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-Muito bem alunos, podem abrir o livro na página 245.
Ouvesse o folhear de 20 livros ao mesmo tempo com um som que vibrava no ar, imperceptível a qualquer um que não estivesse atento ou uma boa percepção. Senti o meu bolso vibrar e peguei no telemóvel, sendo que a vibração era continua supus que era uma chamada, não deveria atender durante a aula, mas verificar quem era não fazia mal a ninguém. Foi o que fiz.
Mãe. Que estranho, ela sabe que estou em aulas e também não telefonaria se não fosse importante, peloenos foi o que ela disse quando partiu de viagem com toda a família. Atendi.
-Estou- num sussurro e da maneira mais disfarçada possível para não ser apanhado pelo professor- Mãe?.
Eu só conseguia ouvir intermitências e... Explosões?!. Gritos, e senhoras a dizer para não entrarem em pânico e calmante agarrarem os salvavidas e máscaras de oxigénio que estavam respetivamente distribuídos pelos lugares.
-... Am..o.or.
-Mãe?!.
-Pascal, desligue já isso e entregue-mo para depois o levar para a direção, está a ouvir?.
-MÃE?!.
-Pascal, amo-te, és e sempre serás o meu filho, querido toda a gente gosta muito de ti... mãe posso falar... Filho- entre soluços e uma barulheira infernal comecei a gravar a chamada, a minha intuição dizia que aquilo não era bom e não ia acabar bem, eu consegui a perceber pouco do que se estava a passar, era uma sensação de absorção total, o professor continuava a falar, eu já estava de pé, conseguia ou ir as coisas do telemóvel como se eu estivesse presente, ao meu redor já nada existia.
-Mãe o que é que se passa?!- eu já não estava a aguentar, era uma pressão indescritível, as lágrimas corriam dos meus olhos, e uma p pontada na minha mão esquerda tornava-se mais intensa, com maus calor e, líquido?- mãe tu sabes... Que eu também te amo, a ti e a todos. Isso é indid... indiscutível, mas poderias. Explicar o que é que se está a passar.
Um silêncio repentino toma conta da chamada, derrepente, e cortando com a minha ideia de que está tinha caído, ouvesse uma explosão, e, no final um som contínuo, agudo, não de que a chamada caiu, mas um som aye a mesmo tempo representava várias coisas, a estática da explosão, o corte na chamada, e um sentimento, o sentimento do inacabado, o sentimento de se saber que se poderia ter dito mais, ter feito mais enquanto se podia, enquanto se estava junto, o sentimento da solidão, e incerteza, do que se passará daí para frente sabendo o que se passa atualmente, o sentimento de que acabou, e algo acabou de começar.

Alguns segundos se passaram sem um único som na sala sem ser as repentinas fungadelas minhas. Pouco a pouco vou voltando a mim, e como que em câmara lenta, ou mesmo parada obsevo, o professor com o braço extendido amim, os meus colegas todos calados, os mais próximos a mim em pé prontos a amparar-me, e eu a notar que a pontada na minha mão esquerda continua. Abro a mão e algo cai dela, uma régua, a régua de metal que estava a segurar antes de receber a chamada e com a qual ia trabalhar, lentamente a minha ferida abresse mais e começa a sangrar, a régua continua a cair, a mão que segurava o telemóvel sai calmamente da orelha e deixa cair o telemóvel, entretanto a régua está quase a tocar o chão e eu começo a pensar, ou melhor a bloquear os pensamentos e a aperceber-me que não estava a respirar, a régua tocou no chão, bate uma vez e ouvesse o som do metal, bate a segunda vez e ouvesse o som do metal, e bate a ter eira vez e fica no chão a bater rápida e repetidamente, até parar.

-NÃÃÃÃOOOOOOOO. PORQUEEEEE?!. PORQUEEEE?. POR.que.e.e.
As forças vão vem, e ninguém se me menhe, as forças vem com uma subita raiva e com a mão direita dou dos murros mais fortes que alguma vez dei, dou outro, e outro, mais depressa, mais depressa, e fico lento, os dois últimos murros lentos e com uma força inigualável de tal modo que partiram a mesa desfazendo-a.
Ao meu redor colegas vem ter comigo e agarrarm-me por não o dos brazos e eu perco as forças das pernas, e caio e caio e parece que nunca mais chego ao chão, ao meu redor vozes perguntam-me o que é que se passa, e ousso o professor dar ordens.
-Muito bem, vocês os dois levem-no a enfermaria para estancar o sangue das duas mãos e ajudar a acalma-lo, alguém aqui é próximo dele como familiar ou amigo chegado?
-Eu sou amiga dele.
- vais também. Tu vai chamar uma empregada para vir limpar isto e buscar outra mesa, e faz o favor de na direção pedirem para chamar o encarregado de educação.
Aquilo foi o ponto culminal.

-QUAL ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO QUAL QUE, ESTÃO MORTOS, ESTÃO TODOS MORTOS, NÃO VAI CONSEGUIR CHAMAR NUTREM PORQUE ESTÃO MORTOS, MORTOS, SABE O QUE É?, EU. ESTOU. SOZINHO.
-Pascal...

Acordei na minha cama a chorar, e alegre por perceber que tinha sido um sonho, até ao momento em que começam a acontecer coisas estranhas.
Ouso baeulhos, de pessoas a caminhar, mas não ligo pois podem ser de outro apartamento, então viro-me na cama e a luz do teto do meu quarto acendesse rapidamente com um barulho estranho.
E ouso mais barulhos de pessoas a caminhar como se fosse no meu apartamento e ouso a minha a dizer coisas incompreensíveis por causa dos sonhos, o meu cérebro começa a imaginar coisas, sendo uma das possibilidades serem assassinos que entraram em casa para nos matar a todos, tendo começado com a minha irmã, depois os meus país, e por último eu, pois tenho sempre a porta fechada e está pode fazer barulho ao abrir e alertar todos.
Fico em alerta, e os barulhos começam a intensificar-se, e tento chamar alguém, não consigo estou sem voz, tento mexer-me mas as pernas não obedecem e não as sinto, agarro no telemóvel e sem saber o que fazer mando uma mensagem a uma amiga.

E acordo, abro os olhos e olho ao redor, nada, foi um sonho dentro do sonho, começo a virar-me e sombras começam a formar-se no meu quarto originando seres, o telemóvel toca a alertar que recebi uma mensagem e acordo:
"Estas acordado e Acabas-te de me acordar também porque?. O que é que se passa?".

O meu coração começa a bater muito depressa não sei se estou acordado ou a sonhar, então bato-me a mim mesmo a ver o que acontece, as minhas pernas continuam não responder, a minha voz a mesma coisa e eu mão sinto dor. Estou ainda a sonhar, com todas as minhas forças obrigo-me a acordar.

Finalmente acordo, as minhas pernas não se mexem mas aos poucos voltam, a minha voz está fraca mas está, nenhuma mensagem no telemóvel, tido normal dentro do possível, e eu com um trauma para não conseguir dormir nessa noite, pego no telemóvel e ponho-me a escrever para me a acalmar.
Não sei se alguma das coisas que se passaram foram reiais no sentido de que se passaram mesmo, ou foi só obra do sonho dos sonhos, ou melhor dizendo, os pesadelos dentro do Pesadelo.

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⏰ Última atualização: Sep 09, 2015 ⏰

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