❝ Vocês tendo um dia de clube com a família dele ❞
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📍Barcelona – leitora vision
Eu nunca imaginei que um simples dia no clube fosse se tornar tão memorável, mas ali estava eu, acompanhando Hector Fort e sua família em um passeio que, a princípio, parecia algo corriqueiro.
O sol brilhava forte sobre nós, mas a brisa suave vinha do lago, criando um clima perfeito para o que parecia ser um dia relaxante e divertido. Hector estava ao meu lado, com aquele sorriso calmo, quase misterioso, que sempre me deixava sem jeito, mas hoje parecia ainda mais radiante. Ele estava feliz por estar com a família, e eu me sentia um pouco fora de lugar, ainda mais por não ser muito íntima deles. Mas Hector parecia tão confortável, e sua mãe me tratava com tanta gentileza, que logo deixei a timidez de lado.
A primeira parada foi à lagoa para pescar. Eu nunca tinha feito aquilo antes, mas decidi entrar no clima. Hector, como sempre, estava tranquilo, com sua vara de pescar bem posicionada, concentrado e, como eu já esperava, sendo bem-sucedido em tudo o que tentava. Ele puxava os peixes com uma facilidade que me fazia questionar se ele era algum tipo de pescador profissional disfarçado. E lá estava eu, tentando pescar, mas sendo completamente desajeitada. A linha se enroscava nas árvores, eu derramava isca por todo lado, e nada de peixe. Nem sinal deles.
— Está indo bem? — Hector perguntou com aquele olhar curioso enquanto olhava para minha linha de pesca.
Eu só pude soltar um resmungo baixo, frustrada. Nada que eu fizesse parecia certo.
— Não, Hector, acho que os peixes não gostam de mim. — Respondi emburrada, observando mais uma tentativa frustrada.
Ele soltou uma risadinha, aquele riso que sempre me deixava com as bochechas coradas. E então, como se fosse fácil, ele puxou outro peixe, segurando-o com um sorriso vitorioso.
— Acho que eles só preferem minhas habilidades de pescador. — Ele brincou, me provocando de forma divertida.
Eu o olhei com os olhos semicerrados, emburrada. Ele estava me provocando de forma inocente, mas aquilo me deixava ainda mais irritada, como uma criança contrariada. Ele, claro, estava adorando ver minha expressão, e a cada risada, mais eu me encolhia no meu canto.
Finalmente, depois de alguns minutos de tentativas e falhas, resolvemos ir almoçar. Na hora do almoço, a comida estava uma delícia e a conversa leve. A família de Hector era acolhedora, e até me fez esquecer um pouco da minha frustração por não ter pego nenhum peixe. Eles me contaram histórias engraçadas sobre Hector quando ele era pequeno, o que fez com que eu me sentisse mais à vontade, embora ainda me pegasse com o rosto corado de vez em quando.
Após a refeição, algo que realmente me animou foi a ideia de tomar sorvete. Hector e eu fomos até a barraquinha do clube, onde a variedade de sabores parecia infinita. Não consegui resistir ao de morango com chocolate, enquanto Hector, como sempre, preferiu algo mais simples — chocolate puro. Sentamos à sombra, e, enquanto saboreávamos nossos sorvetes, eu tentei esconder o quanto ainda estava emburrada pela pescaria. Ele, porém, percebeu e me fez rir ao brincar sobre como eu parecia uma criança mimada.
— Vai lá, S/n, a próxima vez você pega um peixe maior do que o meu — ele disse com um sorriso largo.
Eu, para variar, só resmunguei em resposta, mas não pude deixar de sorrir no fundo.
Finalmente, depois de termos descansado e me recomposto do "fracasso" da pescaria, ele sugeriu que fôssemos para a piscina. Eu estava animada, mas logo percebi que talvez o meu entusiasmo tivesse sido um pouco precipitado.
Chegando lá, a água parecia tão refrescante que minha vontade de mergulhar aumentava a cada segundo. Hector parecia ainda mais relaxado enquanto me olhava, como se estivesse esperando minha reação. Foi quando dei o primeiro passo na água que percebi o quanto era funda. Minhas mãos estavam estendidas para o lado, tentando me equilibrar, mas o fundo da piscina estava bem além do que eu esperava.
Eu, que não era a pessoa mais alta do mundo, não consegui dar um passo sem que a água me cobrissem até o pescoço. Frustrada, tentei me equilibrar, mas logo percebi que, sem o apoio de Hector ou de alguma borda, não conseguiria me manter firme.
— Ai, Hector, não dá! Eu não alcanço o fundo! — Eu disse, completamente emburrada de novo.
Ele se aproximou de mim, com aquele olhar divertido que já conhecia, e estendeu a mão para me ajudar.
— Vamos com calma, você vai se acostumar com a água. E se você quiser, posso te ensinar a nadar... de novo. — Ele disse, com um tom brincalhão, o que só fez aumentar minha frustração.
Eu o olhei, resistindo um pouco, mas ele logo me acalmou com um sorriso acolhedor, me guiando até a borda para que eu pudesse ficar mais à vontade.
O resto da tarde passou tranquilamente, mas mesmo depois de tanta diversão, me peguei pensando em como ele, sempre com sua calma, conseguia transformar até as situações mais frustrantes em momentos especiais. Eu só não queria admitir que, mesmo emburrada, estava adorando passar aquele dia com ele.
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[ the final notes ]
❛◎﹒⚽ . ━━━ esse garoto é um espetáculo, uau.❜
❛◎﹒⚽ . ━━━ Eu vou entrar dentro dessa arca de Noé 😍.❜
❛◎﹒⚽ . ━━━ Não se esqueçam de deixar seu comentário e sua estrelinha para mim, é muito importante! No seja um leitor fantasma.❜