Magali é uma boa moça. Filha única de uma família católica, solteira, sem filhos, cresceu no Brasil e ganhou o mundo quando adulta. Seu vício? Viajar. Independente e desprendida, bancava sua própria vida com o fruto de seu empenho no trabalho e nos estudos.
Desta vez, ela estava em Manhattan, NYC. "A cidade que nunca dorme".
Aproveitando o final do outono, ela desembarca de um breve passeio noturno que mostrou as luzes de Natal da cidade em um ônibus aberto. O frio congelava os dedos e queimava os pulmões.Rumo ao seu hotel na 42°, Magali tentava ir o mais rápido que suas pernas conseguiam para aquecer o corpo com o movimento ligeiro. Seriam seus passos ecoando na rua deserta ou alguém caminhava alguns metros atrás?
Sempre atenta, abriu a bolsinha preta de franjas em busca da chave do quarto, mas os dedos gelados, apesar das luvas de lã, impediram a precisão do tato e a chave saltou da sua mão para a calçada.Pelo canto do olho, ao se abaixar, ela vê uma sombra, espécie de borrão, passar muito perto e dobrar a esquina. Um rastro de perfume, um cheiro diferente mas agradável ficou no ar. Pegando a chave o mais depressa que pode, Magali reiniciou seu trajeto. Minúsculos flocos de neve começavam a cair e a noite se tornaria mais fria...
- O sinal está vermelho, mas o hotel está próximo. Não há o que temer! - ela pensa.
Assim que põe o pé na rua, um hálito morno e úmido roça sua nuca. E o cheiro... Aquele cheiro intrigante...
- Oh! O que foi isso?!
Magali se assusta e tropeça no meio-fio. Antes que seu cérebro registrasse a queda, braços fortes a ergueram e daí tudo se passou em uma fração de segundo. Ela foi carregada no colo em uma velocidade impressionante através da noite, pela rua, um longo corredor, uma escada e finalmente uma porta. Zonza e aterrorizada, piscou várias vezes quando finalmente foi posta em uma enorme cama, com lençóis de cetim vermelho. O ambiente estava aquecido e na penumbra. Velas de vários tamanhos iluminavam o quarto. Pesadas cortinas de veludo brocado em vermelho e dourado decoravam a janela. Um tapete bordô macio cobria o chão. Uma travessa dourada, cheia de frutas exóticas, estava no aparador da lareira de mármore.- Por favor, não me machuque. Pode pegar o que quiser em minha bolsa. Me deixe ir!
Magali nem percebeu quando, bem atrás dela, um dedo traça uma carícia em seu pescoço e colhe uma lágrima do seu rosto.
- Quem é você?! Por que estou aqui?!
Ela se vira e a sensação de desmaio é iminente. Sentada na cama está a criatura mais aterrorizante e fascinante que ela jamais vira. Uma criatura, algo homem, algo lobo, a encara com pupilas dilatadas e íris cor de rubi. O rosto lembra um grande pastor negro, focinho alongado, uma boca de sorriso sedutor e dentes alvos. Pelos brilhantes e escuros recobrem o corpo da cabeça aos pés. O peito é largo, musculoso. As pernas são longas e torneadas. O perfume entorpecente os sentidos de Magali e como numa hipnose, ela aspira o odor a sua volta e se deixa beijar por aquele homem-lobo. A língua invade sua boca com firmeza, mas sem machucar. Ele mordisca e lambe os lábios, suga sua língua com forca. Um gemido escapa da garganta da moça e de olhos fechados, tonta e seduzida, Magali só consegue sussurrar: "Quem é você? O que é você?"O beijo se torna intenso, molhado. O toque do focinho da criatura faz a pele de Magali arrepiar. Ele desce pelo pescoço, a língua deixando um rastro de fogo tão quente quanto as chamas da lareira.
Sem deixar de beijá-la, lenta e sensualmente, ele tira o pesado sobretudo preto, seu suéter de lã e abre os botões de sua camisa de algodão. Patas ou mãos (ela não mais se importava) seguraram seus seios e o vale entre eles ficou molhado por um fio de saliva que ia até a boca do animal. Abaixando o bojo do sutiã, o seio esquerdo é exposto, revelando um mamilo rosado e duro. A língua do lobo tocou o bico de leve, fazendo a pele da aréola se enrugar. Ele prontamente sugou o seio pesado e inchado, prendendo o bico com o céu da boca e sugando com avidez. Magali estava dominada, excitada e com um tesão que jamais sentiu! Sua buceta estava molhada, o grelinho latejava, roçando na calcinha. Seminua, ela arqueou as costas se entregando à criatura enquanto ele mamava nos seus seios como um bebê, desabotoando o sutiã de renda.
Ele tirou suas botas, a calça, as meias e rasgou sua calcinha rapidamente. Se ajoelhou entre os pernas afastadas de sua presa e admirando a buceta aberta e úmida, totalmente depilada, acariciou o grelo latejante.