Meu vizinho

Capítulo 20

Abri a porta e o dereck estava deitado no sofá.

-Levanta desse sofá e vamos pra academia. -ele me olhou assustado.

-Você quer me matar de susto? -ele colocou a mão no coração.

-Não, agora levanta daí e vamos pra academia. -eu falei e ele continuou deitado. -DERECK. -eu gritei e ele fingiu não escutar.

Fui até ele e dei um beijo na sua bochecha.

-Não vou mais te beijar. -eu falei e olhou pra mim.-E eu vou pra academia sozinha pra mim conversar meu meu novo amigo.

Eu sai da casa dele e fui pra academia.Eu estava passando por uma rua que praticamente não tinha ninguém quando escuto alguém correr, começei a correr o mais rápido possível, olho pro lado e vejo que é o dereck que está correndo.

Corro até ele me alcançar e me abraçar por trás.

-Você quase me matou de susto. -eu falo e ele da um beijo no meu ombro.

-Acha mesmo que eu ia deixar você ir pra academia sozinha? -ele fala mordendo meu ombro.

-Não.-me virei, dei uma mordida de leve no seu lábio.-Te amo. -dei uma mordida no seu queixo.

-Eu...-ele me deu um selinho. -te ... -deu outro selinho. -amo... -ele me deu um beijo feroz.

-QUE POUCA VERGONHA, VÃO NAMORAR EM CASA. -gritou uma senhora que aparentava ter uns 60 anos.Olhamos pra velhinha e começamos a rir.
Fomos pra uma praça mais movimentada, ele comprou sorvetes , ele pegou o dedo que estava com sorvete e passou bem na pontinha do meu nariz.

-Caralho dereck. -eu passei nele também que deu um sorriso fofo e me deu selinho.
Fomos pra casa, abrimos a porta e ficamos sentados no sofá.

-Princesa. -olhei pra ele. -Antes de mim você teve um namorado que te traiu, certo?

-O Murilo. -falei e dei um selinho nele.

-Então, como era seu namoro com ele?- o dereck perguntou me surpreendendo.

-No começo era tudo as mil maravilhas,mas ele foi ficando muito bruto, aí descobri que ele estava me traindo. -eu dei um sorriso mais por dentro doía um pouco ainda falar dele. -Seus namoros antes de mim?

-Eu nunca tive um namoro sério antes. -ele deu um sorriso.-A única que eu amei de verdade, morreu por minha culpa.

-Sua culpa? -eu ergui uma sobrancelha.

-Fomos numa festa, estávamos bêbados e ela queria dirigir, como eu estava bêbado, deixei e batemos num carro. -ele me deu um selinho.

-Não foi culpa sua amor,ia acontecer de qualquer jeito. -dei um abraço apertado nele. -Mor eu nunca vi seu pai.

-Ele mora em Nova York com sua nova família. -Ele beija meu pescoço e me olha. -Eu nunca vi você conversando com seu pai.

-Tio. -eu o corrigi e ele não entendeu.-Ele não é meu pai mais sim meu tio.

-E seu pai verdadeiro? -ele me olha confuso.

-Quando eu tinha oito anos, minha mãe tentou me matar mais meu pai me defendeu, fomos morar só nós dois, um dia meu pai falou que ia fazer um negócio comigo e que não era pra mim contar pra ninguém. -eu começei a chorar.

-Não precisa contar amor. -o dereck falou fazendo carinho nele mim.

-Eu vou contar sim .-falei dando um sorriso tristonho.

-Não precisa contar. -ele falou sério e eu ignorei o que ele falou.

-Eu concordei e ele abusou de mim. Mais como ele pediu eu fiz, não contei pra ninguém...

-PARA. -o dereck gritou furioso. -Você não contou pra ninguém?

-Não, só você sabe. -eu disse e ele pulou do sofá.

-ELÊ DEVERIA ESTAR PRESO. -ele gritou novamente.

-ELE É MEU PAI POXA. -eu gritei da mesma altura que ele.

-SEU PAI? -ele se senta no sofá novamente.-UM PAI NÃO ABUSA DA FILHA.

-Calma dereck. -eu falei e ele riu de nervoso.

-VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA? EU ACABEI DE SABER QUE SEU PAI ABUSAVA DE VOCÊ.

-Para de ser dramático. -eu falei nervosa.-Se for pra você ficar gritando eu vou embora.

Me levantei, peguei meu celular e abri a porta, mais ele me puxou pra trás e me deu um beijo.

-Você é muito dramático. -dei um selinho nele que parecia mais calmo.

-Mas... -eu coloquei um dedo na sua boca fazendo ele parar de falar.

-Isso já passou. -falei e voltamos a ficar deitados no sofá assistindo um filme chato que estava passando.

Fomos fazer comida, comemos , tomamos banho juntos, voltamos pra sala e ele colocou anabelle.

-Eu tenho medo. -falo e ele me abraça.

-Eu te protejo. -ele me dá um beijo e o filme começa.

Aquele filme estava chato pra caramba, na hora que o espírito pegou a amiga da mulher eu dei um grito e o dereck começou a rir.

-Idiota. -dei um tapa nele.

-Esse tapa seu não dói. -ele fala e eu dou um mais forte. -Esse doeu. -começei a rir da cara dele.

-Meu lindo.