A ordem

2. Jornada Começa

Eu escuto gritos do lado de fora da casa.

O homem desconhecido diz.
- Eu volto já.

Naquelas circunstâncias já não sábia se o melhor pra mim, seria ficar dentro daquela casa ou sair e tentar a sorte de noite na floresta, bom eu que não iria ficar lá para saber, sai de trás do criado-mudo, fui até as escadas no meio do porão, e percebi que a porta estava apenas semi-aberta, então subi com a mais elevada atenção e nervosismo que alguém poderia ter, mãos geladas e corpo ofegante, o frio era minha maior preocupação depois dos tiros, mais eu não tinha o que fazer e muito menos saber o que tava acontecendo, entao abri as portas e dei de cara com uma sala, tinha uma tv, sofá e muita mais muita teia de aranha, fui até as janelas pra ver o que tava acontecendo do lado de fora, e vi um homem com mais ou menos 30 e poucos anos de idade, alto, com muita barba, usava um chapéu de cowboy marrom e uma roupa meio suja, mais o que me chamou atenção foi a expressão do rosto daquele homem, ele estava nervoso, estava atrás de uma árvore, olhando para o "fundo" daquela mata fechada e com muita neve, pois estávamos em uma estação muito gelada em Bucareste, Finlândia, aproveitei que o homem tinha saído de casa para vasculhar e tentar encontrar algo que eu pudesse entender o motivo de meu pai ter parado perto daquela cabana, até que abaixo da tv , na estante de madeira, tinha uma foto, de 3 pessoas, era uma família, o homem notei na hora que era o que estava lá fora, a mulher era muito bonita, e estava segurando um bebê, era uma menininha, mais me perguntava o que aconteceu com a filha e a mulher desse homem, até que ele entra na casa e diz

Homem diz
- Eu falei para sair não foi?

Então falei
- VC disse que voltava já, a propósito, VC tem uma bela família.

Então o homem agradece, e diz
- VC quer se abrigar né?, pode ficar aqui na sala essa noite.

Então perguntei.
- Qual seu nome?

O homem diz.
- Hordel...

Então eu digo
- Sou a Sófia, o que houve lá fora?

Hordel :
- Agora eu preciso dormir, amanhã conversamos.

Sofia :
- Tudo Bem, Hordel.

A Noite foi longa, me deitei no velho sofá daquela casa, e escutava zumbidos, da sacada da casa, não identificava se eram pessoas ou apenas animais, mais se tinha algo que estava mais preocupada era onde meu pai estava..
Eu tinha varias perguntas a que mais me persistia era o por que meu pai me deixou naquele local, o que tinha de tão especial ali ou era só mais um local aleatório.

----De madrugada-----

HORDEL:
- Acorda!
Temos que sair daqui.

Sofia:
- Ughhh
O que houve?

HORDEL:
- Vamos logo menina!

SOFIA:
- Tah já to indo.

Naquele momento estava realmente fora de si, então decidi seguir aquele homem, talvez ele tivesse respostas para o desaparecimento de meu pai, até que uma sirene começa a tocar do lado de fora da casa, na verdade era de vários carros com a sirene ligada, na mesma hora corri para a porta da frente, aliás eram da polícia e iriam ajudar, foi quando HORDEL coloca a mão sobre meu ombro firmemente e diz

HORDEL:
- Não e uma boa ideia.

SOFIA:
- Meu pai e da polícia, talvez tenham o encontrado...

HORDEL:
- Menina, se quiser achar seu pai venha comigo, eles lá fora não querem ajudar.

POLICIA:
- QUEM ESTIVER NA CASA SAIA COM AS MÃOS PARA CIMA!

SOFIA:
-NÃO!

Não pensei duas vezes, eu conhecia a polícia e sabia que iam ajudar, não sei como eu tirei a mão do HORDEL de meu ombro, só sei que corri o mais rápido que pude em direção a porta da casa, mais para total desgraça daquela manhã ao abrir a porta e não, não era a polícia, era o exército 1 caminhão enorme de soldados e 3 carros lotados de homens armados, abriram fogo contra nós.