High Point [old story]

trinta e um

(Naya)

Estava uma pilha de nervos, não conseguia parar quieta, nem sequer conseguia pensar direito. Como é que era possível? Como é que eu era um lobo e uma bruxa ao mesmo tempo? Não podia ser, não fazia o mínimo sentido...
Senti alguém pôr a mão na minha anca direita e começar a beijar o meu pescoço. Eu sabia perfeitamente de quem era aquele toque. Do meu namorado, do Zayn.

- Relaxa, princesa... Não é o fim do mundo - sussurrou, mordendo-me a orelha.
- Zayn, não consigo! Larga-me! - Exclamei, afastando-me dele bruscamente.
- Então, o que é que foi isso?!
- Desculpa, Zayn, estou extremamente nervosa! - admiti, tentando beijá-lo.
- Não, isto não é de teres descoberto que és híbrida. Isto aconteceu desde que voltaste do Outro Lado! O que é que te aconteceu, Naya?! Onde é que está a rapariga que eu amo?!
- Estou aqui, mesmo à tua frente, Zaz! - exclamei.
- Não, não estás! Tu estás mais fria, mais distante, mais... Má.
- Zaynie, tu sabes que isso não é verdade!
- Achas que eu sou burro, é? A tua irmã contou-me do que aconteceu ontem à noite, para não falar do que fizeste ao Niall!
- Agora precisas das outras pessoas a dizer-te o que eu sou? És assim tão mau namorado? - Perguntei, ironicamente.
- A Magia Negra afetou-te mesmo! Eu queria acreditar que não era verdade, mas aqui está a prova! Tu tornaste-te numa cabra!
- E tu? Que fizeste com que a tua última namorada fosse morta? Também te afetou a Magia Negra.

Só me lembro de cair no chão. O Zayn tinha acabado de me dar um estalo. Mal me levantei do chão, ele encostou-me a uma parede.

- Vais matar-me, é? Eu não tenho medo de morrer, até era um favor que me fazias!
- Isso querias tu!

Tentei que o Zayn me largasse, mas não consegui. Apenas senti as presas dele no meu pescoço e depois tudo se tornou preto.

(Zayn)

Saí de casa, depois de prender a Naya na cave, e fui até ao Grill Point. Dirigi-me até à mesa onde a minha irmã esperava por mim e sentei-me.

- Já fiz o que mandaste. Agora o que é que faço?
- Agora, conversas comigo enquanto esperas, Zain.
- O que é que tu queres afinal para me estares a ajudar?
- Zaza, sou tua irmã, não me leves a mal!
- Tu és Caçadora de Bruxas há um século! Trabalhas para o Alto Conselho! - Exclamei.
- O Alto Conselho serve para mais coisas do que para matar! Zain, tu e a Naya são as primeiras Almas Gémeas em toda a História! A Naya é a primeira Híbrida e foi a primeira pessoa que voltou do Outro Lado viva, para não falar na quantidade de Poder que ela tem a correr nas veias! Eles têm razões para vos quererem conhecer!
- Eles não a vão magoar, pois não? - perguntei.
- Não te preocupes, se eles tentarem fazer alguma coisa, eu ajudo-te.
- Eu vou buscá-la a casa para irmos até ao Alto Conselho, mas aviso-te já que se tiver que escolher entre ti e a Naya, escolho a Naya.
- Zain, o que é que te aconteceu? O que é que aconteceu ao meu irmão? Ao homem da família? Aquele que me protegia das trevoadas?
- Conheceu a irmã que realmente tinha.

Levantei-me da cadeira e dirigi-me a casa.

(MJ)

Encostei o Liam contra a parede do apartamento dele e aproximei a estaca do coração dele.

- Hoje, não te safas - disse, soltando uma gargalhada irónica.
- O que é que te aconteceu, Mary-Jane? Onde é que está a rapariga inocente que eu conheci há oito anos atrás?
- Ela morreu, juntamente com os pais. Eu já não sou essa miúda patética! Agora, eu luto pelo que quero, pelo que acredito!
- Tu lutas para matar pessoas - concluiu ele.
- Não, eu luto para matar abominações da Natureza!
- Fizeram-te mesmo a cabeça... Foi a Natureza que criou os vampiros, nós não somos abominações da Natureza, somos filhos da Natureza! Esqueces-te que eu já fui como tu? Mary-Jane, eu já fui humano e eu sempre gostei de o ser! - Exclamou.
- Então, como é que te tornaste nisto, ah?
- Eu tinha uma doença terminal e salvaram-me a vida... - admitiu, olhando para o chão. - Mary-Jane, nem todos os vampiros são maus. A maioria de nós não pediram para se tornarem em vampiros...
- Liam, o que é que aconteceu naquele dia? Como é que me salvaste? - Perguntei, baixando a estaca, mas sem deixar de o segurar.
- Eu estava a caminho de Nova Iorque, através da floresta ao lado da autoestrada. Eu ouvi o carro a capotar e decidi ir ver o que tinha acontecido. O carro estava na berma ao contrário e eu ouvia a respiração das pessoas. Aproximei-me para ajudar quem lá estava. O teu pai já tinha morrido, a tua mãe estava consciente, mas muito mal tratada, e tu estavas quase a morrer. A tua mãe obrigou-me a ajudar-te primeiro e eu fi-lo. Eu dei-te o meu sangue para te curar e fiquei contigo até ter a certeza de que tinha funcionado. Quando voltei para ajudar a tua mãe, ela já estava morta. Eu fiquei contigo até a polícia chegar. Tu acordaste e começaste a chorar no meu colo.
- Eu comecei a chorar? - Perguntei.
- Sim, tu estavas muitíssimo assustada com o que iria acontecer. Por isso, eu decidi apagar-te a memória para não te lembrares daquele momento horroroso. Depois eu deixei-te com a polícia e não sei o que aconteceu a seguir.
- Eu fui levada para uma instituição de adoção e depois o Alto Conselho foi buscar-me para me treinar. Para me levarem ao meu Destino, ser uma Caçadora como os meus pais.
- Mary-Jane, és tu quem escolhe o teu Destino, não são eles que o escolhem por ti. Sê sincera, faz-te feliz matar vampiros? - Não respondi, apenas desviei o olhar. - Já alguma vez te apaixonaste por alguém? Tu sabes o que é que é o amor?
- O amor não existe, pensava que eras mais esperto que isso. O amor é apenas um sentimento que inventaram para as pessoas fazerem sexo - respondi.
- Mary-Jane, isso não é assim. O amor existe, tu estás demasiado cega pela vingança e pela raiva para o conseguires ver.
- Tu não me conheces de lado nenhum para dizeres isso!
- Eu conheço mais pessoas como tu do que tu alguma vez possas imaginar! Mary-Jane, o mundo tem tanta coisa para te dar... O amor, a amizade, a felicidade... Para não falar, dos lindos países e monumentos que existem pelo mundo fora para conheceres.
- O que eu faço, chega para mim.
- Tens a certeza? - perguntou, pondo a mão debaixo do meu top, fazendo o meu coração acelarar. Estava a sentir-me estranha, aquele gajo estava a fazer-me alguma coisa, era impossível... - Consigo ouvir o teu coração... Tu és virgem, não és?
- Não por muito mais tempo - admiti.

Juntei os nossos lábios. Era a primeira vez que beijava um rapaz e, tenho que admitir, era exatamente como imaginava. A lingua dele começou a explorar a minha boca e eu levei as minhas mãos até ao seu cabelo, despenteando-o. Ele começou a beijar o meu pescoço, fazendo-me arrepiar. O meu coração batia descompassadamente e uma sensação de desejo invadia-me.
Imprópria :b#
Pus os meus braços à volta do pescoço dele e saltei para o colo dele, cruzando as minhas pernas nas costas dele. Ele segurou nas minhas coxas, sempre sem parar de me beijar. Ele encostou-me a mim à parede e tirou-me o top, passando a mão pela minha Marca da Caçadora.
Tirei-lhe a T-shirt e passei a mão pelos seus abdominais. Sentia arrepios de prazer por todo o meu corpo, eram como choques elétricos. Ele desapertou-me o sutiã e atirou-o para o chão da sala.
Ele apalpou-me os seios, fazendo-me gemer. Ondas de prazer arrepiavam-me. O Liam tinha razão. Eu não fazia a mínima ideia do que era a vida real, tinha andado demasiado preocupada com coisas sem sentido do que comigo própria.
Ele desencostou-me da parede e deitou-me no sofá da sala, deitando-se em cima de mim. Os nossos lábios voltaram a unir-se cheios de desejo, mas logo se separaram. O Liam começou a beijar a minha barriga, até à linha das minhas calças. Ele desapertou as minhas calças e tirou-mas, passando a sua mão pelas minhas coxas.
Voltei a beijá-lo, enquanto lhe desapertava o cinto das calças. Ele tirou as calças, sempre sem parar de me beijar. Senti a sua mão tirar-me as cuecas e eu logo lhe tirei os boxers.
Uma onda de dor misturada com prazer, invadiu-me. E juro que foi o melhor dia da minha vida.

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Isto está horrivél, mil desculpas! Mas still, votem e comentem!! Se precisarem de falar com alguém já sabem que eu estou sempre aqui! Muito obrigada por lerem, ilysm!