Uma Vida Atribulada

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         A minha vida sempre foi muito atribulada porque a minha vida pessoal era a minha vida escolar. Mas nunca foi fácil. Quando entrei para o infantário, foi aí que começou a minha de vida de maricas. E porquê maricas? Porque chorava por tudo e por nada, essencialmente: ou era porque me aleijava, ou porque tinha saudades da mãe, ou porque não conseguia aprender... 

        Enfim, qualquer motivo bastava para eu chorar. Sabem que a nossa vida social é destinada quando vamos para o infantário. É a lei da vida.Claro o quê foi que aconteceu? Exclusão social, porém, sempre tive amigos que me apoiavam. Mais amigas do que amigos, porque eu nunca consegui lidar bem com rapazes. Só com um o Nicolas. 

      Ele era um menino de uma instituição que tinha um problema qualquer. O Nicolas era só meu amigo, mas ele teve uma segunda intenção comigo: uma vez estávamos à espera dos nossos pais, então ele chama-me, eu viro a cara para ele e o que que o maroto faz? Prega-me um bate-chapa. Normal. Disse-lhe, triste, que não, eu não queria ter nada com ele porque não sentia nada, só mesmo amizade. Ele não ficou triste.   

      No infantário foi onde também encontrei a minha futura Best friend, a Pat. Ela era como é agora: é divertida, bem disposta, olhos castanhos, cabelo encaracolado castanho, um bocadinho branca e que por acaso é minha prima afastada, mas na escolinha ela não era muito aproximada de mim.

      No entanto, as educadoras adoravam-me. Sempre fui muito mimada, daí o maricas. O que não gostavam mesmo era quando choravam. daí veio a alcunha de chorona entre os amigos mas elas davam me carinho, miminho, beijinho. Eu era mesmo querida entre as educadoras e auxiliares. Só que eu não era só chorona. Eu era uma tia chorona e porquê? Porque tinha eu dois anos já era tia de uma dos meus atuais três sobrinhos, a Susan pelo menos ela só comia e dormia ,uma maravilha. Isto foi a minha vida no infantário. Só que não termina por aqui. Eu tinha outra alcunha: eu era a sopinha de massa porque aconteceu a causa que me chamavam assim.Estava na minha casa e a minha mãe e o meu pai estavam a pôr a mesa na cozinha e eu estava a correr a volta de uma mesa pontiaguda e pequena de madeira. Então, a minha mãe chega à sala e eu assustei-me com a presença dela, tropeco e caio com o meio dos dentes na parte pontiaguda da mesa e foi assim que aconteceu a 2ª guerra mundial directamente para o hospital e o que tive?Fratura no maxilar. 


 Que vida mais atribulada.


ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO MAS A HISTÓRIA NÃO FICA POR AQUI FIQUEM ATENTOS.

Diário De Uma Rapariga ApaixonadaOnde histórias criam vida. Descubra agora