Pandora

adeus brasil e recaída.

No outro dia, depois de me despedir de todos, subimos no avião. Estava sentada na poltrona ao lado de jonas, que acariciava meu cabelo, ele me deu um beijo na testa, e susurrou ao meu ouvido:
Jonas: vai ficar tudo bem. Eu prometo.
Depois ele dormiu. Estava sentindo uma enorme dor nas pernas, no torax e no meu ombro esquerdo. As tentei ignora-la e continuar assistindo them beath movie 2. Haha. Esse dilme não chegou aos pés do primeiro. final meio sem graça, mas o meio é emocionante.
A dor aumentava e o meu desespero mais ainda. O que está acontecendo?
Descemos do avião e tia judit, sam, maya, biel, mika, vick, Arthur e Clara estavam nos esperando. Essa cambada só pode ter vindo naqueles taxis bizarros que sai um monte de palhaço. Quando os olhos de mika e Felipe se encontraram, os dois ficaram meio sem graça, acho que senti uma coisa no ar.

Depois dos Abraços entramos, os nossos amigos, Clara e Arthur em um carro, e eu, judit, Jonas, Felipe e Davi fomos no outro. Foi uma viagem de 40 minutos insuportaveis, pois meu ombro doía muito. Mas se eu avisasse, todos estariam se preocupando por uma coisa fútil. É só um ombro!
todos entraram em casa, e lembrei que tinha esquecido minha bolsa no carro. Estava andando até sentir uma pontada no lado esquerdo da região do meu torax, depois o meu ombro. Ai eu cai no chão sem poder me levantar. Mas não gritei, não esperniei, só fiquei ali, olhando a grama na frente de casa, como o seu cheiro era agradável, ela estava mais verde que o normal, mais macia que milhões de travesseiros, depois de uns cinco minutos, apaguei.

Acordei com uma visão embaçada e uma forte luz em meu rosto. Percebi que questava em um hospital, e que Jonas e Damin durmiam, vada um em uma poltrona de couro barato. Estava com um aparelho respiratório, e haviam vários remédios em uma mesinha. Damon acordou.
Damon: pand. Ah pand. Você acordou. Nós ficamos muito preocupados.
Jonas : pand! Pand, amor da minha vida, nunca mais faça isso comigo ouviu?
Eu: mas...
Chega uma enfermeira e depois um médico, eles me dão os remédios e eu durmo.

3 dias depois

Hoje eu vou receber alta, e vão finalmente me dizer por que eu estou aqui.
Visto uma roupa normal e volto para a cadeira de rodas, esperando a enfermeira. Analizava o quarto com todos os detalhes, até mrus olhos pararam em uma coisa abominável, terrível que me fez paralizar. Eram remédios. Remédios para câncer. Gritei o mais alto que pude e como um raio, Damon apareceu na porta do meu quarto, quando viu que eu havia descoberto, ele me abraçou e eu chorei mais e mais, como nunca havia chorado antes.
Lá estava minha mãe e Jonas, dei um sorrisinho de lado, mas antes de eu entrar no consultório, ouvi duas vozes masculinas, bem familiares. Eram meu pai e Hélio.
Hélio: maninha! Me desculpa ! Desculpa por eu não estar aqui. Você não sabe como eu fiquei preocupado.
Pai: filha. Eu senti sua falta! Quero lhe pedir perdão. Eu te amo tanto.
Eles me abraçaram e entraram minha mãe meu pai juntos. Estava contente. Os dois estão aqui. Comigo. Era o meu maior sonho desde criança. E agora ele está se realizando. Claro que eu não imaginava vê-los juntos em um hospital, e sim na Disney. Mas, da pro gasto.
médico: bom dia, então vamos ao que interessa. Pandora, infelizmente o seu câncer se espalhou e já esta no estágio 4, a quimioterapia não irá mais adiantar.
Nesta hora oa meus pais começam a chorar. Ah que se dane! O câncer não tem culpa de nada! Tive até pena dele por estar tão fraco durante esses anos.
Eu: Todos nós ja sabíamos que isso iria acontecer.
Médico: você esta bem.
Eu: sim. Não se preocupe, eu só estou morrendo. Nada de mais.
Médico: mas nós chegamos a uma conclusão que....
Eu: sabe o que a palavra conclusão me lembra?
Médico: o que?
Eu: uma frase de Fernando Pessoa: não me venham com essas conclusões! A única conclusão é morrer.
Sorri e pedir para os meus pais me tirarem dali.