Capítulo Doze

13 1 0
                                    

     Era um domingo nublado e algumas vezes o sol aparecia mais logo às nuvens cinzentas o cobriam, Alyce não poderia ir à casa de Halley, pois estava de castigo, então resolveu ficar assistindo filmes na televisão. O seu pai não teria de ir à delegacia hoje, pois estava de folga e passou o dia inteiro no escritório "Resolvendo coisas importantes" respondeu ele quando Alyce havia perguntando mais cedo.

Alyce estava cochilando no sofá quando o seu pai entrou na sala, seu rosto tinha uma expressão preocupada.

-Alyce coloque no jornal. -Disse ele, Alyce estava sonolenta ainda. -Rápido.

Ela colocou no jornal, o repórter estava falando sobre um homem que havia morrido na noite passada.

Alyce olhou para o pai que olhava atentamente para a televisão quase sem piscar.

-O corpo foi encontrado por um grupo de jovens de frente ao San Francisco National Cemetery nesta manhã, o homem foi conhecido por alguns comerciantes que disseram que o homem se chamava Dulley. -Disse o repórter, quando as imagens apareceram em tela grande.

As imagens mostraram um homem, ou a metade de um , pois não havia mais cabeça, Alyce sentiu ânsia de vomito.

-Droga! Ando muito ocupado para me preocupar com o Jason. -Disse Robert para si mesmo passando as mãos sobre o rosto, mesmo ele dizendo tão baixo Alyce escutou.

-O que você disse? -Perguntou ela.

-Nada. –Respondeu ele. – Alyce eu preciso ir a delegacia não sai de casa.

-Mas hoje o senhor não estava de folga? O que houve? –Perguntou ela olhando para a cara de preocupação do pai.

-Eu preciso ir urgentemente, não saia de casa Alyce, por favor. –Ele caminhou até a porta pegando sua jaqueta do gancho e caminhou até ela, ele a beijou na testa e disse. –Eu te amo.

-Eu também te amo pai. –Disse ela.

-Eu espero voltar logo. –Disse ele fechando a porta.

Depois que o pai saiu Alyce voltou sua atenção para a televisão.

-Estão procurando o assassino que de acordo com algumas testemunhas eram dois assassinos. –Disse o repórter.

O que tinha naquele assassinato que deixou o pai dele tão preocupado? Sendo que era tão normal mortes do tipo.

Ela pegou o celular e começou a discar o numero de Halley.

Chamou por alguns minutos e depois alguém atendeu.

-Alô? –Disse Halley com sua voz sonolenta que Alyce conheceria em qualquer lugar.

-Eu não acredito que você acabou de acordar, por Deus Halley já são mais de uma da tarde. –Disse Alyce.

-Olá para você também Alyce. –Disse Halley bocejando do outro lado da linha.

-Ei você pode vim aqui? –Pergunta Alyce.

-Por Deus Alyce eu acabei de acordar. –Disse Halley.

-Então admite que foi dormir depois das três da manhã?

-Oh sim, mas foi por um bom motivo. –Respondeu Halley.

-E posso saber qual foi ele?

-Eu estava lendo aquela revista... Mangá sei lá.

-Oh meu Deus então realmente resolveu ler, está em que pagina?

-Ah que pagina... -Halley fez uma pausa. –É eu estou na pagina cinco.

Traffic And LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora