Ela podia ser Lua e nessas horas era calma e simples tinha cabelos escuro e olhos quase vermelhos que queriam demonstrar a raiva contínua que ela guardava, esse seu lado não era visto pela família. Odiava mostrar a cor natural do seus olhos como se pudesse através das lentes filtar o que via, tirar toda a maldade do mundo de sua vida.
Mas as veses ela era Lia tinha o cabelo loiro e olhos azuis e viva sorrindo como se o mundo fosse a plena felicidade como se nada a incomodasse e nada fosse ruim, nunca se sentia afetada, nada a deixava triste ou magoada.
Ainda sim, ninguém sabia quem ela era.
Ela podia ser a menina feliz, ou a estranha ninguém conhecia o seu verdadeiro eu.
Ninguém sabia como ela era realmente.Lua/Lia
Era uma vez
Jeito idiota de começar, mas mesmo assim...
Era uma vez May Castellan sonhava em ter uma filha fofa, princesinha... Depois de dois anos casada ela finalmente teve sua filha e enquanto a menina crescia May acreditava que ela iria virar a princesa da familia acreditava cada vez mais que a menina tinha vindo pra ser a felicidade da família.
Com quize anos a Pequena "Princesa" já tinha feita 5 tattos e seus pais nem imaginavam que ela já tinha sua identidade falsa, que os trabalhos feitos na casa das amigas era na verdade as tarde de injeções de anormalidades, de drogas, bebidas. Ela amava festa e usava roupas curtas mais no seu bairro era conhecida como a Herdeira da família Castellan usava vestidos rosas com enfeites popularmente conhecidos como de menininha, frufrus.
Na cidade ao lado que ela era a Lua, menina que gostava de rock, que amava preto, caveiras pircings e tattos. Amava ser a drogada que vivia em shows estranhos de bandas que ninguém conhecia, mais que ela adorava quando começava os screamos de cada música.
Ela era a bêbada baladeira, a drogada rock pauleira. Era feliz nessas horas mesmo sendo a estranha, e se você me disser que havia ao menos uma pessoa que conhecia esse lado dela eu irei rir pois ninguém a conhecia assim nem eu.
Esse lado dela era escondido e quando me contavam essas coisas eu ria não era Lia quem estava naquelas festas se drogando, Lia nunca faria algo assim.
Eu estava completamente errada.
May sempre achava que sua filha era perfeita, o que ela sempre sonhou.
Você deve estar se perguntando quem sou eu nessa história, irei contar mais tarde agora ainda n é o momento.
O nome de Lua/Lia era Larisse Helena la Rue di Angelo Castellan, um nome extremamente grande que nunca me fez entender o por que de ela se apresentar com Lua la Rue ou Lia di Angelo, ela nunca usava Larissa, Helena e nem o Castellan, o que eu sempre achei muito estranho...
1° Quando Nós nos Conhecemos
Eu a encontrei na frente da sua casa, na época ela tinha 15 anos e eu 19, a achei linda com o cabelo tão claro que chegava a ser Branco, os olhos tão azuis como duas piscinas, onde eu mergulhei quando ela me olhou pela primeira vez. Nunca vou me esquecer ela estava com um vestido vermelho rodado, que ia até o joelho, era um vestido tomara que caia maravilhoso. Ela tinha os lábios num tom de vermelho sangue naturalmente, mais tarde descobri que Lia não usava maquiaguem, o contorno dos seus olhos eram perfeitamente preto, cílios enormes e totalmente pretos sem ajuda de um rímel, bochechas naturalmente rosadas.
Naquele dia ela nem me disse oi, me encarou por alguns minutos e foi embora assim sem nada dizer e eu fique encantanda com seu jeito de andar, seus passos calmos sua coluna ereta ela estava andando como se estivesse em um passarela o que pensar de uma menina de vermelho que mais parecia um anjo.
Ela era digna de todos os olhares.
Eu a encontrei dinovo na Universidade, tinha acabado de me mudar e não conhecia ninguém, a não ser aquela menina de cabelo branco que reconheci de longe. Fui falar com ela.
-Oi, não conheço nada por aqui poderia me ajudar?
-Oi, sim... A meu nome é Lia di Angelo prazer em conhecer você... Como é o seu nome?
-Me chame como quiser ...
E assim nos conhecemos ela era doce e gentil, a minha faculdade era na escola de ensino médio dela, ela ainda era minha vizinha... Se passaram 4 meses e com o tempo criamos laços fortes de amizade, ela dormia na minha casa e eu na dela, revezavamos.
Foi no dia 15 de Fevereiro que tudo mudou, ela não era mais tão carinhosa comigo e eu não sei entendia o que havia acontecido, naquele dia exatamente as 20 da noite eu fui procurar por ela.
-Boa Noite Sra. Castellan a Lia está?
-A Larisse?
-Sim.
-Não, ela saiu a duas horas e não deu mais notícias.
- A Sra. não pensou em sair para procurar ela?
-Pensei mais meu marido não chegou ainda e eu não sei dirigir.
-Vou sair para procurar se eu encontrar te aviso, vou indo até mais Sra. Castellan!- Ok, agradeço e até mais!
Comecei a percorer as ruas da cidade e nada de Lia aparecer, parei em todas as ruas pra perguntar mais ninguém havia visto ela.
Cheguei na cidade vizinha e fiz o mesmo até que parando perto de uma casa de shows eu vi ela andando ao longe.
Nesse dia já fazia 6 meses que havíamos nos conhecido e nossa amizade estava declinando.
Corri até ela e puxei ela pelo braço na hora em que ela virou pra me olhar, eu vi Lua la Rue pela primeira vez o sorriso maníaco, o olhar vermelho sangue de raiva contínua, vi as tattos nos ombros expostos e meu mundo caiu a caveira na batata da perna me provava tudo, aquela não era a minha Lia era uma menina totalmente diferente, mesmo assim a levei pra minha casa, ela tomou banho colocou um vestido de sempre e Lia voltou.
Era estranho a ver assim dinovo.
-Débora, queria que soubesse que eu fiz tudo isso por que acho que me apaixonei por você, e mais do que ninguém você sabe que isso não pode acontecer e somente isso fez eu me afastar de você.
- Lia...
Foi tudo tão estranho que a beijei e logo depois a disse adeus, depois daquela noite nunca mais vi Lia e nem Lua, depois daquela noite mudei minha vida para outro rumo longe da confusão que era a vida de Larrise Helena.
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Contos: Meninas diferentes
Short StoryGente minha inspiração não é pra grandes livros e sim pequenas histórias. Vou falar sobre histórias aleatórias, tentarei postar toda semana ao menos um conto sobre uma pessoa diferente. Sendo assim cada capítulo é uma história diferente, de uma par...