Spencer Reid

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Eu podia sentir meu coração bater dentro do peito. Não era uma sensação ruim, mas com certeza estranha. Meus pra doíam pela terceira vez na noite e as luzes da boate iluminavam meu rosto, deixando-o azul, depois verde, vermelho, amarelo e ai tudo de novo.
Cambaleei até a minha mesa onde minhas amigas estavam e pedi uma bebida. Nenhuma delas notou que eu havia sentado pelo simples fato de que todas estavam engolindo caras diferentes.
Revirei os olhos bem a tempo de ver um cara chegar e se sentar do meu lado. Eu sabia o que ele queria, então me aproximei sentando ao seu lado e passando a minha coxa em cima da dele, provocando. Ele pôs uma mão na minha cintura e me aproximou, colando nosso lábios.
Odeio esse emprego. Pensei.
Mas também amo. Pensei de novo, mas dessa vez impulsionando meu corpo para cima do dele e colando minha boca em seu ouvido.
- Você é tão sexy. Me mostra o garanhão dentro de você.
Sussurrei.
-Quanto? - Perguntou.
-300 a hora. - Disse mordendo sua orelha devagar.
O cara assentiu e eu levantei segurando sua mão e nos levando para dentro.
Passamos por um corredor cheio de portas, fechadas ou não. Podíamos ouvir os gemidos vindo de todos os lados. Entramos no quarto e eu fechei a porta. Me virei e encarei o cara que ainda estava de pé me esperando. Deitei na cama e chamei-o para deitar comigo, ele seguiu minhas ordens de deitando e depois me olhando. Sentei em cima de seu membro e o senti ereto contra a minha intimidade.
- Então... -Falei provocativa. - Me diga garanhão, você tem alguma fantasia que queira encenar?
Ele me olhou.
- Eu pensei que já estávamos. - Spencer sussurrou sem entender.
Comecei a rir e joguei meu corpo pra trás.
- Você é um estraga fantasias Dr Reid. - Disse puxando sua gravata e roubando um beijo.
- Desculpa. - ele disse sem graça.
Então todo o meu cenário inventado se foi. A música, as luzes e os gemidos. Tudo dando lugar as paredes bege do meu quarto.
- É só usar sua imaginação Spencer. Nada muito difícil. - Disse lhe dado outro beijo e amarrando suas mãos ao redor da minha cintura. - Mas você é meu Doutor, então ta perdoado.
Nos beijamos mais uma vez e ouvimos o celular do Spencer tocar, ele atendeu e quando desligou, me encarou.
- Se vista Doutora Reid, temos um caso.

Spencer ReidOnde histórias criam vida. Descubra agora