Capítulo 32: Eternidade

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Alana's point of view






Alana tinha seu olhar nos olhos de Sam, percebendo sua expressão de arrependimento.
Por mais que ela perdoasse, ou nunca mais falasse com Sam, aquilo ainda iria atormentar sua vida.

Antes mesmo que Alana pudesse responder, uma pequena discussão do lado de fora da casa foi ouvida, graças a audição lupina de ambos quileutes.

"Oque você vai fazer com ela quando isso acontecer, vai transformá-la em um de vocês sanguessugas?"

Alana sabia exatamente quem era o dono daquela voz, Embry.

A Mills e o Uley, sairam em disparada para o lado de fora, encontrar Embry, Paul e Jared discutindo com Alec.

— Oque você está fazendo aqui, Alec? — Alana caminhou em direção ao garoto, ponta para lhe dar um sermão.

— Por favor, Alana, tire seu namorado daqui, ou seja lá oque ele for. — Embry se pronunciou, com deboche em suas palavras. — Antes que eu mate ele!

— Está com tanto ciúmes da Alana, ao ponto de me matar? — Alec riu, provocando.

— Não estou com ciúmes, só quero que a reserva fique segura, com vocês bem longe. — Dessa vez, foi Paul que se pronunciou.

— Não se preocupe, nós vamos ficar bem longe.

Alana disse entre dentes, empurrando o ombro de Alec, ambos seguindo para dentro da floresta.

— Qual a porra do seu problema? Aparecer lá do nada, estragando tudo! — Alana bateu com seu indicador contra o peito do vampiro.

— Estragando tudo? Oque você estava fazendo lá? Resolvendo as coisas? — Alec empurrou de leve o braço da garota. — Alana, você sabe muito bem que nenhum deles merece o seu perdão! Se as palavras deles fossem sinceras, eles não teriam cometido o erro.

O Volturi começo a caminhar mais rápido, deixando a garota sozinha.

Apesar de tudo, ele tinha razão.

[..]

Alana estava na casa dos Cullen, em seu quarto. Já era noite, e depois do ocorrido com Alec, ela não havia visto o mesmo o dia inteiro.

A garota lia um livro, onde a protagonista se apaixonava pelo inimigo de escola, o livro era legal, mas Alana não parecia totalmente interessada.

— Me desculpe se fui muito rude essa manhã. — A voz de Alec ecoou no quarto, a assustando, o fazendo rir baixo.

— Não, não, está tudo bem. Você está certo! — Alana se endireitou na cama, deixando o livro de lado e prestando atenção no garoto.

O garoto se sentou na cama, ao lado de Alana.

— Por que você e o Embry estavam brigando — A curidade tomou conta da garota.

— Eu fui te procurar, e encontrei ele e os outros. E então, começamos a discutir. Ele começou a me provocar e eu só revidei, depois ele disse algo, que me deixou com raiva, sabe? — Alec olhava no fundo dos olhos da quileute, mas não era retribuído.

— Oque ele disse? — Nesse exato momento, Alana se xingou mentalmente por ser tão curiosa.

— Ele perguntou, oque eu iria fazer se você estivesse a beira da morte. — Alec respondeu, fazendo Alana engolir seco.

Ela havia esqueci desse detalhe, Vampiros não envelhecem e não morrem tão facilmente, já os quileutes transformados só podem ser imortais se decidirem ficarem com a sua forma lupina para o resto de suas vidas.

Alana iria morrer um dia, já o Volturi, iria viver mais alguns duzentos ou quinhentos anos.
Aquilo, deixou Alana pensativa.

— Mas, oque Embry não sabe é que, se for preciso eu iria desistir da eternidade, só para poder te ter comigo. — Pela primeira vez naquela noite, Alana havia olhado diretamente para os olhos de Alec.

Tentando aliviar a tensão, Alana deu um pequeno sorriso debochando.

— Não diga aquilo que você não quer dizer. — Alana imediatamente desviou o olhar dos olhos vermelhos do garoto.

— Eu só digo aquilo que eu quero, e que é verdadeiro. — Alec pôs sua mão no queixo da garota, a fazendo olhar para ele. — Eu traí o meu clã por você, garota. Acha mesmo que eu iria mentir agora?

Seus olhos se encontraram, e o ar pareceu ficar mais denso. Ele sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

Ele se inclinou para frente, e ela fechou os olhos. Seus lábios se encontraram, e foi como se o tempo tivesse parado. O beijo foi suave, mas profundo.

Ela colocou as mãos no peito dele, e ele sentiu seu coração bater mais forte. Ele a puxou para perto, e o beijo se tornou mais intenso.

O mundo ao seu redor desapareceu, e tudo o que importava era o beijo, eles se perderam nele.

Quando finalmente se separaram, eles estavam sem fôlego. Eles se olharam, sorrindo.

— Até que você não beija tão mal quanto eu pensava. — Alec a provoucou.

— Cala a boca! Espera, você pensava em mim desse jeito? — Alana sorriu, em um tom provocante.

— Bom, eu pensava pior. — Alec devolveu o sorriso, e antes que Alana pudesse responder, Renesmee entrou no quarto, sw jogando sobre a cama.

— Oi, tia Alana. — A pequena a abraçou. — Oi, tio Alec — O vampiro apenas a olhou, acenando.

Renesmee mostrou seus desenhos para Alana, que elogiava os desenhos  da pequena, enquanto Alec apenas fingia suas emoções ou julgava os desenhos - mal feitos - da pequena Cullen.

Alana parou para pensar, enquanto Renesmee mostrava seus desenhos para Alec, a garota crescia tão rápido. Daqui alguns meses, ou até mesmo semanas, Renesmee ficaria com uma aparência adulta. Tudo acontecia muito, muito rápido.



[...]

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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