Diário de um Vegetal

Começando a caminhar

Pra quem se considera um vegetal, até que eu ando muito. Saí do trabalho a quase 40 minutos e estou aqui posando de palhaço numa reunião escolar do meu sobrinho. É, as vezes temos que exercitar a nossa normalidade e fingir ser algum personagem de filme americano. Ao menos quebrei a minha rotina diária, que simplesmente se resumia em sair do trabalho e ir pra casa, e de casa pra cama.
Sim, voltando ao assunto ou mudando de assunto..."até que tanto faz. Os meus assuntos não são mesmo de uma forma linear. Gosto mesmo de ser aleatório e imprevisível.
O que eu não faço de forma alguma é omitir fatos. Sei que já cansei de ir e vir e me sentir plantado e enfiado na bosta, mas como tudo tem um motivo, pois o eu meu se veio já passou direto.

Crio expectativas e elas são sempre erradas ou inapropriadas. Entre um vegetal e uma formiga eu não vejo diferença porque, quando não faço nada, faço a mesma coisas todos os dias. Gosto de observar as pessoas. Sou frio e as vezes incapaz, mas as minhas diferenças são semelhantes a quaquer coisa, menos com o que eu queira parecer. Diferenças e ocasiões, sempre me deparo com elas quando caminho para o trabalho. Ah, então vocês pensaram que eu não faço nada mesmo... hum, posso parecer idiota, mas não sou. Entre ser e parecer a única semelhança é a letra "E" que fica no meio das duas palavras. No mais, deixe sempre tudo pra depois, e sempre seja o último. Afinal, quem foi mesmo que disse que os últimos serão os primeiros?

Décimo terceiro dia de um mês que passou

Hoje acordei triste. Ontem realmente foi um dia pra esquecer. Mas fazer o que né? Estamos vivos e propício a ter dias ruins e bons. Mas hoje, hoje eu tenho mais uma chance. Porque chorar pelo o que passou, se sempre teremos a oportunidade de mudar tudo no dia seguinte...
Acertar e errar faz parte da vida, e por isso, que eu não me preocupo demais com isso.