50 tons para sempre

Capítulo 3

Luke Sawyer POV

– Sawyer, na escuta? Pergunta Taylor.

– Sim T. algum problema?

– Sr. Grey me deu o dia de folga. Ele e a Sra. Grey vão passar o dia na casa dos Grey em Bellevue. Mas pediu que você o seguisse e desse espaço para sua privacidade.

– Entendido T. Já de saída. Responde Luke dirigindo-se ao Audi SUV.

Trabalhar para os Grey, tem suas vantagens. Nunca vi uma família tão unida assim. Sr. Grey é um pai e um marido fantástico. Percebe-se pelo modo que cuida de Ana e Teddy. A Sra. Grey, ou melhor, Ana, como gosta que eu a chame têm um jeito de alguém que é familiar a mim, mas quem? Como seu segurança particular, acompanho-a durante todo seu dia. Vejo como ela mudou após o casamento. Tornou-se uma mulher incrível e uma editora sensacional No trabalho todos adoram-na. Ela foi capaz de transformar a SIP, em uma editora mil vezes melhor. A Grey Publicações tem um ar familiar. Na verdade ela é assim com os empregados da casa também. Ela realmente nos considera da família. Dá para ver isso nos olhos e no jeito que ela conversa conosco. Eu fico feliz com isso. O que me faz pensar no que sobrou da minha família. Os Grey são o mais próximo de lar que eu conheço. Fico feliz com isso.

– Luke, está na escuta? Uma voz invade o carro através do bluetooth, tirando Luke dos seus pensamentos.

– Sim Reynolds, estou a 1 km de distância do Sr. e Sra. Grey. Já o vi entrando em Bellevue.

– Entendido. Mantenha contato.

– Confirmado. Já estou em Bellevue. Sr. e Sra. Grey já se encontram dentro da casa.

– Entendido e desligando.

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Jack Hyde POV

Ah passarinho desgraçado! Você e a puta da sua esposa vão pagar por cada dia de merda, que passei na porra daquela prisão, ah se vão. Fiquei preso por mais de dois anos. Vocês podem até ter me esquecido, mas eu com certeza não me esqueci de vocês. Vou fazer das suas vidinhas ridículas um inferno. Ficar fora por tanto tempo, me deu no que pensar e no que planejar. Desta vez não terão pontas soltas, nem aliados fracos. Vou jogar com as mesmas cartas que vocês. E o que vou fazer hoje vai ser só um breve aviso da minha chegada!

– Hyde, o Grey já se encontra na casa dos pais. Só há um carro que o segue de longe. Ele realmente relaxou na segurança. Grey dirige um Audi R8 e o segurança está em um Audi SUV preto.

– Esse desgraçado é muito otário mesmo...

– Já está tudo acertado para minha fuga. Vai ser hoje à tarde. Já planejei com o policial que está me ajudando aqui. Siga com o plano. Tenho que desligar.

– Ok Hyde! A voz misteriosa desliga.

– Vamos ver como vocês recebem a noticia do meu retorno. Diz Hyde com uma voz macabra, enquanto conversa sozinho.

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- Sawyer, estamos prontos para partir. Diz Grey enquanto se aproxima.

– Sim Senhor. Estou logo atrás de vocês. Responde Luke.

O Audi R8 se dirige de volta para casa, sendo seguido a distancia por Sawyer. Mas algo estranho acontece, atraindo a atenção dele.

– Reynolds, na escuta? Pergunta ele ansioso.

– Sim Luke. Qual problema?

– Há um carro em alta velocidade colado a mim. Estou tentando impedir que ele ultrapasse. Verifique a placa imediatamente (TYH9734). Grita Sawyer nervoso, enquanto se concentra na estrada.

– Sawyer essa placa é falsa. Com certeza estão atrás do Sr. Grey. Consegue ver o rosto do motorista? Pergunta Reynolds com o telefone na mão, ligando para Taylor.

– Reynolds, reduzi a velocidade. Acho que estão atrás de mim. Vou mudar a rota e observar se ele vai me seguir. Diz Sawyer exasperado.

Reduzindo a velocidade, Sawyer percebe que ele é o alvo do carro. Ele não entende o propósito, mas seu dever é dar proteção aos Grey. Enquanto tentava desviar a atenção do motorista, Sawyer se pergunta do motivo dessa perseguição. – Será que acham que os Grey estão comigo? Acho muito improvável, quem quer que seja, tem um plano para tudo isso.

Sawyer é tirado de seu devaneio quando o carro que o seguia bate violentamente na traseira do SUV. Com o impacto, ele perde o controle da direção. Com uma manobra rápida Sawyer se coloca lado a lado com o motorista e joga o SUV contra o carona do carro, o emparelhando ao seu.

– Sawyer o que está acontecendo. Que barulho foi esse?

– Reynolds, ele bateu no meu carro. Consegui desviar. Grudei o SUV com o carro dele. Ou ele está tentando me tirar do caminho ou está tentando me matar. Informe Taylor. Vou tentar tirar esse desgraçado da estrada. Responde firme, tentando manter a calma enquanto se desvia dos carros que seguem em direção à autoestrada.

Uma perseguição começa. Enquanto Sawyer desvia dos carros, ele acelera o veículo e fica lado a lado novamente com o possível agressor. Ele joga o SUV com toda força contra o outro veiculo, que freia instantaneamente. Sawyer perde o controle do carro, jogando-se contra as grades de proteção fazendo o veiculo capotar.

– Merda Reynolds. Chame ajuda. Ele grita no carro desesperado.

– Sawyer... Sawyer... Grita Reynolds do outro lado.

"Tudo escuro! onde estou? O que aconteceu? Sinto um horrível gosto de sangue em minha boca. Tudo dói. Meu peito queima. Passo a mão sob minha jaqueta e vejo sangue. – Mas que merda aconteceu? Sinto uma dor excruciante atravessar minha cabeça ao me lembrar. Porra, tenho que sair daqui. Escuto um barulho e tudo se apaga novamente. Escuto vozes de longe... Tento falar, mas não consigo. Meu corpo não responde a meus comandos. Sinto a presença de alguém. Será Taylor? Alguém está aqui. Sinto meus cabelos sendo puxados... Minha cabeça parece explodir. Com muito esforço consigo abrir os olhos. Não é Taylor. Seu rosto está coberto por uma touca que deixa somente sua boca e um pouco dos olhos descobertos. Ele sorri para mim, descaradamente!

– Sabe, foi mais fácil do que eu pensei! Diz à voz que ainda sorri cinicamente para mim.

– O que, mas...? É a única coisa que consigo responder.

– Mande lembrança aos Grey, e avise que estamos de volta!

Merda, tudo se apaga novamente. Acordo com o barulho de ambulâncias. Sinto meu corpo sendo puxado. Sei que não estou sonhando, pois sinto dores por todos os lados. Acho que ouvi a voz de Taylor. Preciso saber se o Sr. e a Sra. Grey estão bem! Isso não podia estar acontecendo. Eu devia protegê-los. Tenho que levantar, tenho que sair daqui. Uma mão nos meus braços impedem meus movimentos. Tento abrir os olhos.

Acho que morri, pois acabei de ver um anjo!