The Spell - Camren

Born To Die

Lauren P.O.V

Após maravilhosos minutos, Camila pegou no sono no sofá mesmo. Me levantei e coloquei uma roupa, peguei um cobertor e joguei por cima do corpo nú de Camila.

Enquanto ela dormia, resolvi ir ao mercado do lado do prédio para comprar algumas coisas para fazer um jantar mais tarde. Escrevi um bilhete e colei na televisão avisando que eu tinha saído caso ela acordasse.

Estava com uma calça jeans branca, uma blusa amarela estampada e um vans rosa. Nunca me vi tão colorida.

Entrei no mercado e passei no caixa várias coisas, pois não conhecia muito bem o gosto da Camila para comida. Paguei, peguei minhas compras e saí.

-Oi Lauren. -disse alguém atrás de mim. Vero. Ela avaliou cada centímetro de mim. -Que roupa é essa?

-Oi Vero. Uma roupa velha. -disse

-Percebi. Ah, olha Lucy vindo alí.

Lucy chegou perto de Vero sem notar que eu estava ali e a beijou. Fiquei olhando aquilo impressionada. Finalmente assumiram.

-Ah oi Lauren. -disse Lucy e eu acenei. -Como a Camila tá? Muito machucada? Pelo menos acho que ela aprendeu a lição. -Lucy falou isso e eu fiquei imóvel. Não estava acreditando.

-Cala a porra da boca Lucy. -disse Vero dando cotoveladas na costela de Lucy.

-NÃO, NÃO CALA A BOCA NÃO, VOCÊS FIZERAM AQUILO? -perguntei gritando. Todos já me olhavam.

Vero respira fundo e chega perto do meu rosto e eu recuava.

-Sim Lauren. Ainda podemos fazer muito mais. Vou abrir o jogo com você. Puxamos a ficha dessa Camila no site da escola e lemos alguns comentários sobre ela. Ela ficava com umas cinco meninas em uma semana, praticamente comandava a outra escola. Todas as meninas e meninos a desejavam, até as hetéros. Respondia professores e cuspia na água do diretor. Não que nós façamos isso, mas uma pessoa assim supera a gente. E Lauren, qual foi? Ela é novata naquele sede. Eu, você, Lucy e as outras meninas não podemos deixar ela "formar" sua própria popularidade ou se juntar à Normani, Ally e Dinah. Que são famosas digamos por cantar em todos os shows de talentos. Por isso acabamos agredindo a Camila. Por vingança dela ter sido desteminada no ginásio antes de ontem. Topa? Entra nessa com a gente.

Não aguentava ouvir aquilo saindo da boca de Vero. Não pensei duas vezes, quando fui ver, minha mão já estava estalando no rosto de Vero.

-Vocês me dão nojo. Vou denunciar vocês à polícia. -falei

-Eu não faria isso se fosse você. -falou

-E por que não? -disse

-Sabemos onde a Camila mora. Seguimos vocês naquele dia até a casa dela. Podemos entrar lá em qualquer momento. Acabar com ela, bater nela, cortar seu cabelo...ou até mesmo, acabar com quem ela mais ama. A irmã.

-VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO. -gritei

-Não faremos Jauregui. É só se afastar dela. Se isso não acontecer, vamos começar com quem ela mais ama. Até chegar em você. Então tome muito cuidado.

Elas saíram e meu rosto estava quente, senti uma lágrima descer pelo meu rosto. Sentei no banco da praça central e chorava tremendo demais. Tenho que fazer isso pelo bem dela, pensava.

Sequei meu rosto e fui para o apartamento. Camila ainda dormia. Mais lágrimas escorreram ao olhar para ela. Sentei na poltrona e escondi meu rosto com as mãos. Chorava demais.