3. Min JoonGi

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Mas uma aula chata, mas alunos insuportáveis e mais meninas se jogando aos meus pés. Essa é minha rotina e hoje não seria diferente, mas minha "refeição" vem primeiro. Puxo mais uma menina qualquer para o banheiro afastado do campus. Ela está me dando mole a um mês e isso já estava me irritando. Antes mesmo dela falar eu a agarro, subindo sua blusa. Ela arfa, eu a arrasto para o umas das cabines. Essa é só mais uma das garotas que entraram para a minha lista. O nome dela? Não faço a mínima ideia e nem quero saber.

***

Chego pontualmente na sala como sempre. A maior parte da turma já está presente. Breitner está a minha frente, já perdi as contas de quantas vezes essa vadia já se jogou pra cima de mim. "Castigarei" ela depois por esta de mini-saia na minha frente.
Duas alunas entram na sala depois que o sinal bate, uma dela é a ultima da minha lista.
- Atrasadas, esperem lá fora.
- Mais prof...
- Já! - não queria gritar com ela, mas isso de alguma forma, isso me divertia.
Insiro o cd no notebook, aumentando-o no volume máximo. Assim que sai da sala, fecho a porta encaro as duas.
- Você pode entrar. - aponto para a menina do banheiro. - Já você...
- É a primeira e última vez que chego atrasada na sua aula, não se preocupe. - ela se vira e eu agarro seu braço. A garota me encara, alternando o olhar entre meu braço e meu rosto.
- Desculpe, mas não acho que escapara tão fácil.
- O que...? - ela respira fundo e a deixo ir, mas só por agora.

***

Acabo saindo mais cedo do que meu horário. Caminho devagar até o estacionamento, passando pelo pátio. No mesmo, minha aluna anda de uma lado para o outro.
- Não tem medo de ser pega. - Ela se vi assustada e logo se afasta. - Qual o problema?
- Você!
- Eu não era o problema antes de chegar, tenho certeza. Ou talvez você estivesse pensando em mim...
- Você é louco ou o que?
- E então...?
- Meu pai não vem me buscar hoje. Droga! Vou ter que ir a pé, ou pedir carona no ponto de ônibus - fala com ela mesma do que comigo.
- Eu posso te dar uma car...
- Nem pensar!
- E porque não?! - me aproximo ainda mais e ela se afasta me olhando seria.
- Os boatos realmente são verdadeiros.- ela revira os olhos e encara o chão.
- Ninguém tem provas e fala o que quer, eu não me importo. Te achava tão inteligente, mas, como seu professor, me sinto decepcionado, confesso.

Depois de um tempo acabo a convencendo a ir. Ela é mais difícil do que qualquer garota.
Do qualquer desculpa para passar em casa e faço ela entrar. Tranco a porta sem que ela perceba e coloco as chaves no bolso.
- Só um minuto, eu vou pegar umas coisas no quarto, fique a vontade. - corro até o mesmo e jogo as chaves em cima do guarda-roupas. Ideia estupida, porém ninguém vai desconfiar de uma chave em cima do quarda-roupas. Ouço alguns barulhos. "Papel? As provas!", essa garota não escaparia tão fácil, não desta vez.
Paro atrás dela e a mesma se assusta, escondendo as mãos atrás de si.
Me aproximo dela até encosta-la na parede.
- Não farei nada que você não queira... - a garota parece procurar alguma coisa no bolso. - Aah, acho que seu celular está quebrado. - o arremesso pela janela e a garota corre para a porta. - As chaves, eu as entregarei a você caso seja boazinha. - nunca me sinto tão culpado por tais palavras, isso é muito estranho. Tento me convencer de que ela é apenas mais uma garota, mas acabo hesitando. Não consigo nem toca-la. - Desculpe. - Abaixo a cabeça, fitando meu sapatos. - Eu te quis tanto, tanto. Mesmo que seja difícil no futuro farei de tudo pra cuidar de você.
- Você está cogitando a possibilidade de um relacionamento? Você realmente é louco ou quê? - a fito confuso.
- Você não... Você...
- Não!
Meu olhos queimam, recebo "não" com frequência, mas esse acabou me machucando.
- Não?! NÃO?! - acabo perdendo o controle, a assustando ainda mais. - Se não minha de mais ninguém! - pego a chave reserva em cima do batente da porta, abrindo e a trancando pela lado de fora. Enquanto saio pelo corredor, ela grita, batendo na porta. Abro o porta-malas, tirando o galão de gasolina de dentro.
Subo as escada o mais rápido que posso. Abro a porta, e, assim que tranco, jogo a chave também pela janela. Derramo o máximo de gasolina pelo apartamento, abrindo e fechando a tampa do galão.
Algo quebra na minha cabeça, me deixando tonto. Um vaso de vidro. Há vejo correndo para a porta com alguma chave.
- Como você... - tendo andar até a porta, mas acabo caindo no meio do caminho. Me arrasto até quarto e faço o esforço em posso, me jogando em cima da cama.

"Tudo acabou."


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