As crônicas de Asgard: Garota Asgardiana

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Em um mundo diferente, onde há criaturas magicas e onde habitam deuses, ninguém nunca poderia imaginar que esses tais deuses, que vivem em um mundo perfeito por assim dizer, procriariam na terra. E está é a hora de mostrar os semideuses asgardianos.

PILOGO 

Parecia um tornado, era um. E eu estava dentro dele. Nada parecia fazer sentido, como um tornado apareceu bem aqui? Onde eu estou? Minha respiração estava enfraquecendo, tudo girava e eu não sentia mais o chão, estava no alto e parecia impossível de cair já que o vento era muito forte.  Queria gritar e pedir ajuda, mas ninguém me ouviria, estava no meio do nada e mesmo que tivesse no meio de uma cidade, ninguém conseguiria me tirar de dentro de um tornado. Uma escuridão tomou conta dos meus olhos, foi ai que percebi.. Percebi que aquele era o fim, bem no instante que meus olhos se fecharem por completo. Não conseguia ouvir mas nada, apenas o vento batendo em meus ouvidos e parecerem fantasmas falando, assobiando e me chamando. Nunca fiquei com tanto medo quanto estou agora, é tudo loucura e não consigo explicar como isso aconteceu. Talvez se tivesse permanecido em casa, esperado alguém vir me buscar. Nada seria pior que agora, nesse momento. Tento me recorda do momento que fui parar nesse fim de mundo, e o porquê, então às vezes algumas coisas fazem sentido e às vezes não. Meu pai era um policial, minha mãe eu nunca conheci e nunca me permitir ao menos saber sobre elas, apenas uma vez, uma única vez. Mas porque eu pensei nela? Porque justamente nela que eu penso quando estou em conflito com alguma coisa, quando estou em desespero? Ah, mãe, essa é uma das palavras que eu nunca conheci e jamais conhecerei.

Uma vez perguntei ao meu pai sobre ela, e ele apenas disse.

- Ela nos deixou, apenas isso - sua voz era rigorosa e irritada. Então nunca mais comentei sobre isso ou quis saber o porquê já que éramos somente nós dois. Peguei o meu skate há uma semana, o meu pai havia ido para o trabalho em uma emergência e me deixou em casa. Estava farta de olhar o céu desenhado no teto de meu quarto, bonecas trancadas no armário que o meu pai parou de me dar quando lhe disse que odiava boneca, e então ele me deu o skate que tanto queria e me prometeu usar proteção, que não obedeci já que odiava as proteções. Sai do meu quarto, descendo as escadas e indo diretamente até a porta, girei a maçaneta e coloquei o meu skate no chão, estava fazendo algumas manobras em uma praça que ficava perto de minha casa, vi um carro de policia parar em frente da mesma. 

Achei estranho, já que meu pai não era o rapaz que saiu de dentro do carro, talvez ele tivesse mandado alguém verificar se eu estava bem. Caminhei para casa e vi o Bill, ele era um cara legal que sempre me dava rosquinhas quando visitava o meu pai em seu trabalho. Bill não parecia feliz em ter me visto, parecia triste e zangado. Meu sorriso broxou assim que ele tirou seus óculos escuros e algumas palavras saíram de sua boca.

- Samantha, eu sinto muito.. Foi em um tiro teio, seu pai...- seus olhos cairam e fixaram-se em seus proprios pés, Bill não conseguiu concluir oque tinha que falar, algo engasgou em sua garganta. Mas absolutamente nada saiu de meus olhos, apenas uma feição surpresa foi permitido mostrar. Dei as costas ao homem e entrei apressada em casa e deitei em minha cama. Uma escuridão tomou conta de meus olhos, uma escuridão pesada e aconxegante ao mesmo tempo. Fui acordada por Juno, uma policial morena e bastante bonita que nunca vi sem uniforme, mas desta vez ela não estava de uniforme e sim com um vestido negro. 

Ela retirou de meu armário uma calça jeans e uma blusa negra já que não conseguiu achar nenhum vestido, odiava vestidos e meu pai amava que eu os vestissem, já que ele sempre dizia ‘‘Parece uma princesinha com vestidos’’ e eu odiava quando ele me chamava de princesinha, e ele sabia disso e amava me chamar mesmo assim. 

Quando sai do banho, vesti a calça e a blusa. Não falei nada o caminho inteiro até o cemitério. Era esquisito já que todos os policiais que sempre via com uniforme, desta vez estava sem, tá.. Alguns vestiam uniformes, e todos me conheciam. Voltamos para a minha casa, aquela casa era o último lugar que eu gostaria de estar neste momento. Passo pela sala e vejo algumas das velhotas da vizinhansa, complimento elas com um sorriso e ouso os sussurros que elas dão em minha frente sem ao menos se preocuparem que estão falando alto de mais.

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⏰ Última atualização: Jun 22, 2013 ⏰

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