Acorde

5 0 0
                                    

Obrigado córtex

Não precisamos ser monstros para sermos humanos.

Dias cinzentos me deixam morto antes mesmo de levantar , não consigo ver ninguém em minha visão periférica onde meu edredom tem a maior culpa por isso.

O único pensamento que me vem a cabeça é fechar os olhos e esperar a morte com os olhos fechados.

+                         +                     +

Estou em um corretor ele é estreito e mal iluminado com portas de madeiras verde musgo e com lamparinas que que ficam suspensas iluminado cada porta, o teto é feito de vidro que por sinal foi bem arquitetado as paredes tem características diferente do que já havia visto e os ladrilhos são uma única cor espessa e escura. Há um armário no final do corredor sigo em sua direção, as portas são marcadas por Números e letras a primeira porta se descreve B-026 à seguinte se identifica B-028. Há uma porta entre-aberta do lado esquerdo à numeração nela é B-031, nunca fui bom em conter minha curiosidade o desconhecido é algo tão curioso.

Empurro a porta com delicadeza até que atinja a medida do meu corpo. O chão é feito de madeira e há uma enorme varanda. O quarto não possuí cômodos e não há muitos detalhes para se olhar apenar uma boa vista da lua para quem não sabe onde esta.

O céu continua acidez e pássaros migram pro sul e estamos no outono e folhas preenchem há maior parte do solo. Concelho-me à movimentar, mas permaneci com um pé no chão e outro sobre o colchão e observando como era enorme aquele chão.

               +              +             +      

  Na noite anterior sentimento entranho percorreu minha pele quando todos os meninos dormiam calmamente no topo da escadaria me encontrava ouvido a senhorita collins pronunciar cada palavra da carta  em frente a lareira, ela arremessa o papel totalmente amasado e sendo devorado pelas chamas como de costume era a milésima carta esse mês onde seu destinatário não conseguiu ler outra vez. 
  Levi entra no quarto , mil mundos desaparecem instantaneamente em minha cabeça. Meus olhos se voltam para realidade e permaneci na mesma posição.

- Dormiu bem? - pergunta Levi, sua voz soa tranquila.

- Sim.  -respondo sem rodeios , Levi é jovem mais experto de todo orfanato mesmo com à diferença de idade entres nos. Levi é não é de bater papo fora. Não medimos idade por datas e sim por chegada por aqui. Levi ajusta seus óculos com as pontas do indicador, indicado superioridade,

( devo lembrar a vocês que odeio isso.)

Levi vasculha algo no bolso de sua blusa e suspende a chave do alçapão ele a joga em minha direção  desajeitado ela bate em minha testa e se aloja entre minhas cochas.

   - Chico pediu para não incômoda-lo se esforçou bastante ajudando ele com o rural  Mas ele ainda precisa que voce pegue o café no armazém.

Tudo bem - respondo sem nenhum questionamento ainda sentido a dor do metal.

Ao caminho do banheiro vejo Luccas conversando com os gêmeos Cien e Ciel, provável que estejam tomando bronca do Luccas, Luccas  é o braço direito de Chico, já assumi esse cargo mais é cansativo demais então fui designado a cuidar de Barney até que atingisse uma idade madura. Sigo pelas  escadarias para o salão principal do orfanato sua mãos geladas tocam minha cintura desprevenido fico surpreso por ele ser tão ágil, i sei onde estava, provavelmente no lago.

 Quando termino de agasalhar Barney qualquer parte do meu corpo está protegido de ser alvo de suas mão, Levi está lendo um livro em cima de sua cama totalmente concentrado como sempre. Barney resmunga  mesmo assim finjo que não ouço nada. Seguimos em direção ao salão principal quando me do conta que  Chico não está, provavelmente foi para magnólia voltará daqui à alguns  dias.
- Onde está Franky? - pergunto quando a responda já é pronunciada por Luccas.

Foi junto com Chico -diz Luccas . descendo as escadarias perguntado na mesma hora onde estão as roupas que coloquei você de manhã Barney?

          •                                                                                   •                                                                                                             •
               
Quando finamente consigo pegar o café noto que pela primeira vez Barney não está comigo, o pote de biscoitos sempre chama atenção dele, quando subo o pequeno palanque que me da acesso ao pote, noto um envelope com a insígnia de Alvarez  por debaixo de alguns sacos de arroz pego  à carta cuidadosamente e escoto num tubo de ventilação inoperante. Onde da acesso à túneis subterrâneo e ao esgoto. Puxo a insígnia  e abro o envelope, Desdobro à folha.

     Olá meu caro Hazel espero que esteja aproveitando o aconchego do orfanato e à presença de seus irmãos as folhas não param de cair sobre nossas cabeças aqui em Alvarez  nossos corações nunca ficaram tão distantes como essa ocasião já se passaram dezesseis anos desde sua última aparição. 

                     P.S.C - James Coult 

Quando termino ler escoto minha cabeça e fecho os olhos. Foi o menor texto que já li em minha vida más o único que  fizeram lágrimas percorrerem pelo meu rosto ,tento transparecer normal quando saio do armazém, escondo a carta no bolso e fico  próximo ao lago observando. Paisagens sempre me tiraram da realidade e nunca me incomodei com esse defeito. Faço a média necessária até que meus olhos voltem à sua coloração normal  mais ainda com o a cabeça entre as nuvens.

É a hora do café, e todos se direcionam para o refeitório onde chamamos de digestão. Luccas ta o sinal inúmeras vezes,( como é persistente). Quando todos se sentam a mesa vejo que falta algumas peças de roupa em Barney tomar conta dele vai ocupar meus pensamentos, mas minha prioridade no momento é comer.

 A noite cai como um sono e Barney já adormeceu entre minhas cobertas ele está quente consigo ouvir sua respiração leve não quero sair desse aconchego de paz que estou entrelaçado, oque posso fazer é dormir e esquecer o dia como muitos de nós fazem.



O revolucionário Hazelworrd  Em A Expedição CongelanteOnde histórias criam vida. Descubra agora