álbum inteiro. Acabei por adormecer.

No final da viagem....

Narra Ana
Estávamos finalmente em Los Angeles, uma cidade, que tanto eu como a Isa sonháramos visitar. E por fim aconteceu. Saímos do avião e encaminhamo-nos para um táxi que nos levou até á casa que nos tinha sido destinada pela universidade. Mal o táxi parou saímos a correr do mesmo, pegamos nas malas e fomos em direção á nossa casa. Tentamos abrir a porta com as chaves que nos tinham sido dadas pelo diretor, tanto eu como Isa já tínhamos tentado abrir a porta, mas não estava a resultar.....

Isa: porque é que esta porcaria não abre!?
Ana: estás me a perguntar a mim! Até parece que já aqui vim alguma vez.
Isa: mas podias saber. - diz tentando mais uma vez abrir a porta
Ana: não insistas mais, já percebemos que não abre. - diz se sentando em cima da mala
Isa: tem de abrir. - diz tocando na campainha sem querer
Ana: para que é que tocaste a campainha? Não estás á espera que o ladrão venha abrir.
Isa: sei lá, já não sei o que fazer.

Ouvimos alguém a abrir a porta, parecia vir do lado de dentro da casa, mas como é que isto é possível? Não está ninguém lá dentro.

XX: Bom dia, precisam de ajuda? - Ana levanta se
Ana: Isa.
Isa: eu sei o que estás a pensar.
Ana/Isa: ahhhhhhhh!
XX: tenham calma, passa se alguma coisa?
Ana: Rydel....
Rydel: sim.
Isa: o que é que estás a fazer em nossa casa?
Rydel: esta casa é minha, dos meus irmãos e do meu namorado.
Ana: isso é impossível. No papel diz que..... - olha para o papel com a morada - Isa, acho que nos enganamos.
Isa: o que!? - diz tirando o papel da mão de Ana - Ups! Enganamo-nos no número da porta, afinal é aquela. - diz apontando para a casa vizinha
Ana: pedimos desculpa, não foi por mal.
Rydel: parece que vamos ser vizinhas. Finalmente, raparigas. Já estou farta de viver só com os rapazes. Espero que venhamos a ser amigas.
Isa: nós também.
Rydel: bem, se não precisam de mais nada eu vou para dentro.
Ana: sim, nós vamos para casa, a nossa casa. Desculpa mais uma vez.
Rydel: não faz mal. - diz fechando a porta

Encaminhá-nos até casa. Entramos dentro da mesma e sentimos uma brisa fria a passar, que me fez arrepiar toda, notava se que a casa já não era habitada á algum tempo....

Isa: nós acabámos de conhecer a Rydel!?
Ana: parece me que sim.

.......

New World   [R5]Onde histórias criam vida. Descubra agora