☕️ três ☕️

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"Oh que gostoso! Você conseguiu o em forma de coelho," Harry falou maravilhado enquanto ele assistia o Louis escalar e jogar o saco de marsh-mellows no chão.

"Oh cale a boca. Esses negocios não são as coisas mais baratas para se comprar." Louis não queria admitir, mas o Harry na verdade não era uma criança tão ruim de andar por aí.

O rapaz era um pequeno anão curioso que fazia boas perguntas e escutava os discursos retóricos de Louis. Eles tinham se encontrado no mesmo lugar na frente da casa do Harry por uma semana inteira antes do Harry sugerir que eles se refugiassem na casa de arvore em seu quintal.

"Quer que eu pague você de volta?"

Os olhos do Louis se contraíram quando ele fixou o colarinho sujo do Harry.

"Você não poderia possivelmente me pagar de volta, você não sabe nem contar."

"Quando meus negócios venderem melhor, eu vou te dar todo o seu dinheiro e mais um pouco."

Os dias pareciam estar ficando mais quente, especialmente quando o Harry estava proximo. A ferida do Harry se cicatrizou progressivamente e os sentimentos de Louis por ele apenas se fortaleceram.

O deixa louco o fato que ele não podia nem tentar se livrar do jovem garoto, não só porque ele queria o beijar tão forte que seus cachos iriam diminuir, mas também porque ele estava curioso sobre a vida familiar do Harry e como sua mãe o tratava. Não podia ser bem, porque o Harry raramente estava em casa, e o tempo estava caindo rapidamente. Mas ele nunca iria dizer isso para o pequeno anjo.

Louis zombou do quão sentimental ele estava se tornando. Harry estava fazendo isso com ele. Louis nunca se importou com pessoas. Apenas um pouco com sua mãe. Todo o resto pode mastigar um tampão. (N.T.: a autora usa a expressão 'chew on a tampon' que significa meio que todo mundo pode se fuder, mas eu não sabia uma expressão assim em português, então traduzi no pe da letra mesmo.) 

Os últimos dias foram gastos com o Louis levitando seu 'eu' solitário para o pequeno fofo garoto com a merda do chocolate quente, o qual é estanho como Louis é o mais jovem misantropo (N.T.: misantropo e alguém que tem nojo, repulsa, ódio a sociedade humana) que a mãe natureza já teve o desprazer de produzir.

Louis auxiliou ele na arte de fazer chocolate quente e em volta, Louis discursava enfurecidamente sobre seus males diários que ele teve que passar o dia inteiro lidando com. De crianças metidas à besta na escola, para professores inadequados cujo quais a desculpa por não saber como soletrar 'divisão' é que eles são professores de matemática.

"Não se preocupe sobre isso," ele facilmente pisou fora da escada e no chão da casa de árvore. Ela era bem espaçosa e Louis foi informado que ja estava ali quando ele e a mãe dele se mudaram. "Já te disse, só não esqueça de nós pobres pessoas quando você se tornar um modelo ou algo assim quando chegar nos 18."

Harry ficou perplexo enquanto seu rosto corava. "Você nunca me disse isso antes."

Puta que pariu, aquilo devia ser algo que o Louis poderia ter pensado em sua cabeça.

"Louis pensa que eu sou bonito," Harry cantarolou.

Louis se recusou em encontrar os olhos do Harry quando ele finalmente fez seu caminho plenamente focado nos quadrinhos empoeirados do Harry. "Esses são seus?"

"Sim, Louis, você já viu eles antes mas Lou..."

"Incrível. Eu não sei o que você quer dizer sobre você não ser esperto. Esses são brilhantes seleções de-"

"Você nem ao menos lê quadrinhos." Harry era muito observador, Louis observou. Wow. Observe-ception. (N.T.: esse tipo de 'ception' não tem uma tradução exata, mas é tipo um carro dentro de um carro dentro de um carro e assim por diante.)

"Eu faço as minhas historias para os personagens. É muito legal já que os personagens já estão desenhados." Harry bocejou e deitou em seu estômago, pés balançando para frente e para trás enquanto ele olha através dos antigos livros de quadrinhos. "A ultima pessoa que morou aqui os deixou. Eu sou tão sortudo"

"Haz, você é tudo menos sortudo em meus ohos." Louis assobiou uma melodia desconhecida, a mente correndo com todas as perguntas que ele tem para esse lindo garoto em seus pés. "Olhe, Haz. Eu venho querendo te perguntar sobre sua vida em casa...e sua mãe."

Harry estremeceu suas mãos longe de onde Louis assumiu que era para obter um toque de Louis, como o garoto sempre parecia fazer. Era confortante, mas Louis tinha uma barreira para sair chorando. Feita especialmente para fofos, com grandes olhos e cabelos cacheados garotos que você sem vergonha pensa enquanto toma banho. O que? O Louis é muito novo para estar pensando nisso? Louis era adiantado para sua idade , então com certeza ele não era ignorante à desejos sexuais.

"O que sobre ela?" ele resmungou

Louis moveu seu corpo de volta para a parede oposta a saída e o Harry espelhou seus movimentos. "Como ela é com você e porque eu quase nunca te vejo na casa?"

Harry continuou corado enquanto ele focou no silencioso cair da neve no exterior. "Ela não gosta muito de mim. Fala que eu me pareço muito com o meu pai."

Ah, Louis entendeu. Ela era aquele tipo de mãe. Onde ela não era o suficiente para seu namorado, que a vai embora depois de engravidar a garota, criando uma distancia para a criança que se parece com o pai. A mãe do Harry era a previsivelmente o tipo de mulher que culpa o Harry pelo pai ir embora. Louis odiava pais egoístas desse jeito.

"Deixe-me adivinhar, é sua culpa que ele foi embora-"

"Sim. Ele gostava mais de beijar eu do que ela."

Louis preparou seu discurso retórico sobre o descuidos dos pais hoje, a mais negligência na sociedade para a produção de merdas como a MTV que romantiza a merda em uma base diária, mas nada podia ter preparado o giro das engrenagens no centro do seu cérebro para esse tipo de confissão. Ele virou para estudar a cara do Harry, sem ter certeza se ele tinha escutado corretamente, para ver Harry o encarando de volta, uma mistura de inocência e aceitação.

"Harry isso é..." Louis não conseguiu achar o vocabulário adequado para dizer a Harry. "Por que qualquer mãe trataria seu filho desse jeito?" Óbvio que sua mãe não era a santa Maria mas ela nunca iria deixar algo como aquilo acontecer.

"Está tudo bem. Ele está sumido agora. É inverno, certo? Ele talvez esteja de volta de novo quando o sol voltar com todas as flores bonitas. Eu não gosto muito mais de flores."

Louis não disse nada.

Talvez ele tenha envolvido um frágil braço ao redor do pescoço de Harry e arranhou suavemente seus cachos na nuca, mas no geral, Louis não disse nada.

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Espero que gostem do capítulo! Só terminei de traduzir agora! Me digam o que estão achando da história! Meu twitter e @allillouison se precisarem falar comigo! Até o próximo capítulo 😘

xoxo Tha


Hot Chocolate☕️ || L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora