Mais uma noite tensa, tempo passou nem vi,
cada lembrança se desfaz com a brisa que esqueci.
Memória emperra na hora do vâmo ver,
ele trava da um pâne, eu vou fazer o que?Se um mano chinga, crítica e fala merda, alienado que não ama só faz peso na terra. Olha demais e faz de menos,
ele tenta infectar, mas cada um cada sabe do seu veneno.
Terreno na minha área to livre bem a vontade,
entre esgotos a céu aberto ainda vejo a paisagem.Mas prevalece a humildade,
quem tem noção das coisas sabe. Criançada corre descalça, o chinelo já se torou,
já usou tanto do prego que a borracha não suportou.
Outra correu com um quadro de bike para montar,
tem uns pneus já com jantes no lixo, eu vou catar.Isso é só um trecho das pobres comunidades,
nada de ficção, fato de mais pura Realidade.Paz e Amor! Bruno Manoel