Capítulo 2.

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Era domingo, estava nublado, na veradade parecia estar sempre nublado em Nova Iorque, Lucy sentia falta do clima que apesar de ser bastante abafado ainda era o clima de seu país o Brasil. Ela se levantou com a cara amassada devido ao sono pesado, ela estava semi-nua, assim que pôs os pés pra fora da cama confortável, se arrependeu, o chão parecia uma pequena amostra do polo Norte. Lucy estremesseu mais mesmo assim se levantou e foi até o banheiro fez suas higiênes e trocou de roupa, quando olhou no relógio arregalou os olhos que se fosse possivel eles saltariam das órbitas, eram exatamente 17h58 ela dormiu 20 horas, desceu até o andar de baixo e se dirigiu até a cozinha pegou uma maçã e saiu parecendo um foguete até ao shopping, ela foi comprar móveis e decorações para o quarto.

***
Assim que chegou ao shopping foi ate a loja encomendou os móveis para o quarto e saiu para comprar mais umas besteirinhas, ela comprou um sofá branco todo acoxoado, comprou também papeis de paredes, uma cômoda, um guarda-roupa, criado-mudo, mesinha para o nootebook, umas almofadas azuis, pretas e douradas suas cores favoritas, comprou um abajur com o formato da cabeça do Darth Vader, uns adesivos pra colar na parede e um pisca-pisca, Aaaaaah e comprou também mais camisinhas... Isso mesmo camisinhas a Lucy tinha um vicio estranho de colecionar camisinhas apesar de nunca ter tido relações sexuais, ela comprou uma sabor Canela e outra sabor Algodão-doce.

Lucy já estava cansada de tanto andar mais mesmo assim foi a uma loja de sapatos onde ela viu logo de cara um sapato da Adidas© maravilhoso cor de mostarda, ela se apaixonou pelo sapato e comprou a vendedora a olhou estranho por uma garota estar comprando aquele tipo de sapato mais a Lucy ja estava acostumada a receber aqueles olhares das pessoas por seu gosto ser um tanto diferente das outras garotas mais ela ignorou completamente apenas focando no sapato que ficou lindo no seu pé 37/38, comprou e quando já estava indo até a saida ela parou bruscamente fazendo com que algumas pessoas colidissem com ela e a xingassem, ela apenas ignorou e mostrou o dedo do meio para quem estivesse achando ruim, teve um cara mais ousado que deu um empurrão nela quase a fazendo perder o equilibrio, ela virou na direção do homem que sorria de satisfação pelo feito e ela lançou-lhe um olhar mortal, o que só o fez soltar uma gargalhanda ridicula que por algum motivo a encheu de vontade de dar um soco na cara do homem, ela caminhou ate a direção do homem que gargalhava histericamente e deu-lhe um chute bem no seu país baixo, ele instanteneamente parou de gargalhar e caiu de joelhos no chão com as mãos segurando o pais baixo, ela não hesitou soltou as sacolas e lhe deu um soco bem no meio da cara o homem caiu para trás sem acreditar que tinha levado um soco de uma garota, ela chutou suas costelas e o fez gemer de dor, ela o olhou e apoiou o seu pé no peito do homem com força, e falou

- Da proxima vez, olha por onde anda seu otário.

Ela estava tão alterada que nem percebeu a pequena multidão que parou pra assisistir a pequena briguinha da Lucy com o desconhecido, ela deu um sorrisinho para a multidão e mostrou o dedo do meio logo em seguida, esse gesto fez com que a maioria das pessoas se retirassem murmurando coisas que ela não pôde ouvir, mais que também não a interessavam, ela se lembrou do que tinha a feito parar e que ocasionalmente a fez ter que "brigar" com o homem, ela tinha parado, porque o que veio na sua cabeça a surpreendeu de tal forma que ela teve de parar pois não acreditava que tinha acontecido de novo, ela tinha pensado no garoto desastrado do aeroporto, ela lembrou do skate e ela resolveu ir comprar um, antes de vir a NY ela estava aprendendo a andar de skate com o Bio, e um desejo enorme veio até ela e a consumiu lentamente, ela queria andar de Skate, ela se sentia livre em cima daquele objeto, ela sentia uma sensação boa ao sentir o vento bater em seus cabelos e ela resolveu ir até uma loja onde vendia Skate e outras coisas lá, assim que ela entrou na loja, um garoto veio atende-la com um sorriso que ela desconfio ja ter visto em algum lugar, assim que o garoto ergueu os olhos, ela paralisou, reconhecia muito bem aqueles olhos meio esverdeados, era ele, era o garoto desastrado do aeroporto.

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