Baile.

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"Tia!", me levantei, arrumando o roupão que estava bagunçado.

"Oi, querida Pollyanna", ela olhou para o garoto ao seu lado,"Esse é o Eduard, meu irmão, seu tio, que particularmente é da sua idade.

"Minha idade"sorri,"Prazer!", dei a mão a ele.

"Prazer!",falou ele bem tímido e sério.

"Vamos,vou te levar até seu quarto."

"Tchau", disse minha tia se virando até a porta.

"Estava com saudades,tia!",ele olhou para traz e sorriu, um sorriso jamais visto,por mim,"Tchau", disse por fim.

Quando observei eles sumirem, minha tia voltou um pouco se virando até meu quarto, colocando o rosto sobre a porta, disse, "Arrume-se, passe maquiagem e fique linda!", e saiu.

"Por que?", disse em vão, vendo que eles sumirão pelo corredor.

Fui tomar banho, usei creme de rosas doces na água da banheira, e fez efeito, minha tia tinha realmente razão, pois o cheiro que vinha do meu corpo realmente era bom, coloquei um  vestido bastante rodado,um salto branco, soltei meu cabelo que logo os cachos loiros pularam ao ar, escovei-o.
Ao olhar no espelho me assustei, eu estava totalmente linda, ou melhor, diferente, desde da chegada a essa casa, sempre uso vestido longo e rodados, mas sabia que eu nasci uma camponesa pobre, mas hoje, hoje eu mudei, eu precisava mudar, estou em outra realidade.

Desci lentamente pela a escada da minha casa(eu já considerava),quando me deparo com vários homens vestidos de ternos e gravatas,  mulheres altas, elegantes, vestidas com maravilhosos vestidos e lindas, não deixe de perceber o Eduard no centro dando a mão e acenando para todos, ao invés daquilo parecer um baile, no qual eu nunca fui, parecia uma festa de chegada de alguém muito importante, o Eduard.

Ia descendo olhando tudo a volta, e um homem que estava parado no meio da escada, no qual eu me assustei por não ter visto ele disse alto,"A senhorita Pollyanna, Afilhada da casa, e herdeira da herança da tia",todos bateram palmas me deixando totalmente envergonha, sem rodeios desci, todos vieram em minha direção, homens pegavam na minha mão as beijava e descia um pouco ao chão, mulheres me davam a mão, todas histéricas e também educadas.

Meu olhar foi se passando por todos os lugares quando os meus olhos param em Jack, que estava parado, com terno e gravata,  me olhando, lindo.
Ele vem em minha direção me deixa totalmente corada, e quando chega olha para mim, pegando na minha mão, e pelo que sei, ele me concedeu uma dança (não me pergunte o que ele faz ali, eu não sei!), nos dançamos pelo salão, foi ótimo,  o ruim de tudo é que todos olhavam para a gente.

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Pollyanna (Em Revisão).Onde histórias criam vida. Descubra agora