Capitulo 3

588 42 2
                                    

POV Draco

Andava pelos corredores a procura de minha melhor amiga Pansy, que achou ser uma boa hora para se enfiar Deus sabe onde. Decidi que iria até o salão comunal da Sonserina esperar sua chegada. Ao começar a subir as escadas levo um susto com seu súbito movimento e reviro os olhos, bendita hora pra elas começarem a mudar, finalmente ela para em outro andar e eu nem me preocupo em olhar quem estava descendo e, aparentemente, a pessoa que descia não se importou em verificar se havia alguém na escada, resultado: um corpo se bateu com o meu e não caímos por pouco.

-Olha por onde anda seu im- assusto-me ao dar de cara com Potter- Ah, é você Harry, me desculpe, eu não havia te visto.- Um momento, eu acabei de pedir desculpas á alguém? Um Malfoy se submetendo á isso? Eu realmente preciso falar com a Pansy.

H: O que?- Ele parecia tão espantado com o pedido de desculpas quanto eu. Mas eu nem sei o que penar... afinal, eu ao menos pensei antes de me desculpar por quase derrubá-lo, mas creio que não devo ficar pensando muito nisso, não foi nada demais não é? Foi só o susto do momento, é, é isso... Confuso com os próprios pensamentos, eu apenas queria sair logo daquela situação e achar Pansy.

-Sai!- O empurro, quase o derrubando novamente, e corro direto para o salão comunal.

Chego arfando no salão e todos me olham estranho, avisto Pansy em um canto concentrada estudando, provavelmente para a prova de poções, sem dúvidas era a prova mais cabulosa do semestre. Me dirijo até ela.

-Pansy?!

P: Draco, oi!- Ela vira pra mim sorrindo pra mim mas sua expressão muda quando nota meu estado ofegante e assustado.- O que aconteceu? Você tá' bem? Foi o seu pai/ Ele ligou? Aconteceu alguma coisa?

-Não... quer dizer, não tem nada a ver com meu pai, mas tem algo acontecendo sim...- Fiz uma careta medonha e abaixei a cabeça. Ela franziu a testa e apertou os lábios em uma linha fina.

P: Oh, é alguma menina?- Me sinto um pouco quente e abaixo a cabeça, negando novamente.

P: Oh, okay, vamos para um lugar mais reservado uh?- Ela se levantou e colocou seus livros na bolsa, pegando minha mão e me levando para fora do salão. Confuso com o caminho a ser percorrido, franzi as sobrancelhas ao notar o local escolhido por Pansy: O banheiro da Murta.

-Por quê aqui Pansy?

P: Ninguém nunca vem aqui.- Ela diz balançando os ombros indiferente.- tudo bem Draco, vamos lá. O que está acontecendo?

Abaixei a cabeça em dúvida, e se eu estivesse exagerando? Afinal, não é nada demais não é? Eu devo estar neurótico já.

P: Draco... você não precisa ter medo de me dizer nada, pode confiar em mim, sabe disso.- Sorriu reconfortante e eu concordei com a cabeça, ainda meio relutante.

- Ok...huum... Eu estava no jantar, no primeiro dia, e Dumbledore estava falando asneiras como sempre, mas então ele comentou algo sobre o Há- Potter estar na enfermaria e ter sido atacado por dementadores, estranhei e olhei para a mesa dele, sentindo sua evidente falta, então eu comecei a sentir uma coisa estranha, como se fosse preocupação sabe? Mas eu sei que não era haha puf, os Malfoys são desprovidos disso.- Ela abaixou a cabeça com a mão na testa e eu apenas a ignorei-Enfim, fui até a enfermaria vê-lo e acabei me dando conta que não fazia a mínima ideia do por que eu estava lá. Dias depois, na aula daquele gigante gordo, os destrambelhados que me rodeiam começaram a atormentar o Potter que ficou, claramente, desconfortável com isso, então eu despejei os idiotas e os fiz parar com a brincadeira ridícula, e acredite quando eu digo que até agora me questiono disso. No dia seguinte, eu estava com o braço quebrado e ele veio me perguntar se eu estava bem, o questionei, como ele fez comigo, e ele aparentou ter as mesmas dúvidas que eu, no fim fomos cada um para um lado. E, por fim, hoje acabamos nos trombando nas escadas e eu me desculpei por quase derrubá-lo e, obviamente, ambos estranhamos minha atitude, eu entrei em desespero Pansy, eu não entendo mais nada, eu to' assustado...- abaixei a cabeça envergonhado por me expor tanto assim a alguém, e eu não gosto disso, me sinto fraco, e os Malfoys nunca se sentem fracos, pois somos puros e fortes.

P:Draco... sei que pode ser meio precipitado, mas eu acho que você pode estar gostan-

-NÃO, Para com isso Pansy, você está louca?- Comecei a tremer de nervoso e ele sorriu tristemente pra mim.

P:Draco, calma, tudo isso que você está sentindo indicam que você está começando a desenvolver sentimentos por ele, mas calma, não exploda assim, reflita melhor consigo mesmo.

-Certo, eu posso fazer isso...

P:Por quê não tenta se aproximar dele?

-O QUE? Está louca? Se isso for mesmo verdade, tudo o que eu quero é me distanciar e cuidar para que sempre haja um raio de 5km entre nós.- Falei abruptamente, cruzando os braços no final.

P:Calma Draco, siga minha linha de raciocínio, se você se aproximar dele, poderá ter certeza se esse sentimento existe ou não, e a partir disso tomar uma atitude mais drástica e bem calculada.

-Okay, isso até que faz sentido... mas eu jamais me humilharei se ele ficar me expulsando.

P:Totalmente compreensível querido.

-Certo, mas você será totalmente culpada se acontecer algo drástico.

P: tá, tá- Ela abaixou a cabeça e soltou um risinho completamente irritante.

Em seguida fomos em direção ao grande salão para o jantar.

"'.";cas8�v&b�4

Um amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora