Capítulo um.

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Então ela pega uma corda e pendura no teto de seu quarto, faz um laço, sobe em uma cadeira e posiciona seu pescoço lá. Daqui pra frente, ela não poderá se arrepender mais, não poderá voltar atrás, as suas próximas atitudes serão suas últimas atitudes.

- Um simples passo, um simples pulo, minha vida vai terminar aqui. -pensa Lana- E pensar que o mundo era bom.

Ela sai cuidadosamente de dentro do laço, descendo da cadeira e senta na beirada de sua cama. Pensa bem na sua atitude, se vai valer a pena, se era bem isso o que ela queria. Sim, é bem isso o que ela queria. Escrevendo sua carta de suícidio, ela relembra de todos os momentos de sua vida, os bons e os ruins. Principalmente os ruins, foram os que mais marcaram sua vida, mas os bons, aaah os bons, foram poucos mas foram as melhores coisas vividas por Lana.

Então, Lana sobe na cadeira novamente, e ajeita seu pescoço novamente no laço da corda, e simplesmente, chuta a cadeira. Tudo o que ela passou. Tudo o que ela fez. Foi tudo em vão. Foi tudo embora.

A mãe de Lana bate na porta do quarto da mesma:

- Lana? Você está ai meu amor? -ela fala mechendo na maçaneta da porta- Responda!!

Ela chama muitas e muitas vezes, até desistir. Ela desce as escadas correndo e chama o pai de Lana. Os dois sobem e o pai de Lana bate na porta, sem nenhuma resposta, ele tenta arrombar a porta.
Então, eles vêem o corpo morto de sua filha, pendurado por uma corda com uma cadeira jogada no chão. É. Lana cometeu suícidio. E todos naquele quarto começaram a chorar. Chorar muito. Lana era a única filha deles pois perderam o primeiro filho, assassinado bruscamente.

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