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Ouvir as preces de Dean implorando por minha ajuda era tudo o que eu desejava praticamente todos os dias. Sua voz grossa e rouca me deixava arrepiado cada vez que ecoava em minha cabeça sussurrando "Por favor, Cas.. eu preciso de você." e eu imaginava ele dizendo isso em uma situação totalmente diferente bem no pé de meu ouvido.
Me dirigi até o local onde ele estava. Era mais um motel barato, típico dos Winchesters. Esse até que era mais ajeitado e bem decorado. Olhei ao redor e finalmente avistei Dean sentado na beira da cama, com a cabeça abaixada. Me dirigi até ele e senti que cada passo dado meu corpo se arrepiava e eu sentia uma onda de calafrios.
- Dean? -Coloquei a mão em seu ombro e ele me olhou rapidamente, assustado.
- Porra, Cas. Te chamei por tantos dias e por tantas vezes! Por que só agora? -Ele perguntou, a expressão totalmente séria me encarando.
- Estou com problemas lá em cima, Dean. Ultimamente não estou tendo muito tempo. -Ele se levantou e caminhou lentamente até mim, colocando-se à minha frente. Seus olhos ganharam um tom escuro e Dean não desgrudava eles de mim.
- Está dizendo que lá é mais importante do que eu aqui? -Ele perguntou e eu dei um leve sorriso antes de responder.
- Isso é ciúmes, Dean?
- O que? De você? Qual é, Cas. -Ele se virou de costas para mim, com as mãos cruzadas sobre o peito.
- Mesmo? Por que eu conheci um anjo novo lá. Sabe, seus olhos azuis, o sorriso, o cabelo.. mas sabe o que mais me chamou atenção, Dean? -Ele não respondeu, continuando na mesma posição- O corpo. Ele era tão gost..
Antes que eu pudesse continuar, Dean se virou e rapidamente me empurrou até a parede atrás de nós. Bati nela com tanta força e por isso encarei Dean assustado, e ele deu um sorriso ao me ver assim. Suas mãos, que antes estavam agarradas a meu sobretudo, agora subiam lentamente por meus cabelos e pescoço.
- Sou melhor que ele. -Sua voz saiu tão firme ao pronunciar isso e me fez sentir uma onda de calafrios pelo corpo inteiro.
- Então me mostre. -Sussurrei em resposta e gemi baixo em seu ouvido quando Dean aproximou mais o corpo do meu e eu pude sentir sua ereção se esfregando com a minha. Ele sorriu de satisfação e colou os lábios nos meus. De um beijo inicialmente calmo, passou para quente, voraz e excitante. Dean apertava meus cabelos e descia a outra mão livre pelo meu corpo enquanto pressionava as unhas fortemente. Quando percebo já estava sem as calças, e ele massageava levemente meu membro que se mostrava duro ainda que por cima da cueca. Gemi e fechei os olhos, começando a rebolar para que Dean fizesse mais rápido.
Senti sua mão entrando por baixo de minha cueca e arrepios tomaram conta de meu corpo todo. Dean começou a apertá-lo e fazer leves movimentos de vai e vem e eu não estava mais aguentando de tão excitado.
Dean logo se afastou de mim e eu gemi em reprovação. Abri os olhos e vi que ele olhava para o outro lado, na direção da porta. Alguém estava prestes a entrar. Agarrei minha calça e a coloquei o mais rápido que pude, terminei e logo depois Sam entrou com sacolas nas mãos.
- Ah, e aí, Cas! -Disse sorridente, colocando as sacolas em uma mesa, se sentando onde estavam seu computador e livros.
- Olá, Sam. Trabalho à fazer?
- Com certeza. Achei um novo caso, numa cidade bem próxima daqui. Possessão, talvez. Acho que nós poderíamos ir dar uma olhada. -Respondeu e logo voltou a encarar a tela do computador logo à sua frente.
Encarei Dean, que respirava um pouco ofegante e ajeitava os cabelos. Ele me encarou de volta e sorriu malicioso para mim.
- Continuamos isso mais tarde. -Sussurrou enquanto passava por mim e ia até seu irmão, esperando explicações de seu suposto novo caso.
"Com toda a certeza, Dean", pensei.

O oitavo pecado tem nome: Dean Winchester. |DESTIELOnde histórias criam vida. Descubra agora