SÁBADO - 16:00 – P.O.V. HAILEY
Desci do avião, fui pegar minhas malas e liguei para Bia avisando que estava na frente do aeroporto, ao lado do ponto de taxi, 15 minutos depois, a menina aparece com duas malas enormes, gigantes, quase maior que ela (Ta bom, exagerei um pouco).
Hailey: Nossa, você demorou – tentei dar uma bronca, mas acho que não consegui, pois ela estava rindo.
Bia: Eu estava ajudando uma velha...
Hailey: Uma idosa... Pessoa mais experiente – a corrigi com mais uma "bronca"
Bia: Ah, tanto faz – retrucou revirando os olhos, aliás, eu já falei que acho que ela esta de TPM, ou está assim porque esta longe do namorado (eles são muito grudadinhos), BLÉ! – Bom, eu estava saindo do avião e você me ligou, ai quando e fui guardar o celular, ele escorregou pra longe e um daqueles carrinhos de bagagem passou por cima dele, e quebrou –fez cara de triste.
Hailey: E a velha... a Pessoa mais experiente..
Bia: Viu você também falou "Velha'' – ela deu uma risada maligna, e eu fiquei encarando ela com uma cara de "fala logo" e segurando o riso – Bom, continuando, eu vi a velha... pessoa mais experiente, tentando pegar uma mala enorme, talvez um pouco maior que a minha..
Hailey: Ah minha filha, maior que a sua impossível...- falei rindo dela.
Bia: Para de me interromper dona Hailey – retrucou – Enfim como eu sou uma boa pessoa....
Hailey: Nossa, de mais! – falei com sarcasmo.
Bia: QUIETA HAILEY – Ela gritou, chamando atenção de várias pessoas, que vergonha – Bom, eu fui ajudar ela, puxei a mala, que devia ter pedra dentro de tão pesada , só sei que em um piscar de olhos a mala estava encima de mim e várias roupas no chão, espalhadas ainda – Hailey, se segure você não pode rir dos desastres dos outros – e se você acha que acabou por ai, esta muito enganada, pois a velha deu um grito na hora fazendo vários seguranças aparecer – Não agüentei, e comecei a rir feito doida- não ria, fui humilhante, tive que explicar várias vezes o que aconteceu.
Hailey: Ai, Ai – enxuguei a lágrima que estavam caindo de tanto rir – meu pai está demorando – olhei para a rua o procurando.
Bia: Verdade.
Ficamos mais meia-hora esperando meu pai, mas ele não chegava. Liguei pra ele umas trezentas vezes mas não atendia, comecei a ficar preocupada pensando no pior, mas Bia me acalmou. Decidimos pegar um táxi que foi até legal. Era um homem que aparentava ter 50 anos, bem arrumado. Conversamos sobre várias coisas o caminho inteiro, que foi bem longo, pois a casa de meu pai era do outro lado da cidade, paguei o Táxi – isso mesmo EU paguei sozinha, a Bia falou que sua carteira estava dentro da mala e que iria demorar pra pegar, e várias desculpas esfarrapadas- Também peguei o número do Manuel (o taxista) para chamá-lo quando precisar.
Pegamos nossas malas e fomos entrando na casa, na frente há um jardim muito lindo, cheio de flores, também tem uma entrada para carros que vai até um pouco antes de chegar a porta, e desvia para a garagem, enquanto uma mais estreita da continuidade até a entrada da casa. Nós chegamos e tocamos a campainha, Lúcia, a chefe das empregadas nos atendeu – eu e ela somos grandes amigas, apesar das idades serem bem diferentes – eu dei um forte abraço nela, na qual correspondeu com um mais forte, depois ela cumprimentou Bia e nos ajudou a levar as malas para os nossos quartos.
O meu quarto tem vista para a parte de trás da casa, onde vejo a piscina e os coqueiros, fiquei um tempo observando pela sacada e pensando em tudo o que já havia acontecido, mas logo voltei á realidade e entrei para dentro. Meu quarto não é tão grande comparado com o do meu irmão – falando nele eu não o vi, geralmente ele é um dos primeiros a me recepcionar - tem closet, banheiro, uma escrivaninha, cama e uma sacada. Comecei a arrumar minhas coisas, peguei minha mala que é metade da mala da Bia – eu não levo muita roupa, porque tudo o que eu preciso já esta no closet – Tiro o meu notebook, e antes de terminar eu escuto uma voz feminina gritando com alguém, desço para ver o que está acontecendo e na porta da cozinha vejo Lúcia quase chorando, então, consigo ver quem está gritando,e porque alguém falaria assim com uma das empregadas assim , só eu, meu irmão e meu pai tem esse direito e nós não fazemos isso – pelo menos eu – Cheguei por trás de Lúcia, e dentro da cozinha vi uma moça alta, de cabelos castanho escuro, pele branca, com várias jóias e poderia se dizer que dava ara ela ir em uma festa do presidente dos EUA com aquela roupa.
Moça: O que a senhorita está fazendo aqui? – quase gritou.
Hailey: A senhorita aqui tem nome! – cruzei os braços –E quem tem autoridade aqui sou eu também!
Moça: E quem te deu autoridade?!
Hailey: Acho que a filha do dono desta casa tem autoridade!
Moça: Você é a Hanney..? – disse com cara de surpresa.
Hailey: Eu sou a Hailey! – a corrigi.
Moça: Huum – ficou sem graça.
Hailey: E você, quem é? Quem te deu autoridade para gritar com as empregadas?
Moça: Me Desculpa, eu sou a...
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O Mundo Por Outros Olhos
RomantikHAILEY, UMA GAROTA DE 17 ANOS, CUJO OS PAIS SÃO DIVORCIADOS E MORAM EM PAÍSES DIFERENTES. ELA VIVE COM A MÃE E SEMPRE VIAJA PARA NOVA IORQUE PARA VISITAR SEU PAI, MAS, EM UMA DESSAS IDAS ELA CONHECE UMA PESSOA NA QUAL MUDA SUA VIDA. PLÁGIO É CRIM...