Gang Now United

Estamos no mesmo barco

Josh
Eu não sei se eu escapo, ouvi a enfermeira dizendo para o doutor que eu preciso de sangue, mas não encontraram nenhum doador

A minha vontade agora é tirar esse aparelho respiratório, eu não quero ter uma morte dolorida, não quero sofrer antes de morrer, mas eu só não faço isso porque tenho que pensar na Bela, se eu morrer ela vai ficar oficialmente órfã

Tudo que eu como eu vômito, e isso é horrível, fora essa dor de cabeça insuportável que eu estou sentindo, parece que eu vou morrer, e também tem a tontura, eu fui tentar me sentar, mas não consegui e ainda fiquei tonto, eu me olhei no espelho e estou todo queimado, praticamente estou irreconhecível, acho que a Bela não me reconheceria se me visse assim

A enfermeira entra, ela coloca um comprimido na minha boca e me dá água, então eu engulo

-já acharam um doador?

-ainda não

-eu vou morrer não vou?

-a gente tem esperança que você vai conseguir se recuperar

Ela sai me deixando sozinho novamente, por isso não gosto daqui, não posso conversar com as pessoas na hora que quero, essa enfermeira devia ficar aqui para me fazer companhia

Esses policiais são horríveis, nem para respeitar um criminoso doente, tenho que ficar com essas algemas que é horrível de mover a mão

Eu pareço um bebê quando a enfermeira me dá comida na boca, e isso tudo por culpa desses policiais inúteis que não tiram essa algema

A única coisa que eu quero nesse momento é voltar para casa e ficar pertinho de todo mundo, principalmente da minha filha

Any
Ficamos aqui por um bom tempo, mas nada de ninguém chegar

Por um lado fiquei feliz, pois iria ser dezesseis contra quatro, mas por outro lado eu fiquei com muita raiva, eles vão pagar o que fizeram com o Krystian

-vamos procurar em outro lugar, acho que não vão aparecer mais aqui -digo subindo na minha moto

Nós rodamos a cidade toda e nada deles, mas eu não vou desistir, esse cara não vai sair impune. Ele está se escondendo, mas ninguém escapa de Any Gabrielly

Como já estamos um bom tempo rodando a cidade resolvo que devemos parar numa lanchonete para lanchar, a Sabina pediu batata frita, o Bailey um hambúrguer, a Shivani pão de queijo e eu um cachorro quente, para acompanhar todos nós pedimos refrigerante, menos a Shivani e pediu suco, segundo ela temos que ter uma alimentação saudável

-de quem nós estamos indo atrás? -pergunta o Bailey

-das pessoas que machucaram o Krystian

-e por que eles machucaram o Krystian? -pergunta o Bailey novamente

-assunto pessoal

Terminamos de lanchar, pago a conta e vamos a procura novamente, ele e a gangue dele sabem se esconder, mas eu adoro brincar de gato e rato, e também sou muito paciente

-vamos continuar amanhã, eles não estão aqui -diz Shivani

-não vamos desistir, quem desiste é os fracos

-mas já está escurecendo -Shivani diz olhando para o céu

-tá bom, mas amanhã bem cedo nós estaremos de volta

Nós vamos para o posto de gasolina abastecer as motos e depois voltamos para casa

Vou para o quarto do Noah conversar com ele, preciso sabendo o que está acontecendo

Bato na porta mas ele não abre, insisto e nada

-Noah, aqui é a Any, abre essa porta, nós precisamos conversar -ele não abre, não gosto de fazer isso, mas vou ter que pegar minha chave reserva e entrar nesse quarto

Vou até meu escritório, pego a chave reserva do quarto do Noah e entro, o quarto está cheio de vidros e ele sentado em cima, tem uma garrafa intacta de whisky no seu lado, o que eu considero um milagre

-Noah, o que aconteceu?

-sai daqui -ele diz chorando

-conversa comigo por favor

-eu quero ficar sozinho, vai embora

-não vou sair e te deixar aqui -me aproximo -é a Sina, não é? Ela é a única pessoa que te deixa assim

-eu quero sumir, quero evaporar, isso é pedir de mas?

-me diz o que houve, se você me disser eu posso te ajudar

-acontece que eu sou um lixo de pessoa, palavras dela, não minha

-você se encontrou com ela novamente?

-sim, e isso foi um erro, quer saber, você tem razão

-razão sobre o que?

-muito obrigada -ele se levanta, quase que ele caia, mas eu o segurei

-quer ajuda para tirar esses pedaços de vidro das suas pernas?

-não precisa, mas obrigada

-se precisar de algo pode contar comigo lembra que estamos no mesmo barco

-tá bom

Saio do quarto e vou ver como está a Luna

-ela está melhor? -pergunto a Nour

-está sim -ela diz dando papinha para a Luna

-que bom, vou tomar um banho e venho ficar com ela, e depois você pode ir descansar, se a Sabina não precisar de você é claro

Saio e vou tomar um banho, eu mereço

Heyoon
Resolvi comprar uma casa, já comuniquei ao pessoal, nós vamos nos mudar amanhã

Agora eu estou pensando em algum plano para que quando o Josh melhorar ele não precise ir para a prisão

O plano que eu tive foi ajudar ele a fugir e depois sairmos desse país e recomeçamos em outro lugar, eu já até pesquisei em quais países tem um custo melhor de vida, e quais países tem os melhores hospitais, e apareceu muitos, acho que seria uma ótima ideia, mas não sei se o Josh concordaria

Eu também pensei que poderíamos fingir a morte do Josh, no caso a morte do Jean Botero e ele poderia viver tranquilamente como Josh Beauchamp, e se alguém o reconhecesse era só dizer que tinha um rosto comum, e todos iriam acreditar pois vai ter muita gente dizendo que ele é cidadão de bem, acho que essa ideia é até melhor do que a primeira

Mas parando de pensar no Josh por um momento preciso pensar na gangue russa, eles simplesmente sumiram do mapa e isso não é nada bom, eles com certeza estão aprontando algo, e vão vim com tudo, por isso precisamos está preparados para quando eles chegarem

Sei que provavelmente eles só estão com medo e estão deixando a poeira baixar para atacar, mas sempre temos que está um passo a frente deles

Eu vou dormir, amanhã penso nessas coisas, esses pensamentos não vão me levar a lugar nenhum, pelo menos não agora 

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Desculpa pelos erros de autografia, eu revisei o capítulo porém posso ter deixado algum erro passar despercebido