A dor de barriga dele acabou por acalmar e fomos visitar um pouca da cidade conhecida pelo grande impacto que tem nos casais, ou por outras palavras, a cidade do amor. O que não pode ser bom de todo... Andamos pelas ruas de paris á que tempos e os gajos daqui são todos bons.
O parvinho de caracóis até se rói de ciúmes, se eu não soubesse que ele gosta de mim. Quer dizer, eu acho que sim, pelo menos é o que demonstra!
"Vamos aonde" – a voz dele saiu meio que cansada, já almoçamos mas a fome começa a apertar.
"Torre Eiffel"- Anne respondeu
Que fiz, sempre quis subir lá acima, nos filmes os protagonistas vão sempre lá quando visitam esta cidade!
Quando finalmente chegamos, estava uma fila enorme, e era só para comprar o raio do bilhete!
Posso dizer-vos garantidamente que já são horas de jantar.
Escureceu, acenderam as luzes da torre, o meu pai foi a uma pastelaria comprar um lanche para nós, e finalmente acho que já esta perto de ser a nossa vez para comprar a porcaria dos bilhetes!
Mas que merda!
Se soubesse que isto era assim não queria ter vindo, quer dizer gastamos um dia inteirinho só aqui.
Finalmente compraram os bilhetes e subimos de elevador, era apertado mas sinceramente não me importei nada de ir encostadinha ao gordo a que chamam de Harry
A minha mão lançou-nos um olhar estranho mas para minha sorte, era literalmente impossível eu desencostar-me dele!
Quando finalmente saímos fomos até as grades ver a vista.
Era algo realmente magnifico. Posso jurar que via toda a cidade dali.
Ainda podíamos subir mais um andar.
Estávamos a observar paris e o Harry deu-me a mão.
Enquanto caminhava-mos ao redor da torre os nossos pais até repararam nas nossas mãos unidas mas não fizeram nenhum comentário acera disso.
E ainda bem.
Anne veio ter connosco.
"Vão andando para o andar de cima, se querem ter um momentinho para vocês, que nós ainda vamos a loja de recordações que há neste andar."
Nós caminhamos pelas escadas, porque era mais rápido visto que havia fila para o elevador.
Acho que ainda vamos ter mais tempo do que aquele que esperávamos. Os meus pais são demasiado preguiçosos para subir pelas escadas.
As nossas mãos Aida se encontravam entrelaçadas.
"Adoro a tua mãe" – eu sorri para ele
Ele olhou para mim e riu baixo.
"Ela nem costuma ser assim em relação a raparigas" – ele comentou
"Se calhar isso é porque eu sou mais bonita que todas as outras"
"Claro" – ele disse irónico
"É mentira?"
Ele não respondeu apenas me beijou a bochecha.
"Vou levar isso como um ponto a meu favor" – ele riu-se e eu também.
Chegamos ao andar de cima.
Se a vista lá em baixo era linda então aqui é Fabulosa ...
Ficamos algum tempo apenas a apreciar o quão pequenas todas aquelas casas eram oo quão ainda mais pequenas todas as pessoas que passeavam por ali eram. Tudo parecia tão pequeno visto dali.
Sentia op olhar dele queimar a minha pele á algum tempo.
Olhei também para ele.
Senti um arrepio e não era do frio porque apesar de não estar calor o tempo até estava bastante agradável tendo em conta as temperaturas inglesas a que estamos habituados.
Ele aproximou-se de mim lentamente.
Os meus olhos não largavam os dele por nada neste mundo
Ele porém desviou o seu olhar para os meus lábios.
Não podíamos estar mais próximos, ele colocou as mãos na minha cintura e encostou os nossos quadris.
Nós já nos tínhamos beijado antes mas confesso que estava nervosa.
Quando os nossos narizes de encontraram coloquei as minhas mãos no seu pescoço.
Mas como nada dentro de mim estava calmo não consegui parar os meus dedos de irem até ao seu cabelo perfeito.
Os nossos lábios tocaram-se durante uns cinco segundos, no entanto sem movimento algum
Mas finalmente ele tomou iniciativa e começou assim um beijo fantástico.
Passou-me tanta coisa pela cabeça.
Como é que este rapaz está a dar cabo de mim desta maneira!
O tempo pareceu parar, só voltou quando ouvimos a voz da minha mãe desagradada.
O meu pai ria-se pra nós o que até não é mau de todo.
Anne estava também a sorrir para o telemóvel do filho, nem sabia que era ela que o tinha.
A minha mãe abanava negativamente a cabeça enquanto o meu pai dizia que nós éramos jovens e que tínhamos uma vida pela frente que não seria assim tão longa quanto isso, e que mais vale aproveitarmos enquanto somos jovens.
Entretanto continuávamos no cimo da torre e finalmente a minha mãe se acalmou.
"apesar do que acabei de presenciar não ter sido não a meu favor e levar-me a pensar bastante sobre o que nós tínhamos preparado para esta viagem, aqui vai mais uma surpresa "ela parou para fazer suspance.
Já disse que odeio suspance? Oh já!
"Estou grávida" e foram estas palavras que me atacaram o coração. Não sei se havia de estar feliz porque os meus pais o estavam, zangada porque odeio bebés ou a pensar no facto do meu pai e da minha mãe andarem tão ativos... vocês perceberam!
Felicitei-a e dei-lhe um beijo.
"De quanto tempo?" tentei olhar para a sua barriga o que foi uma estupidez da minha parte, porque ela tinha o casaco vestido e não se via nada.
"três meses quase quatro"
"Já sabem o sexo?" ouvi o Harry perguntar
"Vai ser um menino"o meu pai disse e pude ver os seus olhos brilharem.
Sempre soube que ele quis ter um filho desde que ele me tentou ensinar a jogar futebol e me pôs numa escola disso quando era criança, detestei!
Ai do puto que me atrapalhe a vida!
"Não mudo fraldas, não dou biberão , banho, não pego ao colo e qualquer outra coisa! "tentei esclarecer os meus termos para a vinda do rapaz.
"A Acácia está a dizer isto mas ela até me ajuda bastante com a Ella, lá em casa!" o Harry disse á minha mãe que apesar de gostar da informação adquirida estava mais concentrada nas nossas mãos entrelaçadas.
Não é verdade a irmã dele até fez chichi para cima de mim.
Está bem que já mudei uma vez a fralda da miúda mas foi com a ajuda do Harry, sozinha era muto provável ela ter de ficar sem a fralda. Aquela porra (a fralda) e eu não nos damos bem!

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Acácia *HS
Teen Fiction Acácia: Significa “inocente”, “a que não tem malícia”, “sem maldade”. O nome tem origem no grego akákios, que quer dizer “inocência”, “que não tem maldade”. Que irónico vivermos num mundo onde os pais nomeiam as crianças apenas porque gostam dos...