O meu primeiro amor. ~H.S~

5º capitulo ¥•¥

Uma semana havia se passado e já estávamos no sábado.

Eu e as meninas acordamos e fomos direto fazer a nossa habilitação.

Demos os nossos nomes e documentos e aguardamos nos chamarem.

"Emanuelle Araújo Schwarz"- gritou um homem com aparentemente mais de 50 anos.

A Manu nos olhou nervosa e caminhou em direção a ele.

Depois de quase meia hora ela voltou toda sorridente...

"Eu consegui!!!"- Manu gritou e começou a dar pulinhos histéricos.

Levantamos e fizemos o mesmo gritando coisas do tipo "ai que tudo" ou "sabíamos que ia conseguir" até o clichê "Parabéns" e semelhantes.

Depois de chamar a atenção de quase a metade das pessoas que estavam ali, nos sentamos e ficamos caladas.

"Ana Beatriz Carvalho Vasconcelos"- o mesmo cara chamou dessa vez a Ana.

Nossa! Tudo o que eu mais queria era ser a ultima...

Sentiu o sarcasmo right?

Ela foi e ao mesmo tempo da Manu voltou feliz.

Comemoramos e sentamos em seguida, esperei me chamarem.

A mulher que estava a nossa frente foi chamada primeiro.

Logo depois o homem que estava sentado ao nosso lado.

E então uma senhorinha atrás de nós.

"Esqueceram que eu existo. Só pode!"- reclamei cruzando os braços.

E sim, eu sempre cruzo os braços quando estou indignada.

"Calma Mel."- Manu disse com a atenção em um jogo do seu celular.

"Daqui a pouco irão te chamar"- Ana falou lendo a mesma revista de fatos reais de antes.

O tempo passou, e quando eram 13:55, a 5 minutos para fechar o departamento eu escutei o que eu tão queria...

"Melinda Cerqueira Albuquerque"

Me levantei como um foguete e fui em direção ao homem.

"Você está ansiosa não?"- perguntou-me ao ver que sai correndo de onde estava sentada.

"Você não?"- o respondi feliz.

Ele apenas balançou a cabeça e então fomos em direção a um lugar aberto.

A frente da porta que usamos para sair estava estacionado um Versa prata.

"Vamos começar..."- ele disse me entregando as chaves.

Dei a volta no carro e me sentei, ajeitando o banco mais para frente pelo fato de eu ser baixinha.

"Você vai dirigir até a esquina da London Eye..."- ele falou e eu assenti, tirando o celular do bolso e o colocando dentro de um compartimento redondo em baixo do rádio -"Sabe onde fica?"

"Sei"

"E depois você vai voltar para cá."

"Ok"

"Pode começar no três"- fez uma pausa e me olhou -"Um, dois, três"

Dei a partida e sai. Rumo a London Eye.

Confesso que dirijo bem...

Estava concentrada na estrada, até ouvir o meu celular tocar loucamente.

O nome do Louis se destacava no ecrã.

Droga! Justo agora Louis?

O instrutor viu que eu observei o celular e então direcionou sua atenção a mim.