Prólogo

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Bom meus amores o livro voltou. Como eu deixei no comunicado para quem não leu o primeiro livro pode ficar um tanto perdido a princípio, mas com o desenrolar da estória entenderão tudo. 

Então é isso. 

Boa leitura!

**********

Preferia a minha vida como era antes, eu era simplesmente Abbygail ou Abby para alguns, a menina que levava sempre um sorriso no rosto apesar dos contratempos da vida e não a neta do senhor Francesco a nova herdeira do império Pellegrini. Descobrir da maneira mais cruel quem era a minha verdadeira avó e aquilo me machucou profundamente. Como conseguimos nos enganar com as pessoas? Fui enganada durante toda a minha vida, não só pela minha avó, mas também por aquele que um dia entreguei meu coração. Enrico Bartole, esse era o nome da pessoa que assombrava os meus pesadelos, ficar perto dele era uma tortura, por isso eu tinha decidido partir, mas como estava tudo muito recente a morte de minha avó e as ––coisas que acabei descobrindo sozinha eu decidi ficar, mas não por muito tempo.

Passaram-se alguns meses e apesar de ninguém tocar no nome de minha avó eu me sentia mal por ser neta dela e por pensar que não era digna daquela família. Tranquei a minha faculdade com muita pena e resolvi viajar. Meu pai o Fernando ele era sempre atencioso comigo, nunca me deixando sozinha ou até mesmo meu avô, acho que eles faziam isso para compensar todo o tempo longe da sua filha e neta. A Mel logo se casou com o Chris e teve os trigêmeos que foi uma alegria para todos naquela família. Como a Mel era cunhada do Enrico eu estava quase sempre o vendo e aquilo não fazia bem para mim, tentava me afastar mais cada vez eu o via com mais frequência.

Meu avô fez um jantar para comemorar a fusão das empresas Bartole e Pellegrini e foi aí que a minha vida ficou mais confusa do que já estava. O Enrico chegou e logo em seguida o Thomas também. Olhei para a Melissa que piscou para mim e veio em minha direção.

— Não fique zangada comigo, mas chamei o Thom para jantar conosco. — Disse e eu ri, quando fui responde—la o Thomas chegou e nos cumprimentou.

— Boa noite, senhora. — Pegou a mão da Mel e beijou e logo depois olhou para mim. — Boa noite, senhorita. — Estendi a minha mão, ele a pegou e levou aos lábios e beijou, segurando a minha mão ele olhou nos meus olhos e falou: — Você é a moça mais bela de todo o jantar. — Disse e beijou a minha bochecha. Olhei para ele envergonhada.

— Boa noite, Thom. — Falei e ele sorriu.

— Boa noite, Thomas, vou ver os trigêmeos. — A Mel saiu e eu fiquei olhando para o Thomas que não desviava seus olhos dos meus. Como eu queria poder amar aquele homem que estava na minha frente, mas uma pessoa estragou e quebrou meu coração. Não sabia se alguém um dia poderia juntá—los novamente.

— Olá Abby. — Ouvi a voz do homem que um dia eu amei.

— Olá Enrico. — Desviei meus olhos do de Thomas e olhei para o Enrico que estava com a cara nada boa. — E para você eu sou senhorita Abbygail. — Sorri de forma irônica e sai de perto dos dois. Fui para os jardins do fundo e me sentei na cadeira de balanço que meu avô havia colocado ali, para as tardes de domingos que tínhamos em família. Olhei para o céu e ele estava lindo, todo estrelado e uma lágrima escorreu dos meus olhos.

— Posso me sentar aqui com você? — Ouvi a voz do Thomas ao meu lado, sequei a minha lágrima e sorri para ele.

— Fique à vontade. — Ele se sentou ao meu lado e depois ficou de lado me encarando.

Desafiando o DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora