13-07-2015
É de manhã e eu não podia estar mais empolgado. Rapidamente tomo um banho e trato de lavar os dentes. Apetece-me ter uma segunda-feira como as de antigamente: ir à rua comprar pão, cumprimentar todos os vizinhos presentes e, por vezes, ajudar algum mendigo. Não penso demasiado no assunto e caminho-me para a padaria mais perto. Ainda é bem cedinho e o sol não parece querer aparecer muito hoje.
Ao voltar para casa dou dinheiro a um velho mendigo que não faz ideia quem sou eu. Os vizinhos estão refugiados nas suas casas menos a Sra. Linda que está a tratar do seu pequeno jardim. Ela ri abertamente para mim e pede-me outro autógrafo para a sua neta.
Entro em casa e faço o meu café, barro o pão quente com manteiga e nada está a correr mal.
"Foste comprar pão?" Até agora.
O Louis entra na cozinha de boxers e reviro os olhos de imediato. A minha manhã perfeita é estragada aos poucos graças a eles os dois. O Louis não para de asneirar, o Niall revira tudo, o Louis diz Ai e o Niall Jesus.
"Oh Deus, esta é a minha cruz."
...
Quando a campainha toca eu tento parecer não muito ansioso. Não quero parecer demasiado afetado porque, na verdade, nem tenho de estar. Sinto-me tenso, mas ao passar no espelho parece-me que não o estou a mostrar. Mentalmente estou porque acabei agora mesmo de pensar que isto são negócios, logo o melhor é o escritório. E eu não penso assim, só quando preciso de me fechar para o mundo, quando preciso mesmo de pensar. Nós podemos falar sobre isto na sala, mas é tarde demais quando abro a porta do escritório.
Sinto-me desconfortável quando me sento na cadeira da dominância e o Albert na outra. Ele parece normal e nada surpreendido com o meu interesse pessoal. Só que ainda me lembro do seu sorriso quando apercebeu-se que era uma fã.
"Somos só nós?" Ele pergunta e pela primeira vez não levei isto a mal. Até há um segundo, dois agora.
"Claro."
"Ok, bem, não tenho grande coisa para ti. A Luna parece ter uma vida aborrecida."
Ele disse Luna de uma maneira tão natural, eu apostava - se não soubesse o contrário - que eles se conhecem.
"Ela tem 18 anos, vive com o pai, a mãe morreu quando ela nasceu. Eles vivem de um pequeno café, trouxe-te a morada e fica a saber que o bolos são um máximo." Ele levanta os olhos para mim e ri.
"Sim, obrigado." Reviro os olhos.
"Não dás a mínima para os bolos." Ele nega com a cabeça e parece divertido.
Eu concordo interiormente e espero por mais informações.
"Ela acabou a escola este ano e a sua média é boa." Ele arruma as folhas e pergunto-me se é só isto. "Um 17."
"Ainda bem." Digo.
Acho que criei demasiadas expectativas em relação ao trabalho do Albert.
"A parte interessante é que ela não tem namorado." Ele diz e sinto-me radiante.
Eu sorrio para as minhas pernas e tudo fica mais fácil para mim.
"Aqui tens umas fotos que lhe tirei. Espero que te agrade."
Nós tratamos do pagamento e ficamos a conversar um pouco. Admito que quero que ele se vá embora, eu quero ver aquelas fotos. Eu pergunto-lhe se o trabalho está a correr bem, ele pergunta-me se estamos bem com a saída do Zayn e ficamos por aqui.
Assim que ele sai, penso porque quero conhecer a Luna. O que me levou a isso. A minha teoria é absurda, mas é acertada. A saída do Zayn matou-nos e ainda nos mata. Todos nós tivemos de fazer coisas diferentes para tentar esquecer a sua atitude. No meu caso, dediquei-me mais às fãs. Passei a ler mais os seus tweets sem mostrar que estava online. E foi assim que conheci a Luna, eu comecei a ler os seus tweets. Criei um interesse natural por ela. Nada de sentimentos. Apenas desejo pelos contornos do seu corpo e um carinho especial pela sua cara.
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N.A: Olá!
Dois meses sem escrever nada aqui. Espero que tenham tido saudades!
Vou atualizar mais um capítulo, mas o próximo vai ser difícil de escrever, só que vai ter de ser antes do dia 31 pois é quando o concurso Wattys acaba e temos de ter pelo menos 3 capítulos.
Bem, espero que comentem coisas lindas para mim!
E que não se esqueçam que dia 31 uma escritora super linda faz anos.
JE
EU
ME
ICH
Bye, babes! <3
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YOU
FanfictionEscrevi isto mil vezes e nenhuma dessas vezes isso parecia estar bom o suficiente para vocês. Não tenho muito espaço, por isso, isso vai ser curto: OBRIGADA POR TUDO, parece uma despedida, mas é só um começo. Ao longo desses dois anos em que posto...