Stella Pierce é uma mulher forte, de 20 anos, que passou por cenários traumáticos durante toda a sua vida, tornando sua vida pra sempre um furacão cheio de caos e confusão, trazendo à ela sempre a desgraça de ilusões e pesadelos cansativos e uma rot...
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Eram 20:28 da noite, estávamos nós 6 em uma van preta e escura, completamente blindada. Estávamos todos com coletes a prova de bala, calça e um moletom, tudo completamente preto. Eu e Ace estávamos com um boné preto, mas o resto não quis usar.
Além disso, todos estávamos com celulares da empresa, e fomos obrigados a deixar os nossos desligados e em casa. Estávamos com diversas armas espalhadas pelo corpo, principalmente Theodore e Daniel, que iam se encarregar de vigiar o resto de nós escondidos em algum canto com alguma arma mais forte.
Eu estava dirigindo a van, e assim que paramos na rua acima da estação, que estava no subsolo, estacionei e peguei o boné que estava na minha frente, colocando com cuidado e jogando meu cabelo pra trás.
Eu espero alguns segundos, antes de olhar pra trás esperando algum comando, mas vendo todos me encarando confusos.
— Oque tá esperando? — Emma pergunta.
— Ué? Um comando.
— Você é a líder da missão. Você que precisa dizer oque faremos.
— Ah. — Verdade. — Então tá. Ace e Daniel, como estão encarregados de proteger a equipe de longe, eu sugiro que cada um fique em uma ponta da estação. Ela é enorme, então sugiro que um fique na ponta esquerda de um dos lados do trem enquanto o outro fica na outra ponta, no lado contrário.
— Certo. — Ace diz, me fazendo olhar pra ele brevemente antes de voltar minha atenção para os outros.
— Theodore vai ficar do lado de fora da estação. Fique em um canto escuro e longe, mas nunca tire o olho da entrada ou da rua. A estação tem 3 entradas. Daniel vai estar ao lado de uma, Ace de outra e Theodore do lado de fora da última. — Dou uma pausa, respirando fundo. — Assim que algum grupo ou pessoa suspeita entrar no trem, eu vou entrar junto. Emma e Isabella vão pular nos trilhos antes do trem chegar e vão ficar nas calçadas do lado, levem uma lanterna.
— Você vai entrar sozinha no trem? Justo no lugar que eles vão entrar? — Theodore pergunta, incrédulo.
— Vou.
Ele dá uma risada irônica — Ah, mas não vai mesmo.
Olho pra ele, chocada com a audácia. Puxo a manga do meu moletom preto e estico o pulso para ele, expondo a pulseira vermelha com o número 001, e dou um sorrisinho forçado.
Isso indicava a liderança, enquanto todos os outros tinham uma pulseira amarela com o resto dos números.
Ele se encosta no banco e cruza os braços, com aquela cara de merda olhando direto pra janela, igual à uma criança. — Exibida.
— Tá bom, é melhor irmos, vai ficar muito tarde e pode ser que eles apareçam logo. Sempre se mantenham atualizados com a escuta, principalmente vocês, meninas. Cuidado. — Falo preocupada.