Quinze

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Hoje acordei era meio dia , como já era um pouco tarde fui logo almoçar. Como a minha mão não se encontrava em casa, mandei-lhe uma mensagem a avisar que ás 20:00 pm , ia sair.

Assim que terminei de almoçar fui para o meu quarto escolher uma roupa, e depois fui tomar banho. Não sabia mesmo como ia fazer passar as horas, comecei por ver televisão, mas estava a deixar-me ainda mais nervosa.

Então fui para o lado de traz da minha casa, com o Dexter, jogar à bola ao menos assim passava o meu tampo, sem pensar em nada, e não corria o risco de ficar ainda mais nervosa em frente do Cameron!

Decidi mandar-lhe mensagem, para ter a certeza do que tipo de filme ele queria ir ver ao cinema. Como ele não respondeu logo, fui para dentro de casa, ver se relaxava um pouco. O meu estômago, parecia que tinha um nó.

Não sei o que raio se passa, comigo, só sei que estou me a sentir bastante estranha. É como se estivesse doente, sei lá, uma sensação estranha.

Eu em cada cinco minutos olhava para o telemóvel, a ver se ele já tinha respondido. Ele estava a demorar muito tempo, e não é nada normal vindo dele.

Esperei mais um pouco, e decidi enviar-lhe outra mensagem, nesse preciso momento ele respondeu-me.

Stupidboy: Sei lá, isso está entregue a ti, não a mim ;).

Finalmente ele respondeu, já estava a pensar que ele não queria sair comigo. Também não me admirava que acontece-se eu sou muito mais nova que ele. Quando ele já tiver terminado os estudos, e estiver a começar a vida dele, estou eu a estudar ainda.

É um pouco estranho pensar nisto, quando ainda nem sequer o conheço muito bem, e provavelmente quando ele sair da faculdade, irá sair com uma gaja toda jeitosa ao lado dele.

Ao pensar nisto tudo , nem reparei como o tempo passou, já era 19:30 pm, a minha mãe entretanto chegou.

Dito isto ouço a campainha a tocar. O meu coração parece que me vai saltar do peito para fora. VOu buscar as minhas coisas, dou um beijo á minha mãe e por fim , abro a porta.

Fecho a porta , e entro dentro do carro. A viagem da minha casa até ao centro comercial, pareceu muito longa, nem trocámos palavras durante o caminho.

Assim que chegámos ao andar da comida e do cinema, o cameron perguntou-me o que eu queria comer. Ambos comemos cachorro, e bebemos coca-cola.

No final de comer-mos fomos , para ver o filme. Ia-mos ver a Ovelha Choné.

***

No intervalo do filme, o Cameron foi comprar pipocas, enquanto eu fiquei sozinha na sala.

Uma senhora já com idade, estava olhar para mim:

-Desculpa, querida, será que me poderias deixar passar ?.- pergunta-me ela.

-Sim , claro.

-Há, e tu e o jovem rapaz fazem um casal bonito!,- diz com um enorme sorriso de orelha a orelha.

-Hó, hum não, nos não somos namorados.

- É,eu também dizia isso,- diz soltando uma leve gargalhada.

Eu fiquei super embaraçada com aquela situação. Nós não somos namorados , e agora a senhora gosta de nos ver juntos, eu nem sequer comheço a senhora de lado nenhum mas enfim.

O Cameron voltou com dois copos de sumos, e um copo de pipocas médio.

O filme começou, de novo, e permanecemos a ver. Duante o filme, sempre que o Cameron, se ria com uma coisa estúpida do filme, a gargalhada dele era a mais alta. Acho que toda a gente ouvia.

Quando o filme terminou já era 00:00 pm. Pedi ao Cameron para me levar a casa e assim ele o fez.

Finalmente, quando cheguei a casa, o Cameron saiu do carro, para me levar à porta.

-Bem, eu até que gostei do filme,- digo-lhe, para não dizer logo adeus.

-É e a companhia também não foi má,- diz sorrindo.

Mordo o lábio, e olho para ele. Ele aproxima-se mais de mim, e deposita um leve beijo nos meus lábios.

-Hum, desculpa. Voltamos a falar amanhã.

-Hum, sim claro.

Viro as costas e entro em casa, olha para o meu lado e o meu pai ainda se encontrava na sala, provavelmente á minha espera.

-Bem, já está tarde , vai te deitar.

-Boa noite pai.

Este dá-me um sorriso. A minha mãe já deve de ter ido deitar-se , e eu fui fazer o mesmo. Estava realmente cansada. Vesti o pijama, e fui dormir.

In his arms!  || Cameron DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora