Prologo

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Confesso que já me interessei por garotos, e não digo que o que senti por eles foi um engano, camuflagem ou qualquer sentimento que implique em não reconhecer que sim, foi real. Porém desde a minha adolescência eu comecei a me interessar por garotas, não foi algo que surgiu do acaso, confesso que já havia cogitado a possibilidade, mas até então nunca havia arriscado, a sensação foi maravilhosa, posso afirmar que senti como se eu estivesse andado em círculos a vida inteira, agora eu estava certa sobre o que eu realmente sou, e não me envergonho de dizer ao mundo que sou apaixonada por uma mulher, Claire Woods abriu meu mundo para o que eu chamo de "ausência de exclusão", embora não tenha sido fácil enfrentar o mundo, e os meus pais, que no final acabaram cedendo e me apoiando em minhas escolhas (aliás mesmo que sejam tortas, eu sou a filha deles e sei que eles me amam e só querem o meu bem) foi difícil encarar a realidade de frente, foi difícil lutar para poder amar a mulher da minha vida livremente. As vezes sinto que estou vivendo o famoso "mar de rosas", ou melhor sinto que vivi, no momento me vejo ameaçada, estou sentindo algo que nunca senti antes, seu nome é Justin Drew Bieber e eu gosto de chamá-lo de cura gay, o motivo? Talvez seja as borboletas no meu estômago, ou o efeito que o seu beijo teve sobre mim, nunca achei que voltaria a ter dúvidas sobre minha sexualidade, confesso que esse garoto me deixa de pernas bambas, mas eu não posso botar tudo a perder, não agora que consegui tudo que eu queria, Claire e eu vamos nos casar mês que vem, foi tão difícil conseguir uma união perante a lei entre nós,e eu realmente não posso botar tudo a perder. O problema é que eu não paro de me indagar se valeria a pena lutar pelo meu talvez novo amor, ou se eu poderia ficar aqui, sem fazer nada, vivendo o meu "mar de rosas" ao lado da minha futura esposa Claire
                    - Emily McMillian

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