Três

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No caminho pra casa fiquei pensando no garoto , ele não tirou a cara da mesa o tempo todo durante a aula ele não parecia está bem , mas também não parecia o tipo que queria ajuda. Depois da escola teria que passa no psicólogo minha tia marcou pra mim ( ela me encontrou em umas das tentativas de suicídio e se entrometeu e estou aqui por culpa dela) tenho que ir nessa droga. Eu não queria parecer que eu estava tentando porque eu não estava , eu não quero tenta, sinto uma vontade de abri um buraco em mim , lágrimas começam a descer tento me controlar , eu só queria morrer, só queria sumir.

A uns dois quarteirões de casa sento-me na calsada tento me acalma , alguns minuto depois vou para casa deixo minha mochila , meu pai estava dormindo na poltrona fedendo a álcool, eu tomo um banho rápido e vou a clínica.

Quando cheguei lá tinha umas 7 pessoas uma moça loira e bem magra com cara de medo logo me encarou, virei me para a recepcionista era uma mulher simpatia de cabelo curto e vermelho.

- Emmy Stoney, vim para a consulta com o Dr.Moura .- disse eu á mulher.

-O Dr.Moura já irá te chamar aguarde ali mocinha.- disse ela apontando para umas cadeiras.

Sentei , coloquei meus fones tentei me perde na músicas mais estava meio nervosa por estar ali.
Fiquei me perguntando porque eu estava ali eu não precisava de ajuda não precisava de alguém pra fala que se mata, se alto multilar é errado, não preciso de alguém para dizer que me entende e que ira me ajuda, porque só eu me entendo, não tem como me ajudar. Descido ir embora quando a porta abre e aparece Peter. Mas que diabos ele faz aqui, meu corpo amolece não consigo mecher um músculo.

Parece que a recepcionista já o conhece. Ele senta na minha frente ele ta com fone nós ouvidos, fico observando-o por alguns minuto quando ele levanta o rosto e olha em minha direção, sinto meu rosto se avermelhar, e então desvio o olhar para o chão

~ Peter narrando

Já era de manhã , não consegui dormi essa noite, acho que era pelo fato de começa a escola de novo.
Se não fosse aquela porcaria de clinica psiquiatrica que acha que eu volta a estuda é uma boa ideia para mim me socializar com as pessoas. Não quero me socializar , não quero amigos , não quero ninguém.

Chego atrasado na escola , o professor me apresenta a sala e o lenga lenga todo não dou muita importancia, não vejo as pessoas da escola como se fossem pessoas, pra mim ela são só imagens vazias, que só habitam aquele lugar é que não existem fora da escola.

Não sinto só isso com as pessoas da escola, são todos, sempre que vejo as pessoas na rua sinto que são só imagens projetadas pela minha mente, sinto que são vazias, nessas horas tem uma coisa dentro de mim que fala que posso usá-las, que posso brincar com ela, manipular elas e elas não sentirão dor, e mesmo que se alguma dessas pessoas chore, não aí ser real pq ela simplismente não existe.

Assim como sinto que elas não existem, quando estou aqui sinto que não existo tmb, não sinto, não me divirto, não sinto tristeza, não sinto amor, não sinto ódio, não, nada, só um vazio que me consome, quando eu era criança costumava pensar que era uma estrela, que poderia conseguir tudo o que quisesse, tinha sonhos, mas agora, não tenho sonhos, não vivo, só respiro.

Sentei e fiquei pensando a aula toda , sinto alguem me observando , então olho disfarçadamente e vejo a minha direita uma garota, ela tinha cabelos preto compridos e liso , ela era magra de olhos verdes, sua franja tampava seu rosto . ela tinha um ar de dor, mais logo me perdi em meus pensamentos de novo.

De volta pra casa é como se meu corpo estivesse no automático , minha cabeça está tão longe como de costumes e de repente já estou em casa.

Meus país são divorciado minha mãe casou de novo e foi embora com o novo marido , meu pai viaja muito a trabalho já faz 1ano que não o vejo. Moro sozinho, recebo uma grana do meu pai e entroca tenho que ir a clínica psiquiatrica.

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⏰ Última atualização: Aug 28, 2015 ⏰

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