Nick abraçou Stephanie com força, e tentou focar sua visão em uma teia de aranha pendurada emum canto da parede, mas era praticamente impossível. Seu cérebro e seu corpo estavam emfrangalhos, o que era bem curioso, considerando como ele estava energizado enquanto esperava pelachegada dela. Ele estivera preocupadíssimo, com medo de que ela não viesse. Caso issoacontecesse, os dois só se encontrariam quando o escritório reabrisse depois das férias coletivas.Até então, ele não tinha nenhum contato com ela fora do ambiente de trabalho.Quando ela tocou a campainha, ele foi correndo até a porta. Parecia um garoto tendo seu primeiroencontro. E, quando ela o atacou sem nenhuma reserva, ele se sentiu como um rei.Ele sempre soube que ela seria assim, calorosa, sem pudores e gostosíssima. Nada de timidez nahora do vamos ver. Da mesma forma como quando estava no tribunal, ela se doava cem por cento aoque estava fazendo. Sorte a dele ser a pessoa em quem toda essa atenção se concentrava.E queria continuar sendo.Steph se mexeu um pouco, apenas o suficiente para lembrá-los de que o pau dele ainda estavadentro dela. Suas bolas se contorceram em um último espasmo, e ele fechou os olhos decontentamento. Fazia tempo que não gozava tão gostoso, e ainda mais tempo que não transava comuma mulher de quem gostava tanto."Nick?""Hã?" Ele roçou o nariz no pescoço dela."Você não estava com nada no fogo, né?"Ele deu um gemido antes de responder: "Não, mas o forno está aceso por causa das torradas".Ela suspirou. "Acho melhor nós cuidarmos disso, então."Aquele "nós" o deixou bastante satisfeito. Fazia meses que ele queria esse tipo de interação comStephanie Martin. Relembrando, ele conseguiu identificar quando tudo começou. Ela estava na salade descanso conversando com Charlie, um advogado do ramo de entretenimento, e enquanto ria dealguma coisa que ele falou, Steph olhou para Nick e deu uma piscadinha.Nesse exato momento, ele ficou caidinho por ela.Aquela piscadela dizia muita coisa. Era um gesto brincalhão e afetuoso, e foi capaz de tocá-lo osuficiente para saber que, entre tantas mulheres no mundo, era com ela que ele queria ficar.Saindo de cima dele com gestos cuidadosos, Steph ficou de pé, parecendo um tanto cambaleante.Quando ele se levantou, aconteceu a mesma coisa. Suas pernas estavam bambas."Minha nossa, Steph." Ele riu e a puxou mais para perto. "Você acabou comigo."Ela ficava linda toda vermelhinha, e ele não queria largá-la, mas tinha um jantar para fazer. Paraconquistá-la, ele precisaria de muito mais que suas habilidades na cama. Depois de um rápidobeijinho no nariz, ele foi para a cozinha. Apanhou a bolsa dela no caminho, deixou-a sobre umacadeira da mesa de jantar e deu uma olhada na etiqueta pendurada na alça."Stephanie Donovan?", ele perguntou, enquanto tirava e descartava a camisinha.Ela estava arrumando a saia, e respondeu sem olhar para ele. "Meu nome de solteira.""Eu não sabia que você era divorciada." Ele abriu a torneira e ficou observando a reação delaenquanto lavava as mãos."Não é o tipo de assunto que surge nas conversas toda hora, e eu não gosto de falar sobre isso.""Foi tão ruim assim, é?"Nick secou as mãos e acendeu o fogo sob uma panela com água. "Quer um vinho? Uma cerveja?""Uma cerveja cairia bem, obrigada." Steph se sentou em um banquinho ao lado do balcão. "Não foiruim. Só não foi bom."Ele pegou duas garrafas long neck na geladeira, abriu as tampas com a mão e pôs uma diante dela."Faz quanto tempo que vocês se separaram?""Uns dois anos. Deveria ter sido até antes, mas nós dois custamos a aceitar o fato de que nãoestava dando certo."Ele segurou a mão dela e deu um leve apertão. "Você detesta admitir que está errada. É por issoque é uma advogada tão boa.""Obrigada." O elogio fez os olhos dela brilharem. "Tom e eu nunca deveríamos ter casado. Éramosamigos na época da faculdade, e só. Ele era um galinha, eu nunca pensei em nada mais sério. Mas poralgum motivo acabamos juntos, e até hoje não sei como nem por quê.""Por amor?""Era o que eu pensava, mas na verdade acho que só casei porque 'estava na hora', sabe como é?Tom falou que estava na idade de se casar. Todos os amigos dele estavam casados, e acho que ele sesentiu meio perdido.""Eu entendo", ele admitiu, apoiando os cotovelos sobre a superfície de granito.Ela franziu o nariz para ele, e isso fez com que Nick se lembrasse de que pouco tempo antes estavadentro dela, segurando-a a seu bel-prazer, com liberdade para tocá-la como quisesse. Era a primeiravez que não se esqueceu de sexo logo depois de ter feito. Transar com Steph era um bônus para arelação entre eles, e não o único motivo para os dois se relacionarem.Só faltava transformar aquela relação profissional, que já existia, em algo pessoal. E, era precisoadmitir, em geral ele se esforçava justamente no sentido contrário."Vocês, homens, também sentem aquela vontade inexplicável de casar?"Ele riu. "Como se o nosso corpo estivesse programado para isso?""Pois é.""Acho que no fundo o que mais conta é a pressão social. Se o sujeito passa dos trinta e continuasolteiro, até as mulheres começam a achar que tem alguma coisa errada com ele, caso contrário játeria se acertado com alguém." Ele se virou, abriu a geladeira e retirou os ingredientes com os quaisfaria uma salada. Nick era um cara simples. Um espaguete, uma salada e umas torradas eram a únicacoisa que ele se sentia seguro para cozinhar. "Quanto a mim, eu não me importo com o que os outrospensam.""Isso está na cara."O tom irônico na voz dela o fez olhar para trás.Steph estava sorrindo. "Essa história de lista de desejos foi uma péssima ideia, mas sou obrigada adizer que valeu a pena, só por poder ver você vestido assim.""Está tirando sarro de mim, é?" Aquilo era algo que o deixou um tanto apreensivo. Assim comoqualquer pessoa sensata, ele não queria fazer papel de ridículo na frente de alguém com quem queriafazer sexo. Abaixado da maneira como estava, com certeza ela estava tendo acesso visual a tudo queseu corpo tinha para oferecer."Não." O olhar no rosto dela era caloroso e malicioso. "Na verdade estou até impressionada porvocê ter confiança suficiente para se vestir desse jeito. Eu não sei se teria coragem de fazer isso.""Se dependesse de mim", ele se virou com os braços carregados de verduras e legumes, os quaisdespejou sobre a bancada, "você estaria só com o gorro. Esse é o meu desejo de Natal.""Sabe de uma coisa..." Ela começou a girar a garrafa entre os dedos."O quê?"Ela suspirou. "Pensei que, quando a questão do sexo estivesse resolvida, eu ia me sentir maistranquila.""A questão do sexo não está 'resolvida'", ele rebateu, tirando uma faca do bloco de madeira a seulado. "Pode falar o que você está pensando. Quem está usando um gorro de Papai Noel, um avental emais nada sou eu, não tem por que você ficar tímida.""Obrigada", ela respondeu, sem tirar os olhos do rótulo que estava arrancando da garrafa decerveja. "Não me importa por que você fez isso, se foi só para transar comigo ou não, mas para mimsignificou muita coisa você ter se dado a esse trabalho."Nick parou de cortar o pepino que estava fatiando e olhou pra ela. "Não foi trabalho nenhum,Steph. Eu gosto de poder dar o que você quer, de ver você sorrindo."Ela soltou o ar com força e ficou mexendo na gola da blusa com os dedos. "Você precisa de ajudacom alguma coisa?"Não era muito comum ela ficar assim tão nervosa, mudando de assunto o tempo todo, como se nãoestivesse sabendo lidar com a situação. Ele sabia que muita coisa havia acontecido entre os dois empouquíssimo tempo — a foto, a lista de desejos, o sexo. Antes da troca de presentes de amigosecreto, os dois não passavam de colegas de trabalho com uma relação distante. Pouco tempo depois,eram amantes. Nick teve pelo menos dois meses para entender o que sentia por ela. Steph só tevealgumas poucas horas. Ela só estava pedindo um tempo para pensar, e ele não via problema nenhumnisso."Não, está tudo sob controle. Você pode ir ver um pouco de tevê ou coisa do tipo. Daqui a poucojá vai estar tudo pronto.""Certo. Vou jogar uma água no corpo, então."Ele apontou para o corredor levantando o queixo. "Primeira porta à direita."Steph olhou no fundo dos olhos de Nick por um bom tempo, e sentiu que estava encrencada. Elenão estava com aquela cara de "valeu pela trepada, agora pode ir". Não, ele parecia estar tranquilo eà vontade com a presença dela. E ela estava adorando isso.De alguma forma, ela conseguiu chegar ao banheiro, onde se apoiou contra a pia e se olhou noespelho. O brilho que havia em seus olhos a fez enrubescer e fazer uma careta.Que droga, ela não precisava daquilo, muito menos naquele momento! Se começar umrelacionamento não estava em seus planos nem em condições ideais, o que dizer da possibilidade dese apaixonar por um cara cujo prazo de validade estava inscrito na testa, e obviamente não era dosmais longos? Ela não tinha aprendido nada com sua experiência com Tom?Pelo jeito não.Depois que terminasse de jantar, ela iria pra casa. Ambos já tinham conseguido o que queriam.Estava na hora de pensar em minimizar o estrago."Estava uma delícia."Steph sorriu para Nick depois de baixar o garfo, sem constrangimento nenhum por ter limpado oprato. Eles já tinham almoçado juntos muitas vezes e, depois de um elogio que ele fez ao apetitesaudável dela, Steph deixou de se preocupar em manter as aparências."Ou você é generosa demais, ou estava com muita fome." Ele se levantou e tirou o prato dela dapequena mesa de jantar de carvalho. Adornada com um enfeite com pinhas e três velas vermelhas,tinha um aspecto acolhedor e surpreendente. Havia muita coisa que ela não sabia sobre ele, masqueria descobrir. Nick não era o homem ideal para namorar, mas era um sujeito fascinante, umgrande advogado e um ótimo amigo, pelo que ouvira dizer.Ela o observou enquanto ele se movia pela cozinha, flexionando as nádegas a cada passo. Asaparições casuais do pau dele a mantinham com tesão o tempo todo, obrigando-a a comprimir oguardanapo junto à testa úmida. Ele era também um amante carinhoso, mas disso ela sempredesconfiou, e já tinha escutado comentários a respeito.A vontade de ir embora, que ela sentiu no banheiro, se tornou ainda mais forte.Estava na hora de ir pra casa.Ela ficou de pé e apanhou a bolsa. Era falta de educação sair sem nem se oferecer para ajudar alavar as louças, mas um pouco de animosidade entre eles viria a calhar."O que você está fazendo?", ele perguntou atrás dela, ainda a uma distância segura."Eu já estou indo", ela falou com uma casualidade forçada, sentindo seu coração disparar."Obrigada pelo convite, eu adorei."Um instante depois, um corpo firme e rígido a pressionava por trás, deixando-a esmagada contra amesa. "Fala comigo, Steph." As mãos dele estavam espalmadas sobre a superfície de madeira,impossibilitando-a de se mover."Foi o que eu fiz durante o jantar inteiro.""Sobre tudo, menos sobre nós.""Não existe essa história de 'nós'."Ele enfiou uma das mãos no bolso da saia dela."Quantas camisinhas você trouxe? Pelo jeito, mais de dez." Ele jogou uma sobre a mesa. "A suaintenção era passar a noite toda aqui. E agora, do nada, resolve ir embora?""Pois é." Ela respirou fundo. "Eu não esperava que você fosse tão bom. Já matou toda a minhavontade logo de cara.""Conversa-fiada. A sua vontade continua a mesma de quando pulou em cima de mim." Ele asegurou pela garganta, puxou sua cabeça para trás e mordeu de leve sua orelha. Ela estremeceu. "Estácom medo de quê?"Ela ficou toda tensa. "Eu não estou com medo. Só acho que nós dois já conseguimos o quequeríamos, e que é melhor parar por aqui antes que as coisas se compliquem.""Adivinha só?" Nick flexionou os joelhos e começou a esfregar o pau duro na bunda dela. Emalgum momento da caminhada da cozinha à sala de jantar ele havia tirado o avental. Com apenas otecido fino da saia entre eles, ela sentiu cada milímetro da excitação dele. "Eu ainda não consegui oque queria, e as coisas já se complicaram.""Nick..." Ela fechou os olhos e gemeu quando ele agarrou um de seus seios. Sua pele ficou quente.De repente, ela estava mais do que simplesmente excitada — estava em chamas, se derretendo toda.Ele tinha um cheiro delicioso, e um toque ainda melhor. Ela pensava nele o tempo todo, mas eramsempre devaneios mais carnais. Uma trepada em sua mesa, ou na dele. Botões voando pela sala toda.Carícias violentas, lábios marcados. Ela nunca havia imaginado tanta gentileza, tanta preocupaçãocom seus sentimentos e seu prazer."Você tinha uma lista de desejos, Steph. Um monte de fantasias comigo. Me diz por que não quermais realizá-las." Os dedos dele acariciaram seu mamilo, durinho e sensível."As fantasias não foram feitas para virar realidade.""As minhas, sim. E as suas também.""Esse é o problema", ela murmurou.Com a mão que estava em um de seus seios, ele levantou sua saia, segurando-a com força. Eladeveria fazer alguma coisa para detê-lo, sair logo daquela posição. Ele não iria mantê-la ali contrasua vontade, apesar de ainda estar com uma das mãos em seu pescoço e o antebraço colado junto aseu corpo. No entanto, faltava a disposição necessária para isso. Fazia tanto tempo que ela não sesentia desejada daquela maneira que não teve coragem de dispensá-lo."A realidade assustou você?", ele murmurou no ouvido. "Você gosta de mim, Steph? Nem que sejasó um pouquinho?"Até demais.Ela sentiu suas nádegas se desnudarem, e logo depois o contato do corpo dele, com o pau duro equente contra sua pele.Ele abriu a boca e a passou pelo pescoço dela. "Não vai embora." Ele enfiou a mão sob sua saia,abriu-a com os dedos e acariciou seu clitóris. Primeiro uma carícia leve, depois com um movimentocircular. "Fica comigo.""Nick." Steph fechou os olhos e soltou um gemido baixinho. Ela estava molhada, e louca por ele,sedenta pelo afeto que ele parecia tão disposto a oferecer, e ficou assustada com a própria carência.Até aquela noite, ela ainda não havia se dado conta do quanto vinha se sentindo sozinha."Abre essa camisinha", ele pediu com a voz áspera.Ela tateou em busca da embalagem, voltando ao estado de espírito em que estava quando chegou.Aproveita, era o que dizia seu coração. Só mais uma vez."A gente se dá tão bem, Steph." Abrindo as pernas dela, ele a penetrou com dois dedos e começoua masturbá-la com movimentos profundos. "Em todos os sentidos que importam." A mão que estavana garganta dela desceu até um dos seios. Estava ainda mais duro, cheio de desejo por ele. Com seusdedos habilidosos, ele beliscou um mamilo sobre a camisa fina e o sutiã de cetim. Um calor seespalhou pelo corpo dela, e fez sua respiração se acelerar."Pronto." Ela jogou o braço para trás com a embalagem aberta na mão.Nick pegou a camisinha com os dedos trêmulos. Steph esteve prestes a ir embora. Parecia mais doque disposta a isso. Chegou a se levantar para sair. E ele tinha certeza de que, caso não conseguissesegurá-la naquele momento, nunca mais conseguiria."Se apoia na mesa", ele falou secamente.Com os dedos dele enfiados em sua abertura molhada, ela ensaiou um protesto. "Calma", ele disse,empurrando-a de leve para curvá-la sobre a mesa. "Eu vou enfiar o pau em você, em vez dos dedos."Ele contemplou aquela visão erótica enquanto punha o preservativo. Apesar de já tê-la imaginadosem roupa muitas vezes quando a via no trabalho, ele não conseguiu chegar nem perto da imagemreal. Os lábios dela eram carnudos, inchados, tentadores. Ele sentiu vontade de lambê-la de novo, ecom um rápido movimento da língua a fez estremecer. Segurando o próprio pau, ele se esfregou noclitóris dela, para deixá-la ainda mais molhada, contorcendo-se toda de tesão por ele.Em seguida, ele a segurou pelos quadris e a penetrou fundo."Ah!", ela murmurou, arranhando a mesa com as unhas.Ela estava quentinha e apertadinha, como um punho fechado. "Caralho", ele murmurou, sentindoseu saco se contrair. Ele tirou seu pau por um momento e ficou observando a excitação dela antes depôr de novo para dentro. Agarrando-a pelos quadris, ele acompanhou a penetração com os olhos,deliciando-se com a imagem que gostaria de ver fazia tanto tempo."Nick."O som de seu nome sendo falado em um tom de voz tão melancólico o fez sentir um aperto no peito.Inclinando-se para a frente, ele entrelaçou os dedos com os dela e começou a meter mais de leve,com a barriga encostada às costas dela. A respiração ofegante de Steph o incitou a dobrar os joelhospara poder penetrá-la de baixo para cima, com mais força.Com o rosto encostado no ombro dela, Nick perguntou: "Como você pode querer abrir mão disto,Steph?".Ela respondeu com um gemido e elevou os quadris, para que ele pudesse entrar ainda mais fundo.Nick afastou as pernas para poder pegar impulso e dar as estocadas que a faziam gemer e o deixavammaluco. Levando uma das mãos a um dos seios dela, ele a segurava com a outra, para mantê-la nolugar enquanto a fazia tremer enfiando com força."Me dá uma chance", ele pediu, quase sem fôlego, abalado pela vontade de gozar e pelanecessidade de que ela ficasse por perto até ser convencida a mudar de ideia."Você... não sabe..."Ele enfiou a mão por baixo do corpo dela e segurou o clitóris com os dedos, entrando ainda maisfundo. Ela gozou soltando um berro, contraindo o pau dele e fazendo-o jorrar com uma massagemsensual. "Me dá uma chance, porra."A resposta afirmativa dela saiu em um sussurro, mas ele ouviu. Ele gozou silenciosamente, com osdentes cerrados, sem parar de se mexer enquanto se esvaziava dentro dela.Naquele momento, ele deveria poder respirar aliviado, sentir-se um pouco mais seguro.Mas não foi isso que aconteceu.
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A lista de desejos
RomanceDedicatória Para Raelene Gorlinsky, por me dar a oportunidade de escrever uma história sobre Natal, um tema que eu sempre quis abordar. E para Helen Kay Dimon, minha colega escritora e também advogada, que muito gentilmente respondeu às minhas pergu...