Capitulo 4 - bibolar boy

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- O quê?! - Exclamei o encarando. Ele deu um sorriso de lado e colocou seu braço por cima dos meus ombros.

Depois do pessoal atender todas as fãs, nós continuamos a andar na direção do restaurante e eu logo tratei de tirar o braço do Samuel dos meus ombros.

- Você ta maluco? - Perguntei o encarando.

- O que? - Ele perguntou rindo.

- Uma hora você me odeia e na outra, você diz que namoramos? Que merda é essa?

- Os meninos que me desafiaram a fazer aquilo na frente das fãs. - Ele deu de ombros e continuou andando, foi aí que eu percebi que todo o resto do pessoal já tinha entrado no restaurante e só faltava eu e o Samuel.

- Que beleza, agora todas as suas fãs me odeiam por causa de um desafio, é isso mesmo? - Exclamei e ele rapidamente parou de andar.

- E você se importa? - Ele pergutou me encarando.

- Não gosto quando as pessoas me odeiam sem mesmo me conhecer. - Falei fazendo ele rir. - Qual é a graça? Tenho cara de palhaça por acaso?

- Quer mesmo que eu responda? - Ele perguntou e nesse momento, eu senti a raiva tomar conta de mim.

- Sim, eu quero. - Falei com um sorrisinho provocador.

- Não, você não quer. - Ele falou com uma feição séria.

- Eu te odeio Samuel Wilkinson. - Falei e em seguida, sai andando a caminho da minha casa, toda a minha fome havia sumido.

Eu continuei andando tentando controlar minha raiva e rezando para que o Samuel tivesse ido no caminho contrário ao meu, para o restaurante.

Senti pequenos pingos atingirem meu rosto e olhei para cima, o céu estava completamente nublado, não havia nenhum vestígio do sol e a chuva começava a dar sinal de vida.

Em pouco tempo, a chuva engrossou me fazendo ficar completamente molhada em poucos minutos. Tentei andar mais rápido mas me vi desesperada ao ver que eu não estava nem um pouco perto da minha casa. Merda.

- Maya! - Uma voz gritou atrás de mim e apesar da minha cabeça gritar que eu conhecia aquela voz, eu me recusava a acreditar que aquela era a voz do Samuel.

Ignorei e continuei andando rápido, chegando a correr. Fui interrompida quando alguém segurou o meu braço, me obrigando a parar. Apesar da chuva forte, eu pude ver que aquele era o Samuel.

- O que você quer? - Perguntei tentando me soltar dele mas ele passou a me segurar com mais força.

- Eu quero te ajudar. - Ele disse e eu ri.

- Você? Me ajudar? Até parece Samuel. - Continuei tentando me soltar. Mais uma tentativa falha.

- É sério Ross, se você continuar nessa chuva, vai ficar doente. - Ele disse. E só agora eu pude perceber que pela água, sua camisa branca ficava transparente e completamente colada ao seu corpo.

- E o que você sugere? - Perguntei me dando por vencida. - Não sei se você já percebeu, mas ainda estamos na chuva.

- Meu carro está ali - Ele apontou para uma direção e eu logo tratei de olhar para onde seu dedo apontava. - Vamos, eu te levo pra casa.

- Como vou saber que você não vai me estuprar? - Perguntei e ele riu.

- Se arrisque Ross. - Ele disse em meu ouvido e eu me arrepiei. Merda. - Vamos logo. - Ele disse e saiu me puxando para o seu carro. Abriu a porta e me jogou lá dentro, eu cai de bunda no chão do carro. Delicadeza em pessoa.

Safe Harbor//Sammy WilkOnde histórias criam vida. Descubra agora